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Influencia dos filosofos na administração

Por:   •  12/12/2017  •  2.539 Palavras (11 Páginas)  •  287 Visualizações

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Pode-se dizer que Sócrates acreditava que para ser um bom administrador, precisa que este, tivesse total controle do que faz, conhecer o que faz e saber realizar as coisas seja em qualquer área que este for escolher. Também defendia que os homens tinham a administração como uma habilidade nata, e que seja, em qualquer área pública ou privada tem maneiras diferentes de gerir, mas que ambas precisam de pessoas, pois sem pessoas não tem como administrar.

- PLATÃO

Platão (428 – 347 C), filósofo grego, nasceu em uma família em Atenas e se destacou entre os pensadores mais influentes da civilização ocidental. Platão foi um brilhante escritor e filósofo. Seus diálogos abordaram praticamente todos os tópicos que vieram a ser discutidos por filósofos que se seguiram a ele. Suas obras fazem parte da mais reconhecida literatura mundial.

Desde jovem, Platão tinha ambições políticas, mas logo se decepcionou com a liderança política de Atenas. Ele se tornou discípulo de Sócrates, seguindo sua filosofia e aderindo ao método por ele utilizado: a busca da verdade através de perguntas, respostas e mais perguntas. Seu professor, Sócrates, não escreveu seus ensinamentos.

Platão, como discípulo de Sócrates, escreveu muito dos ensinamentos que lemos dele. Porém, nos diálogos, Platão faz do personagem Sócrates porta-voz de seus próprios pensamentos, de modo que é difícil estabelecer quais são os ideais de Platão e quais são os de Sócrates. Os ensinamentos de Platão foram escritos em forma de dialogo, de uma conversa ou um debate entre várias pessoas. A parte central da filosofia de Platão é a teoria das formas, ou o mundo das ideias.

A República é a maior e mais reconhecida obra política de Platão. A obra se foca na questão de justiça: Como é um Estado justo? Quem é um individuo justo? Segundo Platão, a melhor forma de governo é a aristocracia por mérito. Platão divide o estado ideal em três classes: a classe dos comerciantes, a classe dos militares e a classe dos filósofos-reis. Os filósofos-reis são encarregados de governar o país. As classes não são hereditárias, elas são determinadas pelo tipo de educação obtida pela pessoa. Com maior nível de educação a pessoa se pertence à classe dos filósofos-reis.

A obra aborda diversos temas sobre justiça, governo e apresenta um governo utópico. Essa obra vem sendo amplamente lida através dos séculos, por mais que suas propostas nunca foram adotas como uma forma de governo concreta. "... os males não cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos chegue ao poder, ou antes, que os chefes das cidades, por uma divina graça, ponham-se a filosofar verdadeiramente". (Platão).

Esta afirmação de Platão deve ser compreendida baseada na teoria do conhecimento, e lembrando que o conhecimento para Platão tem fins morais. Mas cumpre ressaltar outro aspecto: Platão acreditava que existiam três espécies de virtudes baseadas na alma.

A primeira virtude era a da sabedoria, deveria ser a cabeça do Estado, ou seja, a governante, pois possui caráter de ouro e utiliza a razão. A segunda espécie de virtude é a coragem, deveria ser o peito do estado, isto é, os soldados, pois sua alma de prata é imbuída de vontade. E, por fim, a virtude da temperança, que deveria ser o baixo-ventre do estado, ou os trabalhadores, pois sua alma de bronze orienta-se pelo desejo das coisas sensíveis.

-ARISTÓTELES

Aristóteles (384–322 a.C.) foi um filósofo grego nascido em Estagira, um dos maiores pensadores de todos os tempos e considerado o criador do pensamento lógico. Suas reflexões filosóficas por um lado originais e por outro reformuladoras da tradição grega acabaram por configurar um modo de pensar que se estenderia por séculos.

Prestou inigualáveis contribuições para o pensamento humano, destacando-se: ética, política, física, metafísica, lógica, psicologia, poesia, retórica, zoologia, biologia, história natural e outras áreas de conhecimento humano. É considerado por muitos o filósofo que mais influenciou o pensamento ocidental.

Foi discípulo de Platão, tornando-se o filósofo mais influente até o inicio da Idade Moderna por ter sido uns dos fundadores da ciência moderna, o pai da lógica.

A filosofia Aristotélica é dedutiva que parte de experiência dos indivíduos, para ele a filosofia divide-se em teórica – pratica – poética. Ele defendia a lógica, uma ciência que considerava analítica que representa a metodologia científica.

Ele também estudou a moral, que considerava como racionalista que é a ação consciente segunda a razão exigindo um conhecimento absoluto, metafísico, da natureza e do universo, no qual o homem deve operar.

Outro conhecimento que Aristóteles estudou foi política, no qual ele vê como distinta da moral, pois a moral tem como objetivo o indivíduo e a política visa á coletividade. Para ele ética é a doutrina moral individual, política é a doutrina moral social.

Para Aristóteles o estado é superior ao indivíduo, pois a coletividade é mais importante do que a individualidade, o bem comum é superior ao bem particular. Ele argumenta que o estado surge pelo fato de ser o homem um animal social e político sendo que o estado provê as necessidades materiais, de segurança, defesa, educação.

O filósofo defendia o direito privado, a propriedade particular e a família, para ele o comunismo não daria certo, pois o estado não é uma organização de apenas um indivíduo e sim de um conjunto de pessoas distintas entre si.

Quanto a forma exterior de governo, Aristóteles dividia entre 3:

- Monarquia: governo de uma pessoa que pode resultar em tirania.

- Aristocracia: governo de poucos que pode virar uma oligarquia.

- Democracia: governo de muitos, o povo, representa liberdade que pode degenerar em anarquia.

Para Aristóteles a melhor forma de governar não é abstrata e sim concreta, deve ser relativa, acomodada a situações históricas, as circunstâncias de um povo. Para ele a condição indispensável para uma boa constituição, é que o objetivo da atividade estatal deve ser o bem comum e não a vantagem de quem está no governo.

Outros filósofos deixaram importantes contribuições para a formação do pensamento administrativo: Nicolau Maquiavel (1469 – 1527) historiador e filósofo político italiano, seu livro mais famoso,

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