O HIPÓLITO ALVES DOS REIS O FIM DO IMPÉRIO BUROCRÁTICO
Por: Sara • 25/10/2018 • 3.474 Palavras (14 Páginas) • 323 Visualizações
...
O grafito da cultura organizacional surge como uma maneira de se conhecer, de forma mais profunda e abrangente, a complexidade da organização, para daí desenvolverem-se planos, programas e projetos efetivos de comunicação, integrados ao planejamento estratégico da comunicação organizacional.
---------------------------------------------------------------
http://www.webartigos.com/articles/4404/1/Patrimonialismo/pagina1.html
HOLLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. José Olympio. ed. 1986.
"O Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certos agrupamentos, de certas vontades particularistas,(...)." (HOLLANDA, 1986, p. 141)
As relações familiares vêem se discernindo na administração pública ao longo do tempo, todos sofrem com a influência da manipulação do poder, a família no âmbito público por algumas gerações os tornam famílias tradicionais, isso, são transportados para o ambiente da Administração Pública, notamos os comportamentos dos tradicionais agentes políticos que os envolvem a população e os sensibilizam e envolvem no circulo doméstico, onde retrata o lado sentimental e familiar, este que privilegia a desigualdade e a particularidade, não vê distinção entre o privado e o público.
O organismo do poder do escamento é o controle patrimonialista, manifesta em um Estado centralizador e administrado em prol da camada político-social.
O patrimonialismo de políticos e seus agregados, cuja estratégia é esconder-se atrás de uma cortina burocrática. O patrimonialismo confunde o patrimônio público com o privado. O patrimonialismo afirma interesses particulares em nome do interesse geral. A administração pública burocrática surgiu no século XIX, como uma crítica e um antídoto ao patrimonialismo, onde todas as decisões políticas-administrativas concentravam-se no monarca e beneficiaram apenas o clero e a nobreza, conseqüentemente, a corrupção, o empreguismo e o nepotismo. Não obstante, esse mesmo patrimonialismo, adotando uma estratégia comum de cooptação, justificava sua oposição à reforma administrativa com argumentos burocráticos clássicos, relacionados com o ideal de uma administração pública profissional.
O equilíbrio tenso e instável entre tradição e arbítrio e entre governantes centralizadores e quadro administrativo descentralizador é característico dos tipos de dominação tradicional Patrimonialismo e Feudalismo, ocorre, de forma tão acentuada, uma apropriação dos meios administrativos por parte dos servidores, que acaba por gerar uma situação contratual entre estes e o governante patrimonial, embora não de cunho moderno, formal-objetivo, mas baseada na subjetiva das partes. Da existência desses conflitos, dizem que a descentralização, em si, não basta para descaracterizar um arranjo patrimonialista de poder. Os governantes arraigados no sistema patrimonialista realmente desejam a centralização, e agem nesse sentido, pois, só assim podem exercer o poder de modo pessoal.
---------------------------------------------------------------
http://www.direitodoestado.com/revista/RERE-6-JUNHO-2006-HUMBERTO%20MARTINS.pdf
(..) A burocratização, um ganho de autonomia pelo qual o interesse público é restrito por interesses próprios ou particularistas; e a desburocratização, uma situação típica de perda de autonomia que leva à captura do interesse público por alianças subservientes essencialmente predatórias e parasíticas firmadas entre a burocracia e segmentos externos da sociedade civil e do sistema político. (Humberto Falcão Martins, Pág 8).
---------------------------------------------------------------
http://www.direitodoestado.com/revista/RERE-6-JUNHO-2006-HUMBERTO%20MARTINS.pdf
”O problema central da burocracia, segundo Weber, não é organizacional ou administrativo; é político”.(Humberto Falcão Martins, Pág 4).
A Administração Pública Burocrática nasceu no século XIX – época do Estado Liberal em que o capitalismo passou a dominar – da necessidade de distinguir não só o público do privado, mas também distinguir o administrador público do ser político, visando a proteger o Estado da corrupção, do empreguismo e do nepotismo. Caracteriza-se pela centralização das decisões, pela hierarquia funcional, pelo profissionalismo, pelo formalismo (legalidade) e pelo controle passo a passo dos processos administrativos, controle sempre a priori, objetivando, acima de tudo, a substituir a Administração Patriarcal.
---------------------------------------------------------------
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Reforma do Estado para a cidadania. Brasília: Ed. 34/ENAP, 1998.
“A Reforma Gerencial da administração pública é essencial, a curto prazo, para reduzir os custos do Estado e completar o ajuste fiscal, e, a médio prazo, para tornar o Estado mais eficiente, mais efetivo, melhor capacitado para defender o patrimônio público, mais capaz de atender às demandas dos cidadãos a um custo compatível com as restrições econômicas impostas pelo dramático aumento da competição internacional envolvido no processo de globalização. Tal necessidade de uma administração pública mais eficiente é particularmente sentida na área social, na qual os serviços de saúde, educação e previdência básica, essenciais para a garantia dos direitos sociais, só poderão ter uma qualidade muito melhor, com o menor custo, se forem prestados nos termos de uma administração pública gerencial, moderna e eficiente, do tipo que vai aos poucos se generalizando nos países do primeiro mundo, particularmente na Grã-Bretanha, Nova Zelândia, Austrália e nos países escandinavos” (PEREIRA, 1998, p.45-46).
---------------------------------------------------------------
RESUMO
Este estudo objetiva refletir acerca do papel do servidor público atual, priorizando o
entendimento da nova gestão pública, seus conceitos e princípios. Trata também o
servidor público e a importância da motivação profissional além de refletir sobre o
papel atual do servidor
...