O mundo do trabalho

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Observamos então, que são em cenários econômicos que se configuram profundas transformações no mundo do trabalho e tais transformações manifestam-se nas condições materiais e na estruturação social das organizações, como também em aspectos da conjuntura socioeconômica que se associam ao dinamismo do mercado de trabalho. Assim, a adoção de novas tecnologias na produção (informática e automação), a revolução nos meios de comunicação e o surgimento de novos estilos de gestão estão entre as mudanças de maior impacto.

Ademais um maior envolvimento do trabalhador no processo decisório e o gosto do trabalhador pelo o que faz, surgem alterações nos estilos gerenciais para exemplificar surgiram como: Círculo de Controle de Qualidade, Gestão Participativa, nos Programa de Qualidade Total e na penetração do toytismo, que propunham um processo de mudança construído gradualmente, de forma negociada com todas as partes da organização.

Os autores citam também o trabalho no Brasil, que vem a ampliar aquela percepção de instabilidade decorrente dos problemas em torno da oferta de emprego. E que principalmente do Brasil a concepção instrumental do trabalho sob o gerencialismo cria, portanto tensões (contradições) em torno da busca de qualificação pela instrução formal e o conteúdo dos postos de trabalho. Por fim percebemos então que a questão central do trabalho atual está na centralidade que os indivíduos atribuem o mesmo em suas vidas. E Concluímos que as transformações em curso não nos permitem elaborar predições sobre o futuro do mundo do trabalho em uma direção segura.

Portanto a consequência é que o trabalho vai se tornando uma tarefa de controle e supervisão das máquinas. Apesar dos impactos das novas tecnologias, é notável que após as mudanças tecnológicas, as mudanças nas estruturas organizacionais e de gestão são mais acentuadas. Ainda com as polêmicas existentes, é certo dizer que a descrição do trabalho como monótono, repetitivo, manual, pesado, etc., não dá mais conta da realidade após essas transformações, ao menos no processo de trabalho no núcleo moderno da economia. Valores como criatividade, autonomia, iniciativa, reconhecimento, desafios, etc., deixam de serem alvos distantes para serem requisitos concretos do trabalho.