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RESENHA CRÍTICA DO LIVRO DINHEIRO: OS SEGREDOS DE QUEM TEM.

Por:   •  15/11/2018  •  2.238 Palavras (9 Páginas)  •  291 Visualizações

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Cerbasi destaca que consequentemente haverá também a desculpa da falta de habilidades com números, isso para o autor não é desculpa, já que muitos milionários não são alfabetizados, se perdeu dinheiro é porque cometeu erros, mas plantando boas informações na cabeça, poderá colher decisões acertadas. O medo da perda também é prejudicial para quem deseja enriquecer, pois há uma teoria de finanças que explica que maiores rentabilidades tendem a vir acompanhadas de maior risco, e o autor afirma ao dizer que um bom investidor não consegue acertar sempre, por isso o leitor deverá iniciar estudando alternativas melhores de investimentos que assim irá progredir aos poucos, podendo de primeira mão poupar mais, administrando os recursos e entender que a riqueza não é de quanto se ganha, mas de quanto se gasta.

O individuo deverá priorizar o que for mais importante para si mesmo, começando pelo seu tempo, aproveitar as oportunidades e entender que elas se passando não voltaram mais, por isso quanto mais tempo dedicar aos investimentos, mais eficientes serão suas escolhas, principalmente quando uma das escolhas são os juros compostos, esse método fará um reinvestimento do que foi aplicado, rendendo juros sobre o investimento inicial e sobre as subsequentes. Assim é interessante procurar saber quais são as alternativas de investimentos mais interessantes, e começar com o mais seguro como, planos de previdência, caderneta de poupança e outros, e seguir por duas linhas de pensamento que o autor expõe pensar como banqueiro e não pagar a mais por o que não traz rendimento e eliminar os juros que custem mais que seus recursos. Cortar os desperdícios, futilidades e os arredondamentos, começar a guardar dinheiro e traçar metas, identificar as limitações financeiras e guardar os trocados, é o caminho a ser percorrido.

O capitulo quatro Cerbasi traz a formula da abundância financeira e diz que para enriquecer é preciso desenvolver visão de longo prazo e disciplina, e seguir pelo caminho seguro, pois mesmo a jornada sendo longa, os riscos serão baixíssimos e o futuro estará definido a longo prazo. O autor indica que o sujeito deve começar a gastar menos e aderir tais gastos para seu padrão de vida, e agregar para sua vida bem-estar e sentimento de realização pessoal. Assim sendo é necessário colocar todos os gastos mensais em uma planilha no computador ou em uma folha de papel e ver quanto sobra no final do mês, e procurar seguir pela teoria dos baldes que o autor indica.

Cerbasi recomenda que o balde do bem-estar deva ser preenchido com gastos realmente importantes como aluguel, planos de saúde, alimentação etc., e principalmente com diversão, pois para se chegar ao objetivo, não significa passar por privações, por isso é necessário gastar menos do que se ganha e investir a diferença, evitando desperdícios. Dessa maneira o balde do investimento poderá ser cheio com eficiência e sem precisar ser esvaziado rapidamente, pois o primeiro balde dará conta de todas as necessidades e o sujeito poderá conquistar a independência financeira, e para isso é fundamental reinvestir os retornos para obter retornos compostos até atingir uma massa crítica de capital investida que crie a renda anual desejada para a vida do investidor e assim possa suprir todas as necessidades, desta maneira o terceiro balde poderá ser cheio, o balde do luxo, onde o individuo será capaz de colher o que plantou, desfrutando com tranquilidade e apreciando os frutos, como um carro novo, roupas de grifes ou joias de forma que não irá prejudicar nenhum dos outros dois baldes.

No capitulo cinco o escritor requisita que o leitor ponha seu plano em prática e de inicio Cerbasi dá um exemplo da poupança para um filho e assegura que não é complicado e mesmo que não tenha intimidade com a matemática desanimar não é o correto a fazer, e sim buscar ajuda para entender e estudar os investimentos e saber onde pode estar investido, saber o que é e quais os riscos. Porém não deve esquecer a inflação, pois mês após mês os preços são alterados e ela funciona como juros negativos, por essa razão as oportunidades devem ser analisadas com mais atenção pelo investidor, e entender que o investimento não é somente aplicar na poupança, mas comprar barato e vender caro.

O capitulo seis o autor explica que é complicado da inicio ao plano da independência financeira e solicita que o sujeito tenha cuidado com os pontos fracos, e uma vez posto em prática ele evoluirá naturalmente. O cuidado em assumir compromissos é imprescindível também, pois são os pequenos gastos que fogem do controle, deste modo é preciso incluir tantos os gastos quanto suas consequências nos planos. Cerbasi destaca a pertinência que a doação tem, pois doar é uma das maneiras de agradecer por aquilo que se conquistou, e sendo uma pessoa consciência da importância da doação saberá que à medida que seu patrimônio cresce sua capacidade de doar também.

O autor tem discernimento que alguns medos surgiram no caminho, como a perda do emprego, onde o mesmo informa que caso o sujeito venha a ficar desempregado poderá adiantar o plano sem necessidade de cancela-lo, o medo do banco ou governo sumir com o dinheiro, no qual o sujeito não precisa entrar em pânico, mas diversificar os bancos em que investe. O medo da morte e o medo de não ter o que deixar para seus dependentes, em que o sujeito tem que entender que a independência financeira trata-se de uma renda infinita e saber que deverá educar seus filhos para que busquem também uma independência financeira e não precise esperar por nenhuma herança para sobreviver.

Cerbasi diz que o sujeito não será o único a ganhar, ao invés disso, todos ganham, quando você ganha é porque estará construindo um futuro tranquilo; os necessitados ganham, pois com a vida estável haverá maior disposição para doação e mais oportunidades de emprego; os bancos ganham se houver investimentos ativos financeiros; os corretores ganham e a economia como um todo ganha.

No sétimo e ultimo capitulo o autor pede para o leitor se atentar a cuidar do que é mais importante e requisita que o sujeito não gaste além do que possui, e se não consegue poupar é justamente por isso, e consequentemente as dividas surgirão e o individuo terá uma ficha cadastral suja e passará a fugir dos credores. Desse modo é preciso ter em mente que as coisas mais importantes da vida não custam nada, como o carinho da família e de amigos e perceber que o dinheiro não pode comprar tudo, apenas bens materiais. A felicidade se constrói no dia a dia, a cada momento, o dinheiro é apenas aquilo que proporcionará meios de curtir aquilo que você ama ou aprecia muito.

Em minha opinião

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