RESUMO DO LIVRO - A META: um processo de melhoria contínua

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Alex observou também durante a caminhada Herbie (gargalo), o garoto mais lento, que mesmo quando estava andando em seu passo ótimo estava andando mais devagar que qualquer pessoa que estava atrás dele. No momento em que Alex se viu limitado por Herbie analisou a situação como sendo dependente de Herbie, o que influencia na taxa de ganho, visto que a velocidade de Alex é determinada pela velocidade de Herbie que é menor que a velocidade potencial de Alex. Assim que Alex passa Herbie para liderar a fila percebe melhorias quanto ao tamanho do inventário (fila) e quando divide a carga que Herbie estava carregando com os demais garotos Herbie consegue andar mais rápido, seguindo a analogia de Alex, o inventário diminuiu e o ganho aumentou.

De volta à fábrica Alex novamente teve problemas com o atraso de pedidos e com o que aprendeu na caminhada pode explicar a sua equipe que o desvio máximo de uma operação anterior se torna o ponto de partida para a operação subsequente.

Alex entendeu que não devem examinar cada área e tentar melhorá-la, mas sim otimizar o sistema como um todo. Alguns recursos têm de ter mais capacidade que outros. Os recursos no final da linha deveriam ter mais capacidade que os do começo. Assim Jonah, abrangeu mais dois conceitos a conversa. Os recursos gargalo e não gargalo. Gargalo segundo Jonah é qualquer recurso cuja capacidade é igual ou menor que a demanda imposta a ele,isso faz com que parte do que esta sendo produzido se torne inventário, o que representa custos para a indústria. Além disso, o fator mais agravante do gargalo é que ele determina a capacidade total da indústria. Os recursos não gargalos são todos os demais, os quais também devem ser controlados, uma vez que capacidade maior que demanda é custo para a indústria. Diante desses conceitos Jonah passa uma regra a Alex, balancear o fluxo, não a capacidade, para que o fluxo feito através do gargalo seja um pouco menor que a demanda. Assim, onde eles, gargalos, existirem é necessário usá-los para controlar o fluxo do sistema até o mercado.

Na fábrica de Alex há dois gargalos: a máquina NCX-10 que é um dos equipamentos mais eficientes da fábrica, porém é a única do tipo, com capacidade de processar apenas 6 peças por hora. Ela substituiu 10 máquinas antigas, que eram capazesde processar de modo individual 140 peças por hora e 8 peças por hora de forma conjunta, porém cada uma dessas máquinas demandava um operador fixo, já a NCX-10 apenas dois para a preparação. Assim a empresa acha que está produzindo com menor custo por peça. O tratamento térmico necessário para algumas peças, as quais podem ficar de 6 até 16 horas no forno, é estabelecido como sendo o segundo gargalo do processo de produção.

Jonah explicou a Alex e sua equipe que para aumentar a capacidade da fábrica era preciso somente aumentar a capacidade dos gargalos. Algumas medidas adotadas por Alex para melhorar capacidade dos gargalos foram: horário de almoço intercalado entre os operários dos gargalos; colocar o controle de qualidade a frente dos gargalos, para que eles trabalhem apenas em peças boas; lista de prioridades, através do sistema de etiquetas. A combinação desses procedimentos permitiu-os a expedir pedidos mais críticos e mais que o normal, porém ainda não era o suficiente. Outras medidas precisaram ser adotadas como: usar um conjunto das maquinas antigas, as quais a NCX-10 substituiu; terceirizar peças excedentes para tratamento térmico, e um estudo detalhado das peças mostrou que três tipos de peças passam pelo tratamento térmico, mas não o necessitam, assim é possível reduzirem 20% da carga dos fornos.

A partir da adoção de mais essas medidas os resultados obtidos foram além da expedição de pedidos, o inventário diminuiu 12%. Porém outros problemas começaram a aparecer, como por exemplos “novos gargalos”. A partir desse ponto Jonah explicou a equipe de Alex algumas relações básicas entre gargalos e não gargalos. Partiu da regra que uma fábrica na qual todos trabalham o tempo todo é uma fábrica muito ineficiente. Outra regra que Jonah passou é que o nível de utilização de um recurso não gargalo não é determinado pelo seu próprio potencial, mas por uma restrição do sistema, por exemplo, um gargalo. Jonah impôs ainda mais uma regra, segundo ele ativar e utilizar não são sinônimos, o que significa que a utilização corresponde ao uso de um recurso não-restrição de acordo com a capacidade do recurso restrição, enquanto a ativação corresponde ao uso de um recurso não restrição em volume superior à requerida pelo recurso restrição.

Essas medidas trouxeram mais resultados positivos para a empesa, o inventário diminuindo consideravelmente rápido, o fluxo através da fábrica é muito mais fácil que antes, as eficiências voltaram a aumentar e o ganho também teve aumento e o melhor resultado conseguido foi o término dos pedidos atrasados.

Porém isso ainda não era o suficiente, a diretoria da fábrica queria mais, então Jonah passou a Alex a tarefa de cortar pela metade o tamanho dos lotes. Isso trás benefícios como redução no tempo de processamento de um lote, tempos de fila e espera reduzirão e como consequência o tempo total de permanência de uma peça na fábrica irá diminuir, ou seja, o lead time se condensa e a velocidade do fluxo de peças aumenta.

Por fim, mas não menos importante o livro A Meta, através de seus personagens trouxe uma grande contribuição à administração da produção, a Teoria Das Restrições, um processo de otimização contínua que contém 5 etapas:

1. IDENTIFICAR a(s) restrição (ões) do sistema.

2. Decidir como EXPLORAR a(s) restrição (ões) do sistema.

3. SUBORDINAR tudo o mais à decisão anterior.

4. ELEVAR a(s) restrição (ões) do sistema.

5. CUIDADO!!! Se em um passo anterior uma restrição tiver sido quebrada, volte ao passo 1, mas não deixe que a INÉRCIA cause uma restrição no sistema.

Essa teoria permite o enfoque dos esforços nos poucos pontos