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Definição de Classe Social

Por:   •  8/10/2017  •  2.097 Palavras (9 Páginas)  •  441 Visualizações

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firmamento do compromisso fordista como prova da instituição de seus interesses. Podemos entender, conforme estudado, o movimento do proletário legitimou-se como marco da institucionalidade do Estado burguês, enquanto este Estado se firma com mais força como classista e procura ocultar a nova dominação social que ganha espaço através da regulação do Weslfare State.

O padrão de produção e de trabalho fordista inspirava-se na filosofia de Taylor e formava a base material e ideológica da produção, por meio da qual se desdobrava códigos morais de reorganização de uma nova ordem.

Tendo em vista que o Welfare State atingia os países de acordo com o grau de desenvolvimento do capitalismo, é perceptível que este “plano” sequer aproximou-se do Serviço Social Brasileiro, tanto quanto do latino americano.

Por fim, compreendemos que o enfrentamento da questão social reforçam-se nas estratégias de controle social sobre as classes subalternas, através de modalidades interventivas, voltadas para o individuo e para a integração da reforma moral.

Trazendo este contexto para o âmbito da administração do Serviço Social, é de grande importância entendermos o conceito e no que se destrincha o Planejamento Estratégico.

Planejamento Estratégico é uma das ferramentas que podem ser utilizadas pelo Serviço Social, na intenção de dar dinamicidade, organicidade e concretude à ação profissional. O uso dessas ferramentas deve se basear em valores como liberdade e igualdade, tendo como base principal, assim, a valorização da pessoa humana.

Conforme estudado, o Planejamento Estratégico e o Serviço Social se relacionam através de poder e participação. O poder é mais notado como essencialidade do Planejamento e se interliga à participação no momento em que afirma ser fundamental a participação das pessoas nos processos decisivos. A participação se apresenta como categoria fundamental no percurso do Serviço Social. Diante disso, pode-se entender que a valorização da participação do poder das pessoas garante o sucesso das organizações , e, é isso que abre espaço para que exista relação com o Serviço Social.

O Planejamento Estratégico, unido à participação, torna-se um elo mediador para o desenvolvimento dos processos e das relações humanas, o que ajuda na construção de uma sociedade mais agradável ao convívio, e é um instrumento de administração utilizado para instituir razão às decisões, estimulando a concentração de esforços e focalizando o olhar em fatores de sucesso para a organização. Sua estrutura fundamenta-se no exercício sistemático, constituído de processos, técnicas e atitudes para suscitar constantes decisões na organização. Este processo só tem início a partir de quando a organização desenvolve expectativas, que estarão em análise durante o andar do processo. Em outras palavras, o Planejamento é um instrumento de trabalho capaz de criar condições benéficas para a racionalização e melhoria de realidades determinadas.

Tendo em vista que Planejamento Estratégico é uma metodologia para a ação, torna-se necessário a existência de uma concepção mais ampla, que garanta a inserção de Planos Estratégicos, para cumprir com essa função , temos a Administração Estratégica.

A Administração Estratégica, conforme estudado, consiste nas estratégias políticas para a realização do plano, tendo como componente principal a participação dos envolvidos no ato de se tomar a decisão. Assim, o Planejamento Estratégico como ferramenta do processo de Administração Estratégica tem como principais características: “ser um modelo que orienta e preside as principais decisões de uma organização; ser um meio de estabelecer o propósito da organização em termos de missão, objetivos, programas de ação e prioridades de alocação de recursos; ser um instrumento para definição dos domínios de atuação da organização; ser uma resposta para otimizar oportunidades e forças; minimizar e eliminar ameaças e fraquezas, com a finalidade de alcançar um desempenho competitivo; ser um critério para diferenciar as tarefas gerenciais dos vários níveis hierárquicos da organização.” (FRITSCH, 1996).

O Planejamento Estratégico, de acordo com o que estudamos, se apresenta como um instrumento de apropriação, tendo a participação como um dos elementos pedagógicos fundamentais e como a estratégica principal para intervir nas organizações. Diante disso, mostra-se a urgência de o Serviço Social em encontrar alternativas instrumentais com o objetivo de provocar efeitos na questão social. Entendemos que para contribuir na instrumentalização política dos indivíduos, se faz necessário, primeiramente, dominar e socializar a instrumentação técnico-operativa nas relações profissionais.

Encerrando a discussão voltada para o Planejamento Estratégico, nota-se que há dois rumos para o Serviço Social: o que almejamos ter e o que construímos, ao qual cabe responder com qualidade aos desafios impostos na atualidade, para que se faça um projeto profissional com qualidade nos âmbitos teóricos e práticos.

Ainda no mesmo ritmo, voltado para o estudo da administração do Serviço Social, enquanto profissão, temos o Planejamento Participativo, que é um instrumento para a intervenção na realidade e tem como características: “Foi desenvolvido para instituições, grupos e movimentos que não tem como objetivo primeiro o lucro, mas contribuir para a construção da realidade social. É direcionado para instituições, grupos e movimentos cujo o fim primeiro é de gerar riqueza não material, isto é, o de contribuir para a construção do ser humano e da humanidade..; parte da verificação de que não existe participação real em nossas sociedades, de que há pessoas e grupos dentro delas que não podem dispor dos recursos necessários ao seu mínimo bem-estar, parte da clareza de que isto é consequência da organização estrutural injusta destas mesmas sociedades; propõe-se como ferramenta para que as instituições, grupos, movimentos e governos possam ter uma ação e serem direcionados a influir na construção externa da realidade, a serem eles mesmos apenas meios para a busca de fins sociais maiores e; construí-se, em conseqüência, um conjunto de conceitos, de modelos, de técnicas e de instrumentos que permitam utilizar processos científicos e ideológicos e organizar a participação para intervir na realidade, na direção conjuntamente estabelecida.” (GANDIM, 2001).

O Planejamento Participativo entende que o homem, fazendo uso de sua razão, está constantemente em processo de planejamento relativo à alguma ação. Este Planejamento tende à ser mais que uma ferramenta para a administração

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