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O Gerenciamento

Por:   •  26/3/2018  •  1.280 Palavras (6 Páginas)  •  243 Visualizações

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Em abril de 1992, a BAE assinou o contrato de $175.6 milhões para a construção de todo o sistema do aeroporto. Desta vez haveria várias datas-limite para a definição de todas as partes do sistema. Assim não ocorreriam mais atrasos. Os representantes de Denver aceitaram as propostas. Não foi necessária nenhuma mudança organizacional para o novo sistema de bagagens.

O design do sistema se tornou definitivo em 15 de maio de 1992, o PMT assumiu a responsabilidade gerencial do sistema. Nos primeiros dois anos do projeto, Di Fonso foi o gerente. Houve uma divisão do projeto em três áreas: engenharia mecânica - responsável por todos os componentes mecânicos e suas instalações -, o controle industrial – responsável pela programação lógica e pelos painéis de controle de motores - e o design de software – responsável por escrever o software de controle de processo em tempo real para gerenciar o sistema.

Em outubro de 1992, o Engenheiro chefe do aeroporto Slinger faleceu e isto impactou significativamente o projeto, pois ele era o propositor de peso para o sistema de bagagens. Walter Slinger era um solucionador de problemas, jamais tinha medo de achar a solução.

O relacionamento dentro do projeto não estava bom, já que foram tomados por egoísmos e cada um pensando em si.

Em fevereiro de 1993, Webb prorrogou a inauguração do aeroporto de outubro para dezembro do mesmo ano. Quando a data limite de dezembro chegou, o mesmo prorrogou para março de 1994. No fim de abril de 1994, repórteres foram convidados pela cidade de Denver para observarem o primeiro teste real do sistema de bagagens. A inauguração acabou se tornando um desastre, já que tiveram vários problemas, isso fez com que o teste fosse interrompido. Os repórteres presenciaram pilhas de roupas espalhadas e tantos outros itens pessoais embaixo do trilho do Telecar. Ainda se depararam com problemas de software e mecânicos.

Após o teste o prefeito Webb prorrogou a inauguração mais uma vez, desta vez com data indefinida. O prefeito declarou que o sistema automatizado de bagagens do DIA ainda não atendia os requisitos da cidade, das companhias aéreas e do público. Foi estabelecido os custos de atraso em $330.000 por mês. Em maio de 1994, com a reputação do prefeito em jogo, Webb contratou a empresa alemã Logplan para avaliar o estado do sistema automatizado de bagagens. Em julho do mesmo ano, a Logplan isolou um trecho de trilhos que tinha todas as características do sistema automatizado de bagagens para testar sua confiabilidade. Devido a congestionamentos nas correias transportadoras e colisões entre carrinhos, houve a interrupção do teste. O sistema não operou tempo suficiente para determinar se havia ou não falha no design ou para analisar onde estavam os problemas. A Logplan recomendou a construção de um sistema de backup e indicou a firma Rapistan Demag. A construção desse sistema de backup foi anunciada em agosto de 1994, custando $10.5 milhões, contudo com adaptações elétricas e grandes modificações nos prédios o valor elevou para $50 milhões.

No fim, autor nos relata que após vários prazos não cumpridos, problemas em execução e entrega o projeto não obteve êxito.

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