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Problemas e Soluções na Exportação de Soja no Brasil

Por:   •  29/8/2018  •  1.821 Palavras (8 Páginas)  •  234 Visualizações

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armazenagem, principalmente próximo às fazendas de pequenos e médios produtores.

• As grandes perdas durante o armazenamento.

• O alto custo de manuseio dos armazéns.

Transporte Ferroviário

O Brasil é um país com dimensões continentais, o transporte ferroviário representa uma enorme oportunidade para redução de custos; mas este modo de transporte tem sido negligenciado, pois os investimentos para ampliar esse tipo de transporte são muito altos. A ferrovia não é utilizada devido a três fatores básicos: a pequena extensão da malha ferroviária no país, a falta de integração entre as linhas das concessionárias e as baixas velocidades de operação comercial.

Diante desse cenário, os principais problemas ou gargalos logísticos das ferrovias são:

• A malha viária é pouco extensa para o atendimento da demanda e se encontra mal conservada.

• A integração operacional entre concessionários é deficiente, pois há diferença de largura entre as malhas.

• Os vagões e locomotivas estão com idade média elevada e em quantidade insuficiente.

• A invasão da faixa de domínio das ferrovias nos centros urbanos e nos acessos aos portos, tornando o tempo de trânsito muito elevado.

Transporte Rodoviário

No Brasil, a maior parte da soja é transportada por rodovias e as mesmas estão mal conservadas, somente um quarto da malha rodoviária federal no Brasil está em boas condições para trafegar, mais da metade apresenta problemas de pavimentação, como buracos e ondulações. As frotas obsoletas também são visíveis, junto com os congestionamentos nas rotas para os portos no período de escoamento da safra.

Diante disso, problemas logísticos das rodovias são:

• A extensão da malha viária é inadequada para o atendimento da demanda.

• A insuficiência de veículos para transporte no período de safra, o que faz com o frete aumente razoavelmente.

• A infraestrutura rodoviária degradada, com deterioração das condições operacionais, como falta de sinalização, acostamento, pavimentação, dentre outros.

• Falta de sistemas modernos para fiscalização e controle da circulação do transporte rodoviário.

Transporte Hidroviário

O Brasil tem uma das maiores bacias hidrográficas do mundo e o frete do transporte hidroviário é mais barato que o rodoviário e ferroviário, apesar disso, essa modalidade compreende apenas 14% do mercado brasileiro, segundo o IBGE. O país nunca deu prioridade a esse tipo de transporte, tanto que boa parte da malha é interrompida por obras que dificultam a passagem de embarcações. As barcaças circulam por apenas 28.000 de um total de 45.000Km de rios navegáveis existentes no Brasil. As hidrovias ainda possuem uma série de problemas que afetam sua eficiência operacional, como a pouca profundidade dos rios em determinados trechos, as limitações de eclusas e os espaços limitados entre vãos de pontes, que limitam o fluxo de embarcações.

Diante disso, problemas logísticos das hidrovias são:

• A quantidade de eclusas é insuficiente.

• Falta de integração com outros modais de transporte.

• Restrições com relação às embarcações.

• Falta de consistência na oferta de barcaças

• Falta de operadores de transbordo nos principais portos fluviais.

• Inadequações da sinalização e do balizamento.

Complexo Portuário

Os portos brasileiros enfrentam uma série de problemas de prejudicam as exportações e a competitividade brasileira no mercado mundial; os principais problemas são a baixa capacidade de armazenagem, baixa quantidade de píeres e falta coordenação entre o que é enviado e o que pode ser recebido pelo porto. As consequências desses problemas são os grandes congestionamentos, tanto em terra quanto na água. As filas intermináveis e atraso no embarque acarretam altos prejuízos para os exportadores brasileiros de soja. Nos últimos anos houve um grande investimento nos principais portos do país, o porto de Paranaguá e o porto de Santos, diminuindo as filas nas rodovias, através de agendamento de descarga dos caminhões e também com a ferrovia que liga Rondonópolis ao porto de Santos, mas ainda assim o Brasil ainda tem muito o que investir nesse setor.

Pode-se sintetizar os principais problemas logísticos dos portos como:

• Falta de infraestrutura adequada.

• Grandes congestionamentos no acesso terrestre (rodoviário e ferroviário) ao porto durante o escoamento da soja.

• Falta de equipamentos (carregadores de navios e esteiras) modernos para o carregamento dos navios.

• Grandes congestionamentos no acesso dos navios pelo mar, para atracação nos portos durante a safra de soja.

Principais causas dos problemas logísticos na exportação de soja brasileira

Uma grande causa para os problemas logísticos de exportação da soja brasileira é a concentração do período de escoamento para exportação. As empresas exportadoras precisam de uma cadeia logística muito bem organizada para superar essa concentração.

Armazenagem

As principais causas dos problemas de armazenamento são as deficiências na sua rede de armazenamento, seja com relação à insuficiência da capacidade de estocagem ou em função da necessidade de adaptações e modernização das unidades. Sem possibilidade de armazenamento da colheita, os produtores se vêem obrigados a negociar a produção nos períodos da safra, por preços menores e com fretes maiores.

Transporte Ferroviário

As ferrovias brasileiras foram construídas sem planejamento de integração com outras ferrovias, cada uma foi construída isoladamente com o intuito de atender o mercado de exportação de bens primários. A maioria das cidades cortadas pelas ferrovias se desenvolveu sem controle

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