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LUTAS DE CLASSES

Por:   •  29/11/2017  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  455 Visualizações

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Neste contexto, temos alguns fatores de fundamental importância para serem pensados. A abertura das economias nacionais com as politicas neoliberais fez com que a produção das multinacionais fosse realizadas em países subdesenvolvidos e periféricos como a China, visando não exatamente a conquista de seu mercado interno e sim a conquista do mercado internacional, com a exploração da mão- de-obra sob um regime de trabalho que poderíamos dize praticamente de semi-escravidão, onde as taxas de lucros são maximizadas como não se via a varias décadas no capitalismo. Este é somente um exemplo breve. O que é importante refletir daí é que, se a produção industrial é globalizada, a apropriação é ainda não somente concentrada nas mãos das mesmas velhas burguesias nacionais, como também centralizada nos mesmos velhos países imperialistas, numa rede global de exploração que uni classes dominantes e governos de vários países. Quer dizer, não somente as bases econômicas e politicas, mas também as hierarquias da estrutura social estão de certa forma, globalizadas e tem necessariamente que ser pensada em conjunto.

Nas conjunturas econômicas e politicas do novo século, cuja a analise marxista já adquiriu a algum tempo um bom nível de maturidade, o importante é considerar que a abertura das economias nacionais também fez com que a democracia burguesa já extremamente limitada, perdesse quase todo o seu sentido.

Estas são ideias que buscam contribuir para uma analise marxista mas profunda e ampla das demandas revolucionarias e das condições objetivas em que se dão as lutas de classes no século XXI. Antes como hoje, e enquanto as sociedades humanas forem divididas entre explorados e exploradores, oprimidos e opressores ecoam os postulados de grandes marxistas como Lenin, sobre “o que fazer”. Como Engels dizia, as sociedades humanas tem apenas duas opções: “socialismo ou barbárie”.

CONCLUSÃO

Concluímos que os conflitos entre classes sociais com antagónicos interesses económicos e outros. Que o conceito central na análise marxista, a luta de classes é específica das sociedades com classes, nas quais o acesso à propriedade, à riqueza, ao poder e a outros recursos é desigual. Que a teoria Marxista definia um confronto entre duas classes distintas que era a burguesia e o proletariado que eram classes antagônicas em meio à produção capitalista.

Analisamos também sobre a luta do proletariado que não deveriam se limitar à luta dos sindicatos por melhores condições de vida e também ser a luta ideológica para que o socialismo fosse conhecido pelos trabalhadores e assumindo assim como uma luta politica pela tomada do poder. Atualmente, a luta de classes assume diversas formas, muitas vezes esbatidas ou de fraca intensidade. Nos países capitalistas ocidentais, com práticas democráticas institucionalizadas, a luta de classes desenvolve-se no plano político confronto entre partidos conservadores e partidos socialistas de matriz marxista e no plano laboral - confronto entre o patronato e os trabalhadores.

REFERÊNCIAS:

- QUINTANEIRO, Tânia, BARBOSA, Maria Lígia de O. OLIVEIRA, Márcia Gardênia de. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1995.

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