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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO

Por:   •  16/1/2018  •  1.428 Palavras (6 Páginas)  •  240 Visualizações

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A estratégia, como mostra estas definições, pode ser fruto de um processo conduzido por todos dentro de uma empresa, de forma sistemática, como também pode surgir de um processo emergente, sendo formulado a partir da prática, através de um processo continuo de aprendizado.

2.1.2 Análise do ambiente externo

Trata-se de uma analise das condições externas que rodeiam a empresa e que lhe impõem desafios e oportunidades, como mostra Chiavenato (1993). Mas o que pode determinar grande parte do sucesso de uma administração é a capacidade de adaptação às mudanças de ambiente, antecipando-se aos seus concorrentes. O gestor que sabe utilizar esses instrumentos de planejamento de forma coerente, adaptando-os a esta realidade e às suas necessidades, pode então obter uma excelente arma competitiva.

Para utilizá-la eficazmente, é importante que os gestores conheçam bem cada um dos elementos do planejamento e suas funções, bem como as mudanças que estão ocorrendo no contexto competitivo, as quais estão influenciando na própria prática do planejamento e lançando alguns desafios para sua gestão nas empresas. Assim considera, entre os quais: o mercado nacional, regional e internacional, economia, tecnologia, consumidores, fornecedores, cultura, aspectos políticos e concorrência.

Oportunidades e ameaças, uma das praticas importantes de um bom planejamento dentro da análise externa, é a verificação dos aspectos do macro e do micro ambiente, deve-se partir para uma síntese, visando identificar as principais oportunidades e ameaças encontradas.

As oportunidades são fatores do ambiente geral que, se bem aproveitadas, podem fornecer uma vantagem competitiva para a empresa. Como por exemplo, podemos citar as falhas apresentadas pelo concorrente, que podem ser aproveitadas pela empresa como uma oportunidade para melhorar o seu produto e ganhar em diferencial.

As ameaças, por sua vez são fatores que podem vir a perturbar o funcionamento da empresa, causando dificuldades para a sua gestão e desempenho. A entrada de um novo concorrente forte no mercado, a implementação de restrições tarifárias por parte de um pais importador dos produtos da empresa, a diminuição da demanda, todos estes são aspectos que podem ser definidos como ameaças para a empresa. Entretanto é importante ressaltar que o planejamento não deve ser definido com base em todas as oportunidades e ameaças identificadas, é necessário que o gestor realize uma triagem das oportunidade e ameaças mais relevantes em relação a sua empresa, esta seleção deve priorizar as oportunidades do ambiente em que a empresa possa aproveitar com reais chances de sucesso, ou seja, as oportunidades para as quais a empresa possui as competências necessárias. No caso das ameaças devem ser selecionadas aquelas que consistirem em maior preocupação para a gerência, ou seja aquelas que afetam diretamente a empresa e o ambiente em que ela atua.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho visou proporcionar esclarecimentos e entendimento da sobre quais os fatores põem ser considerados relevantes para um planejamento estratégico, a concepção e a implementação da estratégia foram abordados, mostrando que o planejamento, se bem aplicado, pode tornar a gestão empresarial mais competitiva, atuando como um instrumento de comunicação de acompanhamento e principalmente de aperfeiçoamento do aprendizado nas organizações.

O planejamento é mais do que necessário para as empresas, pois as mudanças são constantes e aceleradas e as empresas que não forem capazes de se planejar com uma visão muito clara de como diferenciar-se de seus concorrentes, serão facilmente aniquilados por eles. Para que o planejamento seja colocado em prática de forma efetiva é necessário que o gestor conheça cada um de seus elementos, suas funções e seus limites, sendo flexível o bastante para perceber que planejar nem sempre é o contrário de fazer.

Como o próprio lema da UNIASSELVI diz: Não Basta saber, é preciso saber fazer, assim é preciso saber colocar as ideias do planejamento em uma ordem sistemática, aplicada a um programa correto e interativo.

REFERÊNCIAS

CHIAVENATO, IDALBERTO. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico: Conceitos, metodologia e práticas. 20.ed. São Paulo: Atlas, 2004.

PORTER, Michael E. Estratégia competitiva: Técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

STEINER, Carl W e STALK, George. Perspctives On Strategy From The Bonton Consulting Group. United States of America: John Wiley & Sons, Inc., 1998

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da Administração. 4.ed. São Paulo: Makron Boooks, 1993.

COBRA, Marcos. Administração de Marketing. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1992.

OLIVEIRA, Djalma Pinho Rebouças. Planejamento estratégico: Conceitos, metodologias e práticas. 16.ed. São

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