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Iniciação ao Atletismo no Brasil: Problemas e Possibilidades Didáticas

Por:   •  3/3/2018  •  1.292 Palavras (6 Páginas)  •  494 Visualizações

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A tarefa principal na pratica de correr, saltar e lançar consiste na escolha do conteúdo correspondente ao seu interesse para um melhor conhecimento e aprimoramento, isso significa que devemos nos desligar da ideia de exercitar-se ‘’recreativamente’’, considerando um real progresso de rendimento.

O texto afirma que crianças de nove-dez anos possuem capacidade visivelmente alta da motricidade, sendo a ‘’idade favorável ao aprendizado’’. Carl Diem aconselha preparar todos os exercícios que requerem um aprimoramento da força muscular por meio de exercícios infantis correspondentes. Nessa idade, porém, ainda não possuem condições de realizar correta e economicamente formas de movimento que estão afastadas da movimentação do seu cotidiano (corridas com barreiras por exemplo). Contudo, considera-se muito se os alunos estiverem familiarizados com os padrões básicos do esporte específicos de acordo com sua idade.

Através dos treinamentos intensivos são desenvolvidas as bases para o rendimento, especialmente na corrida, as crianças de nove-dez anos apresentam evidente rendimento da motricidade. A criança de 10 anos pode exercitar-se em corridas de resistência (800-1200m) em velocidade uniforme, também são capazes de coordenar corrida com a capacidade de conduzir um ‘’voo’’ e ‘’aterrissagem’’. O aprimoramento da habilidade de lançamento é uma questão de treinamento pois captam muito bem a coordenação do movimento, se for praticado com frequência pode-se atingir um grau de desenvolvimento que pode ser base para um ‘’ensino técnico’’ nos alunos de 11-12 anos. Portanto, fica transparente a capacidade das crianças de nove-dez anos de desenvolver a iniciação das formas básicas do movimento esportivo.

É importante então destacar que inserir a criança no contexto esportivo é positivamente benéfico, pois possui facilidade em realizar certas atividades, sendo através do treinamento obtido do aprimoramento e obtenção da técnica.

Outro aspecto abordado, é baseado na diferenciação da capacidade de rendimento entre meninas e meninos, a solicitação entre eles deve ser diferente especialmente no ensino de corrida e execução de saltos.

A tentativa de alcançar as ‘’formas grossas’’ de motricidade na iniciação de formas esportivas é também justificada pela falta de tempo disponível nas escolas, o grau de domínio dessas formas esportivas depende da capacidade pedagógica do professor e seu interesse pelo atletismo.

No período que abrange a infância e a adolescência, busca-se eliminar os movimentos incorretos e alertar para os erros mais comuns, que para não fixarem, precisam ser eliminados durante o desenrolar do aprendizado. Contudo na correção desses erros, devem ser observados durante a formação atlética somente os mais acentuados, que se opõe ao propósito do exercício, pois corrigir demais reprime a alegria do treinamento, após reconhecer a causa de origem do mesmo, demonstra-se a necessidade de correção, pois somente com o reconhecimento do erro é despertada a motivação para a melhora.

Na educação física, assim como em todas outras matérias, o ensino, aprendizado, treinamento e fixação devem decorrer planejadamente, além do cuidado em relação ao sexo, idade, fase de desenvolvimento e padrão de rendimento, ficando assim claro que o desenvolvimento de atividades esportivas deve ser tida não como aspecto unicamente esportivo e competitivo, mas também como fator cultural, além de ser relevante considerar que através do treinamento podem ser desenvolvidas habilidades e que nem sempre somente os mais altos, mais rápidos, mais fortes se sobressaem.

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