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REFORMA NO SETOR ENÉRGICO DO MÉXICO O PAÍS

Por:   •  17/2/2018  •  1.124 Palavras (5 Páginas)  •  405 Visualizações

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Assim, na teoria, a privatização do setor enérgico abriria as portas para novas oportunidades, aproveitando o conhecimento, know how e tecnologia trazidos por empresas estrangeiras, o que promoveriam o rápido crescimento e desenvolvimento do setor e, consequentemente, melhorando a economia do país. Contudo, esses não foram os resultados obtidos.

RESULTADOS:

A queda dos preços do petróleo no mercado internacional nos últimos anos acabou por reverter a previsão e as expectativas que a abertura do setor enérgico trariam.

Segundo o presidente e formulador da proposta de reforma Peña Nieto, a reforma deveria resultar no aumento da produção de petróleo de 2,5 milhões de barris diários para 3,5 milhões, aumentando os fundos obtidos com a venda do produto dos quais deveriam melhorar as finanças públicas, uma vez que a receita do petróleo representa mais de 30% do orçamento federal, aproximadamente um terço do mesmo.

Na época em que foi aceita a reforma, o petróleo era negociado acima de US$ 100 por barril e o governo previa uma enxurrada de dinheiro. O país projetava que a reforma acrescentaria 1 ponto percentual ao PIB a cada ano, a partir de 2018.

Contudo, o processo teve um início instável. Quando o governo lançou o primeiro leilão de direitos de exploração nas águas rasas do Golfo do México em julho de 2015, os preços do petróleo haviam caído em mais da metade, para menos de US$ 50 por barril. Resultado disso: dos 14 blocos que foram a leilão, apenas dois foram comprados, e nenhum deles por uma grande empresa estrangeira. (O consórcio vencedor das duas áreas é liderado pela empresa mexicana Sierra Oil & Gas, em parceria com a norte-americana Talos Energy e a inglesa Premier Oil) O objetivo de trazer conhecimento, tecnologia e know how com a abertura do setor, não se efetivou como esperado.

ATUAL SITUAÇÃO

Por conta dos fracos resultados do primeiro leilão de campos de petróleo do México, em julho de 2015, levou o governo a melhorar os termos do segundo leilão. Com isso o governo do México concedeu três das cinco reservas de petróleo colocadas à venda no segundo leilão.

Em dezembro do ano passado, o México realizou um leilão onde foram arrematados todos os 25 blocos terrestres ofertados, superando as expectativas, apesar de uma queda dramática nos preços do petróleo. O pico da produção de petróleo dos 25 campos terrestres deverá atingir 77 mil barris por dia e atrairá investimentos de 1,1 bilhão de dólares, afirmou o ministro da Energia, Pedro Joaquin Coldwell.

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