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Projeto de Logistica

Por:   •  5/9/2018  •  2.009 Palavras (9 Páginas)  •  200 Visualizações

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A exportação pode ser caracterizada como “direta e indireta”, sendo que a primeira ocorre quando a própria empresa faz a exportação sem a utilização de intermediários no processo de introdução do produto no mercado-alvo, e a segunda é uma alternativa disponível para empresas que desejam iniciar seu processo de internacionalização, porém não possuem experiência suficiente para fazê-lo de forma independente.

Roteiro Básico para exportar produtos

- Identificar possíveis compradores no mercado externo;

- Enquadrar a exportação às normas nacionais e internacionais;

- Registrar e credenciar a sua empresa como exportadora junto ao DECEX/SECEX e Secretaria da Receita Federal;

- Contatar o possível comprador e apresentar a empresa e o produto;

- Preparar o preço FOB ou FCA como básico (ou pelo INCOTERM que o importador solicitar);

- Definir condições de preço, forma de pagamento, entrega, embalagens, etc.;

- Emitir e enviar a fatura PROFORMA para o importador analisar e confirmar negócio;

- Receber a formalização do negócio [pedido de compra (Purchase Order)] por parte do importador;

- Registrar a exportação no SISCOMEX;

- Produção da mercadoria para entregar no prazo;

- Contratar empresa para o transporte internacional;

- Efetuar ou contratar despachante aduaneiro para cumprir os tramite de despacho;

- Emitir documentos fiscais, comerciais e financeiros;

- Fechar o câmbio de exportação com o banco autorizador;

- Acompanhar a chegada da mercadoria no destino;

- Receber o pagamento através do banco negociador no Brasil.

O Brasil possui uma estrutura de incentivos fiscais à exportação para reduzir os custos tributários das mercadorias, tornando-os competitivos no mercado externo, sendo que os principais impostos isentos são o IPI, ICMS e COFINS.

Nas operações de exportações, as transações comercias normalmente são negociadas em dólares (USD). Esses pagamentos dão origem ao procedimento chamado “câmbio”, que é a compra ou venda de moedas estrangeiras ou de papéis que as representem, convertidos através da taxa cambial.

A compra e venda de moedas estrangeiras no Brasil é monopolizada pelo Banco Central do Brasil. Os bancos privados são autorizados para operarem no câmbio. No Brasil, em decorrência da atual legislação, sempre uma das moedas envolvidas será a nacional. O exportador vende as moedas estrangeiras resultantes de suas exportações, recebendo, em pagamento, moeda nacional. O importador, com o fim de pagar seus fornecedores estrangeiros, compra moedas estrangeiras, pagando-as com a moeda nacional. A formalização de compra e venda de moeda estrangeiras é feita através de um contrato de câmbio, que chamamos tecnicamente de FECHAMENTO DE CÂMBIO.

As formas mais comuns de pagamentos internacionais são:

- Carta de Crédito: Assemelha-se a um contrato, seguindo cláusulas internacionais, onde o comprador disponibiliza determinada quantia e a deposita junto ao banco, com instruções sobre determinadas condições que o fornecedor deve cumprir para fazer jus ao recebimento da quantia acertada.

- Ordem de Pagamento: São remetidas aos bancos do exterior, da praça do beneficiário. O remetente optará, em função da relação custo x benefício, pelo meio de transmissão: por via aérea, via telex ou pela rede Swift (Society for Worldwide Interbank Financial Telecommunication) que é um serviço de comunicações de dados voltado especialmente para o setor bancário.

A carta de crédito é a forma mais segura para ambas às partes, no entanto, o custo para abertura é relativamente alto e deve ser estudado previamente.

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DESENVOLVIMENTO

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A EMPRESA

A empresa BETA EXPORT LTDA. (empresa fictícia) atua no segmento de exportação de commodities agrícolas para os mercados da União Européia e Asiáticos.

O principal produto de exportação é o açúcar, commodity agrícola que tem conquistado cada vez mais espaço no mercado mundial, devido sua qualidade e um sistema produtivo ecologicamente correto.

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O AÇÚCAR E SUA COMERCIALIZAÇÃO INTERNACIONAL

Desde o inicio o açúcar sempre foi um dos principais produtos exportados pelo Brasil. Na época da colonização o açúcar brasileiro era visto como um produto de alta qualidade, sendo assim até os dias atuais.

O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar, sendo que a produção de açúcar é realizada em períodos chamados anos-safra, que se inicia entre maio de um ano até abril do ano subseqüente.

A produção nacional de açúcar se concentra nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. A região Nordeste é responsável por aproximadamente 15,52% da produção nacional, enquanto a região Centro / Sul, encabeçada pelo estado de São Paulo, é responsável por cerca de 84,48% da produção de açúcar no período de safra.

Conforme o site PROCANA (2008), referente às safras 2006 / 2007, o setor sucroalcooleiro movimentou cerca de R$ 41 bilhões, sendo responsável por 3,65% do PIB brasileiro, gerando cerca de 4 milhões de empregos diretos e indiretos.

A produção nacional de açúcar abastece mercados como Europa, Ásia e Oriente Médio, sendo destinados ao mercado internacional cerca de 61% ou 18,870 mil toneladas.

O açúcar além de ser utilizado na indústria alimentícia, pode ter seu uso na construção civil para reparar problemas como micro-rachaduras e fissuras do concreto exposto a altas temperaturas.

Misturado em pequenas proporções ao concreto (recomendado o uso de duas xícaras de chá para cada quilo de cimento), a substância fica igual a um piche, compactado e vedante, sendo ótima para revestir ou colocar tijolos em fornos, uma vez que não trinca com a temperatura.

Com esta possibilidade o açúcar ganha mais um importante e

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