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Modelo de Gestao e Inovaçao

Por:   •  9/3/2018  •  1.259 Palavras (6 Páginas)  •  248 Visualizações

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As fases, etapas e procedimentos do processo de inovação precisam ser pensados, caso a caso; é dizer, os projetos se diferenciam dependendo das particularidades de cada objeto envolvido. Por isso, cada processo deve-se basear na cadeia da sua própria geração e produção, cabendo ao coordenador de cada projeto elaborar a proposta de gestão a ser considerada e aprovada pelo coordenador-geral de inovação.

A configuração de cada projeto de inovação deve ser resultante de uma ampla negociação com as pessoas envolvidas, devendo ser oportunizada a participação de todos os interessados diretamente na matéria, sendo esta própria etapa um interessante exercício de criatividade/inovação. As funções e papeis devem vir primeiro para somente depois ser definido o processo de inovação inerente a cada projeto.

As principais funções propostas por Trías de Bes e Kotler são:

ATIVADORES: aqueles que iniciam o processo de inovação, sem se preocupar com estágios ou fases. A missão deles é iniciar o processo, podendo influenciar as pessoas que se envolverem posteriormente em cada projeto.

BUSCADORES: são especialistas em busca de informações. Fornecem informações ao grupo envolvido no processo de inovação inerente a cada projeto. Investigam e obtêm dados relevantes, porém não têm a missão de inovar.

CRIADORES: produzem ideias para as pessoas do grupo. Conhecem novos conceitos e possibilidades; propõem novas soluções para as etapas do processo.

DESENVOLVEDORES: especialistas em transformar ideias em resultados (produtos, serviços, modelos de negócios etc). Tornam factíveis as ideias, por meio de medidas práticas que viabilizam a citada transformação. São mestre da aplicabilidade, têm a mente pragmática, dão forma a conceitos e destrincham planos; inventam coisas. Inventam, projetando soluções.

EXECUTORES: cuidam de tudo relacionado à implementação e execução. Sua missão é implementar, levando os resultados da inovação às últimas conseqüências no âmbito interno e externo à organização. São promotores, difusores dos ganhos obtidos, fazendo chegar produtos e serviços aos seus destinatários finais.

FACILITADORES: São os que aprovam as despesas e viabilizam o financiamento dos projetos de inovação. Evitam que ocorram soluções de continuidade. Garantem a sequência dos projetos em andamento. Servem de esteio, base e fundamentação da necessária sustentabilidade do processo de inovação em uma corporação/empresa.

O processo de inovação deve envolver todos estes atores, papeis, funções, numa dinâmica pensada de modo sistêmico, interdependente e constante, podendo variar a junção das peças ou as respectivas movimentações delas ao longo do jogo de formatação e resolutividade do processo de inovação.

Por exemplo: ativadores solicitam informações dos buscadores; buscadores fornecem os resultados de suas pesquisas aos criadores; estes retornam aos ativadores, os quais examinam novas ideias, ainda não levadas em consideração; os ativadores aprovam as ideias e pedem aos facilitadores sua avaliação e aprovação quanto à aplicação de recursos; os desenvolvedores começam a trabalhar na conversão de ideias em valor e necessitam de ideias adicionais; solicitam ideias aos buscadores; os buscadores pesquisam e retornam com novas ideias aos desenvolvedores; protótipos são apresentados aos facilitadores; aprovado o orçamento, inicia-se a produção; os executores começam a trabalhar o lançamento do produto ou serviço; e assim, o processo se realiza, gerando resultados.

Esta dinâmica vai respeitar as peculiaridades dos projetos de inovação e as dimensões, pretensões e capacidades da organização. O mais importante é garantir que o processo de inovação integre os modos de pensar a gestão, numa perspectiva estratégica, é dizer, que este processo seja pensado como indispensável à sobrevivência e ao desenvolvimento da corporação/empresa. Somente assim, a inovação será uma constante na equação existencial da organização, levando seus gestores, colaboradores e demais segmentos relacionais a vivenciar um permanente processo de pensar e repensar a trajetória corporativa/empresarial, de modo instigante e proativo, na tentativa de descobrir um novo que agregue valor ao desempenho organizacional. Neste ponto, todos envolvidos tendem a ganhar, especialmente clientes, gestores e colaboradores.

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