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Implantação de Gerenciamento da Rotina Diária

Por:   •  10/11/2017  •  10.001 Palavras (41 Páginas)  •  435 Visualizações

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(Figura 2).

Figura 1. Anglo American Nióbio Brasil

FONTE: BRASIL MINERAL, 2015.

Figura 2. Projeto Boa Vista Rocha Fresca (BVFR)

FONTE: ANGLO AMERICAN, 2016.

O presente relatório descreve as principais atividades realizadas no estágio, no período de 01/06/2014 a 12/03/2016, sendo que o encerramento está previsto para o dia 01/06/2016. Durante este período foi possível conhecer todo o processo de produção da liga ferronióbio dentro da empresa, o qual se inicia com a extração do minério detentor do elemento nióbio (pirocloro) em uma mina a céu aberto, passa pelas etapas de britagem, concentração, lixiviação, metalurgia, britagem de liga, e finaliza-se com a expedição do produto final (Figura 3).

Figura 3. Amostra de liga ferronióbio produzida no negócio Nióbio do Grupo Anglo American

FONTE: FERREIRA, 2014.

O estágio curricular obrigatório e não obrigatório dentro de uma empresa global desempenha um papel importante no desenvolvimento de um acadêmico de Engenharia de Minas, uma vez que proporciona a aplicação dos conceitos teóricos na rotina de atividades da organização.

O estágio foi realizado nas áreas de Business Improvement (BI), ou Melhoria do Negócio, e Desenvolvimento de Processos. Estes são setores corporativos globais da Anglo American, sendo:

• BI, a área responsável por elaborar, planejar, implantar, monitorar e auditar programas de gestão (Gerenciamento pelas diretrizes, Gerenciamento da Rotina, Lean Six Sigma, Kaizen e Times de Melhoria) para a diretoria de operações, garantindo a aderência às melhores práticas de gestão do mercado, visando maior estabilidade operacional e alcance/superação das metas estratégicas. Também é responsável por mapear, suportar e monitorar o andamento das iniciativas de melhoria de desempenho do negócio, garantindo o atendimento aos padrões estabelecidos em toda a unidade; e

• Desenvolvimento de Processos, a área responsável por: desenvolver e implantar melhorias nas etapas unitárias de beneficiamento, identificar e buscar solucionar gargalos operacionais e problemas críticos e desenvolver novas rotas.

2. Objetivos

2.1. Objetivo Geral

Este relatório tem como objetivo relatar as principais atividades desempenhadas durante o estágio.

2.1. Objetivo Específico

O objetivo específico deste relatório é descrever como foi realizada a atividade de implantação da metodologia de Gerenciamento da Rotina Diária (GRD) na planta Tailings, a usina de beneficiamento de pirocloro que recupera o nióbio contido no rejeito das plantas de concentração de fosfatos.

3. Revisão Bibliográfica

3.1. Gerenciamento da Rotina Diária (GRD)

Abordagem sistêmica dos processos, onde se definem os principais indicadores de cada etapa do processo como uma saída Y e suas variáveis como X, tendo-se aí uma relação de dependência, onde Y= f(X).

O ponto fundamental do modelo é justamente entender se existe relação de dependência entre as variáveis de entrada/controle (X’s) e as de saída/monitoramento (Y’s) e como as variações de X influenciam nas variações de Y.

O modelo de Gerenciamento da Rotina Diária baseia-se fortemente no entendimento do processo em detalhes (causas e efeitos), via uso do conhecimento técnico e de negócios da equipe do projeto e de análises estatísticas de dados dos processos envolvidos, estando muito alinhado com a aplicação das ferramentas da metodologia Lean Six Sigma.

Figura 4. Modelo geral de um processo ou sistema

FONTE: ANGLO AMERICAN, 2015.

De forma simplificada, o GRD é uma metodologia de qualidade que direciona os profissionais para aquilo que deve ser feito para obter, manter e melhorar cada vez mais os resultados, através da utilização do pensamento crítico-estatístico (Figura 5).

Figura 5. Previsão dos resultados esperados de uma implantação de GRD

FONTE: ANGLO AMERICAN, 2015.

3.2. Meta

Meta é a descrição daquilo que se pretende alcançar em termos quantitativos e com um prazo determinado.

3.3. “Y”

É o indicador utilizado para se avaliar a performance e medir a saída (resultado esperado) de um processo. Ex.: Produção.

3.4. “X”

Parâmetros necessários para que o processo seja executado. São também conhecidos como entradas, variáveis ou fontes de variação do processo. Ex.: Dosagem de reagente. É importante conhecer a diferença de variável (X) e causas. Causas são variáveis com problemas. Exemplo: temperatura é uma variável, temperatura alta é uma causa.

3.5. Y = f(x)

Notação utilizada para demonstrar a relação de Causa – Efeito entre Y (saída do processo - efeito) e X (entrada do processo - causa). Quais as entradas (X´s) que influenciam nas saídas (Y’s).

3.6. Causas Comuns e Especiais

As causas comuns são aquelas que são naturais do processo, e provocam uma variação esperada ou previsível. Para processos sob a atuação de causas comuns, é possível prever os limites dentro dos quais variará o resultado.

As causas especiais não são naturais do processo, e provocam uma variação peculiar ou fora do esperado. Para processos sob a atuação de causas especiais, não

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