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Resenha Capítulo 1 - Livro Micro e Macro Economia

Por:   •  1/1/2018  •  1.415 Palavras (6 Páginas)  •  549 Visualizações

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Segundo o consenso, a teoria econômica sistematizada iniciou com Adam Smith, quando publicou A riqueza das nações. No entanto, na Grécia antiga, Xenofonte cunhou o termo economia e falou sobre administração privada e finanças públicas. Também na antiguidade grega, Platão e Aristóteles deixaram suas considerações de ordem econômica. Durante a Idade Média, há poucos trabalhos, uma vez que a economia foi permeada de questões morais e religiosas.

As primeiras ideias organizadas de um comportamento econômico surgem em paralelo ao desenvolvimento do mercantilismo. Os pioneiros e mais clássicos estudiosos da economia foram os fisiocratas, os quais afirmavam que a riqueza vinha da terra e teve como principal expositor François Quesnay. Os fisiocratas eram contrários a intervenção do Estado e cunharam o termo “laissez-faire”.

Em 1776, Adam Smith publica A riqueza das nações e a partir daí desenvolve seu pensamento. Uma de suas principais contribuições foi a hipótese da “mão-invisível”. Para o autor, a produtividade determinava a riqueza. Além de Smith, outros diversos autores clássicos foram responsáveis pela tomada de corpo da ciência econômica, que passa a formar corpo teórico próprio e ferramental de análise específico. Outro autor clássico, David Ricardo, afirma que a é pela produtividade das terras marginais que se determina a distribuição de rendimento. Stuart Mill foi o grande sintetizador e analisador do pensamento clássico, consolidando os seus antecessores e incorporando novos elementos.

No período neoclássico, iniciado por volta de 1870, privilegiam-se aspectos microeconômicos. Teve grande repercussão a obra de Alfred Marshall, Princípios de economia. O comportamento do consumidor é analisado em profundidade e por meio de estudos de funções e curvas, considerando diversos fatores, foi possível deduzir o equilíbrio do mercado. A teoria neoclássica é também chamada de teoria marginalista. Paralelamente, desenvolveram-se outros aspectos teóricos, como a teoria do desenvolvimento econômico de Schumpeter.

Em 1936, surge uma das mais influentes teorias econômicas: o keynesianismo. Iniciada com a publicação de A teoria geral do emprego, do juro e da moeda por John Maynard Keynes, um autor muito preocupado com os reflexos e implicações práticas da teoria econômica. A teoria keynesiana é tão expressiva pela sua aplicação pelo governo americano para a solução da depressão de 30.

Algumas abordagens alternativas existem, como o marxismo com uma teoria de valor-trabalho. Ainda os institucionalistas, que criticam o auto grau de abstração da teoria econômica; os teóricos da organização industrial, que consideram que as hipóteses tradicionais dificilmente caracterizam o mundo econômico real.

Mais recentemente formou-se uma corrente de pensamento muito particular - o monetarismo – na Universidade de Chicago, além de aparecimento de novos keynesianos, pós-keynesianos. Este período está marcado por três características: a consciência das limitações e possibilidade de aplicações da teoria; o avanço no conteúdo empírico e a consolidação de períodos anteriores. O desenvolvimento da informática contribui enormemente para um processamento mais ágil e preciso de informações, permitindo um aprimoramento constante.

Por fim, algo muito bem observado pelo autor é que para além de avanços teóricos para as mais variadas frentes, a análise econômica envolve hoje quase todos os aspectos da vida humana e tem um imenso impacto no desenvolvimento do modelo de vida e bem estar.

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