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Portifolio Individual 2014.1 Maria de Jesus Rodrigues Duarte

Por:   •  5/9/2018  •  1.978 Palavras (8 Páginas)  •  252 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL

O processo de comunicação faz parte da condição humana sempre que há um grupo organizado de pessoas. Portanto, sempre haverá este mesmo processo nas organizações, por isso, é imprescindível saber diferenciar e empregar de forma correta os processos e ferramentas da comunicação interna e externa. Torna-se, então, fundamental a atenção aos emissores e receptores das mensagens, ou seja, é necessário avaliar se quem emite mensagens levando o nome da empresa está preparado para esta tarefa, da mesma forma é preciso saber quais os efeitos internos e externos da mensagem recebida. Em seguida, deve-se estar atento aos meios: linguagem e as ferramentas utilizadas na comunicação, bem como defini-las (CLEMEN, 2005). Bossidy e Charan (2005) acrescenta que o que conta é o conteúdo da comunicação e a natureza da pessoa que faz a comunicação, incluindo suas habilidades para ouvir e também falar.

Kotler (1998) afirma que para haver uma comunicação eficiente existem nove elementos fundamentais, que quando não são respeitados comprometem os objetivos da empresa gerando resultados negativos. São eles: o emissor (que emite a mensagem para o receptor ou destinatário); codificação (processo de transformação do pensamento em forma simbólica); mensagem (conjunto de símbolos transmitido pelo emissor); mídia (canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do emissor ao receptor); decodificação (processo no qual o receptor confere significado aos símbolos transmitidos pelo emissor); receptor (quem recebe a mensagem através de um dos canais e a decodifica para coloca-la à disposição do destino); resposta (reações do receptor após ter sido exposto à mensagem); feedback (retorno da mensagem do receptor ao emissor); e por fim o ruído (perturbações indesejáveis que atrapalham ou até mesmo modificam a mensagem no processo de comunicação).

Nesse sentido devemos estabelecer um conjunto de atitudes destinadas a elevar o bem-estar econômico e a qualidade de vida de todas as pessoas envolvidas na organização, incluindo a interdependência em nossos programas, entre esses, a competência interpessoal, pois abrange a dimensão eu – outros, possibilitando a comunicação efetiva e relacionamentos satisfatórios.

Novos tipos de relacionamentos comunicacionais, verticais e horizontais, são necessários para se chegar a uma reorganização do trabalho satisfazendo completamente os vários sedimentos das organizações.

Margarida Kunsch (1997, p. 128), nos coloca a importância da comunicação interna, e afirma: “A comunicação interna deve contribuir para o exercício da cidadania e para a valorização do homem (...) A oportunidade de se manifestar e de se comunicar livremente canalizará energias para fins construtivos, tanto no ponto de vista pessoal quanto profissional”.

Kunsch (1997, p. 129) enfatiza ainda que: “A comunicação interna não pode ser algo isolado do composto da comunicação integrada e do conjunto das demais atividades da organização. Sua eficácia dependerá de um trabalho de equipe entre as áreas de comunicação e de recursos humanos, a diretoria e todos os colaboradores envolvidos”.

É preciso que o processo de comunicação seja integrado, e envolva todos os departamentos que estejam voltados para a comunicação interna. Quanto menos formal e previamente programada for à comunicação interna e quanto mais dirigida aos funcionários, melhor será o resultado.

A COERÊNCIA ENTRE DISCURSO E PRÁTICA NAS ORGANIZAÇÕES

(...) “para garantir o alinhamento do discurso, a equipe de comunicação desenvolveu um trabalho de posicionamento de marca que se baseia na missão, na visão e nos princípios da organização que norteiam não somente a condução dos negócios, mas também a maneira de comunicar, o que inclui diretrizes de estética, linguagem e relacionamento”. (ROKERMANN, 2014)

As empresas de hoje têm que ser abertas e transparentes, criando canais de comunicação com a sociedade e prestando contas a ela. Precisam ter em vista os públicos estratégicos, como explica Kunsch (1999, p.50): “Aqui, é necessário questionar a visão estática, que classifica os públicos em internos, externos e mistos, e agir dentro de uma perspectiva dinâmica, procurando identificar, a partir dos acontecimentos e de seus comportamentos os públicos estratégicos (stakeholders). Estes são, em tese, os empregados, os acionistas, os consumidores, os fornecedores e os emergentes reativos. Os colaboradores-empregados querem uma remuneração justa, mas querem sobretudo ser tratados como cidadãos. Não dá mais para pensar que área de comunicação faz milagres, se o discurso não for coerente com a prática, com as ações. A retórica sozinha não tem mais força. Ela só terá efeito se houver realmente um comportamento de mudança. E os consumidores, os fornecedores e os acionistas? Eu diria que há uma mudança anda mais radical no comportamento desses públicos. O consumidor quer respeito e a satisfação plena de suas necessidades. O fornecedor, relações profissionais e integração de esforços. Os acionistas, valorização de seus investimentos, mediante a otimização dos resultados financeiros”.

Todos devem ter a convicção e a orientação necessária para a elaboração de um discurso claro, coerente, sintonizado e comprometido com o que foi permitido dizer. É a opinião da companhia, corajosa o bastante para ser exposta no jornal e com conteúdo de relevância suficiente para ser requisitado pela mídia. Para isso, se faz necessário a utilização de diversas ferramentas de comunicação, algumas se tornaram eficazes ao longo do tempo e foram aprimoradas pela comunidade de agentes de relações institucionais e diretoria de comunicação empresarial.

CONCLUSÃO

Neste trabalho, discorreu-se sobre diversos aspectos da comunicação e sua sinergia com a gestão e a cultura organizacional. A interação e influência de um sobre o outro é um tema relativamente discutido em publicações, porém, a apresentação de um modelo de comunicação ideal, capaz de gerar uma visão organizacional adequada ao ambiente atual dos negócios, é preocupação da maioria dos líderes.

A eficácia da companhia, de acordo com Catelli (1997), depende principalmente de aspectos relacionados à satisfação das pessoas, produtividade, eficiência, adaptação do processo decisório e desenvolvimento. Neste sentido a comunicação, bem como o modelo de gestão que a forma, devem privilegiar valores e crenças que fomentem a formação de identidade

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