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Resumo do livro Etia e Vergonha na cara

Por:   •  9/10/2018  •  2.605 Palavras (11 Páginas)  •  253 Visualizações

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Kadafi no controle da circulação de petróleo em relação as outras tribos da Líbia no acesso da Europa ou executá-lo mais tarde? Qual caminho se justifica? Qual fim é o escorreito?

Ao final do terceiro capítulo, Clovis cita uma aula de Aristóteles em seu liceu onde uma história é contada, a história de um comandante que faz o transporte de cargas e em uma de suas viagens se depara com uma enorme tempestade e percebe que para passar ileso terá que jogar ao mar a sua carga. Esta história serve para ilustrar que só é possível saber o caminho correto no ato, na tentação, durante a tempestade

No quarto capitulo, Ética como instrução, é trabalhada a ideia de instruir a Ética na rotina dos Brasileiros, seja pelos pais, seja pela escola, e a descrença do povo em relação a forma correta de agir, pois a realidade é diferente da Ética teórica, que é bonita apenas no plano abstrato de acordo com o entendimento popular, ou seja, como a formação das pessoas se dá dentro de uma sociedade e cultura, e que esta se dá através daquilo que se tem como espelhamento de conduta. Crianças e jovens, em grande medida, se formam eticamente a partir daquilo que observam como conduta prática correta do pai e da mãe. Partindo deste pressuposto, entra em voga a dificuldade de se admitir que o cinismo possa existir no seio da família, onde se é feita uma comparação entre o ambiente familiar e o corporativo (empresa), ou seja, confrontando ambas.

De modo que se coloca a empresa como um local em que as coisas são mais claras e que a pessoa deve se adequar à mesma. E, no caso da família, é ao contrário. Pois o sentimento de proteção ética que a permeia, terá sempre lugar. Abrindo então, margem para que ela se adeque as pessoas.

Diante de tais explanações, conclui-se que Ética é prática, e está presente diuturnamente em nossas vidas. Em cada momento que vivemos nos aparece a chance de sermos Éticos ou não.


No quinto capitulo, Não há vida sem escolha, e não há escolha sem valor, é trabalhada a ideia de escolha e o valor desta ação. Clovis cita Jean-Paul Sartre de forma fenomenal, onde diz que somos condenados a ser livres, pois a liberdade nos permite escolher viver do jeito que melhor achamos e depois dessas escolhas há as consequências do que escolhemos. Além disso, vivemos as tristezas das escolhas que fazemos, mas nunca das escolhas que não fizemos. Além disso explica a questão do que é incapaz e capaz, citando a legislação como exemplo, onde esta diz que incapaz é aquele sujeito que não tem condições de escolher, decidir e julgar. Ou seja, as crianças e no caso dos adultos, alguém que sofra de alguma doença psicossomática, como por exemplo o Alzheimer.

Um exemplo ajuda a compreender melhor o tema supracitado: Imagine o seguinte cenário, você decide fazer o curso de Direito na Faculdade X, o simples fato de escolher o curso de Direito já eliminou por completo como seria a tua vida no curso de Relações Internacionais ou Economia, mais adiante, você escolheu a Faculdade X, se tivesse optado pela Universidade Y, tua vida já seria diferente, pois você estará diante de um novo cenário e ambiente de convivências, ainda mais, caso opte pela turma diurna em detrimento da turma noturna ou vice-versa, a tua vida já será diferente, pois o contato inicial será com um grupo ou outro, um meio social ou outro, o ser humano escolhe diariamente, até mesmo omitir-se é uma escolha e cabe a nós decidirmos e descobrir qual o valor dessa escolha. Cabe a você em vosso âmago decidir, viver é escolher, não há como fugir disso e isso nos separa dos outros animais,

No sexto capítulo, Corrupção: consequência do sistema? é retomada a ideia do relativismo moral feito em nossa sociedade, além de uma mania de jogar a culpa no "sistema". Em todo momento o problema não é das pessoas inseridas em um determinado meio social, mas sim de algo acima e além de nós, o qual, não possuímos controle. Também é comentado o fato de que a corrupção é uma das formas mais agressivas de comportamento, pois esta no campo público e no campo privado, sendo portanto, algo da esfera da vida, ou seja, remetendo-se ao capítulo anterior, se fulcra em dizer que toda e qualquer pessoa capaz de discernir o que é certo ou errado, pode em qualquer circunstância da vida, diante de qualquer situação, escolher fazer o quer acha correto ou não. Além disso, é comentado como os principais livros vendidos são os de auto ajuda ou de tema semelhante, os quais, buscam remover a responsabilidade de escolha do ser humano e que basta seguir uma lista de 10 passos prontos e tudo será resolvido, seja econômica, financeira, intelectualmente ou sexualmente na vida da pessoa, algo que não se consubstancia verdadeiro, na verdade.

Durante o capitulo é mencionado o Cinismo na filosofia aplicado a corrupção e a realidade brasileira.

No sétimo capitulo, Uma questão de escolha, é retomada a ideia da liberdade que possuímos em nossas ações, mas além disso, acrescenta-se a ideia da classe social interferir nessa questão. Há uma ideia que o pobre é naturalmente corrupto e o rico naturalmente honesto. É evidente que tal assertiva não se configura verdadeira, o que importa para criar um ser humano correto é um seio familiar sadio onde faça sentido para a criança ser honesto. Cortella menciona um exemplo prático sobre isso, ele menciona um país com uma democracia mais avançada que a nossa, a Suécia. Ele diz que há um maior respeito ao outro e utiliza-se do ambiente do metrô para exemplificar que, caso alguém passe mal, os Suecos não vão ao socorro desta pessoa, mas sim, chamam alguma autoridade competente para tomar as medidas cabíveis, é uma sociedade de ordem de acordo com a terceira vertente weberiana. Além dessa curiosidade, há outra em relação ao pagamento. Em Estocolmo, você pode se valer de um bilhete de ónibus com validade de 30 dias com uso ilimitado, não há catracas, apenas um validador deste cartão e caso a pessoa deseje, ela pode embarcar sem ter pago a passagem, bem como, poderá ter o cartão expirado. Todavia, os Suecos não são loucos e duas vezes por dia, há uma blitz em alguma estação e solicita-se o cartão, caso não tenha um, a pessoa, caso Sueca, será cobrada uma multa de dez mil coroas Suecas, e caso seja estrangeira, será deportada. Há outra curiosidade muito interessante, quando estacionam, o fazem de fora para dentro, aqueles que chegam primeiro, estacionam mais longe para permitir que aqueles que cheguem atrasados encontrem facilmente um lugar mais próximo para estacionar, este é um comportamento padrão em fábricas, universidades, etc. No Brasil, é o completo inverso,

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