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Henry Ford na administração

Por:   •  26/11/2017  •  1.414 Palavras (6 Páginas)  •  413 Visualizações

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Em 1919, Henry e o seu filho, Edsel, adquiriram as participações dos acionistas minoritários por mais de 100.000,00 dólares, tornando-se assim os únicos proprietários da empresa. Edsel, que nesse mesmo ano sucedeu ao seu pai como presidente, continuou a ocupar o cargo até à sua morte, em 1943, altura em que Henry Ford regressou ao cargo de diretor da empresa.

Henry Ford demite-se, pela segunda vez, das funções de presidente da Ford Motor Company no decorrer de setembro de 1945. Após se afastar da sua empresa, seu neto Henry Ford II foi quem o sucedeu.

Em 1945, Henry foi distinguido pela American Automotive Golden Jubilee pelas suas principais contribuições para a indústria automóvel e, mais tarde nesse mesmo ano, o American Petroleum Institute foi reconhecido pelo mérito por sua primeira Medalha de Ouro pelo seu admirável contributo para o bem-estar da humanidade.

Henry Ford faleceu em sua própria casa, em Fairlane em Dearborn, em 7 de abril de 1947 às 23h40. Tinha 83 anos.

CONTRIBUIÇÕES DE FORD

- Criou a assistência técnica de grande alcance;

- Repartiu em 1914, parte do controle acionário da empresa com os funcionários;

- Estabeleceu jornada de 8 horas e salário mínimo de U$5,00/dia;

- Utilizou um sistema de concentração horizontal e vertical onde produzia desde a matéria prima inicial ao produto acabado criando até a distribuição através de agencias própria.

Princípios básicos:

- Intensificação: diminuição do tempo de produção e rápida colocação do produto no mercado.

- Economicidade: reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria prima em transformação para assim recuperar rapidamente custos com matérias primas e salários por exemplo.

- Produtividade: aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização.

- Objetivo do sistema

O objetivo do fordismo era reduzir os custos de produção e assim baratear o produto, para que consumidores de todas as classes sociais pudessem consumir. Com isso, vender o máximo de produtos possíveis.

A produção ocorria de forma fácil e eficiente. Uma esteira rolante conduzia os automóveis, e cada funcionário executava uma pequena etapa, por exemplo, colocar motores, bancos, etc. Com a existência da esteira os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Como era praticamente tudo feito com a ajuda de máquinas, não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção.

O fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX, sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas espécies.

- Fordismo para os trabalhadores

O fordismo teve seu lado positivo e negativo. Por exemplo, para os empresários o fordismo foi extremamente positivo, pois eles produziam mais gastando menos. Mas para os trabalhadores ele gerou alguns problemas como, por exemplo, trabalho repetitivo e desgastante, além da falta de visão geral sobre todas as etapas de produção e baixa qualificação profissional.

- Declínio do fordismo

Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio, pois surgiu um novo sistema de produção muito eficiente, que ficou conhecido como o Toyotismo. Surgido no Japão, seguia um sistema mais objetivo de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.

CRÍTICAS

Richard Snow, expõem sua crítica sobre Ford, através de um livro chamado: “FORD- O HOMEM QUE TRANSFORMOU O CONSUMO E INVENTOU A ERA MODERNA”, onde ele conta que além de gênio era um homem cheio de contradições.

Richard mostra como Ford se contradizia em algumas atitudes, como quando abriu as portas de sua fábrica para homens de todo o mundo mesmo sendo antissemita, ou quando se percebeu que o homem que inventou a era moderna tinha obsessão pelo passado.

Porém mesmo com essas atitudes, ele conseguiu crescer e desenvolver uma linha de produção, Richard o trata como o HOMEM QUE REVOLUCIONOU A INDUSTRIA, e fez do automóvel, que era um bem de luxo, tornar-se possível aos trabalhadores.

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CONCLUSÃO

Contudo o que foi apresentado neste trabalho, podemos concluir que a teoria fordista foi no século XX, um grande avanço na forma de produção, visando essencialmente a área automobilística. Henry Ford proporcionou uma indústria rápida e volátil, para que diminuíssem os custos de produção, e assim, vender mais barato seus automóveis, com a implementação de uma fábrica vertical, separada em setores específicos para que a produtividade aumente, onde se começa apenas com a matéria prima e tendo por fim o produto completo. Um exemplo que se liga muito bem a esta situação, é uma sátira de Charles Chaplin que

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