Gestao de pessoas
Por: Jose.Nascimento • 13/2/2018 • 2.056 Palavras (9 Páginas) • 263 Visualizações
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Depois de todos os avanços ao longo do tempo as empresas compreenderam que o principal do potencial dentro da empresa é o ser humano e o capital intelectual. A nova riqueza passa a ser o conhecimento.A Revolução industrial introduz um novo mode de produzir que inclui, dentre outras características, o trabalho coletivo, a perda de controle do processo de produções pelos trabalhos e a compra e venda da força de trabalho. Neste contexto, no final do século XIX e início do século XX apareceram os primeiros trabalhos tratando da administração como o objetivo da racionalização do trabalho. A teoria da Administração científica iniciada por Frederick W. Taylor (7856-1915) fundamenta-se na aplicação de métodos da ciência positiva, racional e metódica aos problemas administrativos, a fim de alcançar a máxima produtividade. Essa teoria provocou uma verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial. Para o aumento da produtividade propôs métodos e sistemas de racionalização do trabalho e disciplina do conhecimento operário colocando-o sob comando da gerencia; a seleção rigorosa dos mais aptos para realizar as tarefas; a fragmentação e hierarquização do trabalho. Investiu nos estudos de tempos e movimentos para melhorar a eficiência do trabalhador e propôs que as atividades complexas fossem divididas em partes mais simples, facilitando a racionalização e padronização. Propões incentivos salariais e prêmios pressupondo que as pessoas são motivadas exclusivamente por interesses salariais de onde surge o termo “ homo economicus”. A teoria do desenvolvimento Organizacional surge de um conjunto de ideias a respeito da teoria do ser humano, da organização e do ambiente na perspectiva de proporcionar o crescimento e desenvolvimento organizacional, de acordo com suas potencialidades. Volta-se para estratégias organizacionais planejadas através de modelos de diagnóstico, intervenção e de mudanças envolvendo modificações estruturais, ao lado de modificações comportamentais para melhorar a eficiência e eficácia das empresas. Contudo, as teorizações das diversas correntes administrativas acerca da organização do trabalho encontram-se bastante centradas no aumento da produtividade e eficiência da organização, permanecendo o trabalhador em segundo plano, embora nem sempre essa condição seja explicitada. A discursão acerca dos modelos participativos traz uma contribuição diferenciada no sentido de aliar a produtividade e participação.
2.2 Objetivos da Gestão de Pessoas
Gestão de Pessoas é a função gerencial que visa a cooperação das pessoas que atuam nas organizações para o alcance dos objetivos tanto organizacionais quanto individuais. Constituem a rigor uma evolução das áreas designadas no passado como Administração de Pessoal, Relações Humanas e Administração de Recursos-Humanos. ( Gil, 201, p.17).
A Gestão de Pessoas tem a função atual de administrar pessoas e ter responsabilidade de criar uma empresa onde as pessoas tenham satisfação no trabalho e tenham orgulho de realizar suas funções. Assim, como citado por Chiaveto (2002, p.162), os principais objetivos são: Criar, manter e desenvolver um contingente de pessoas com habilidades, motivação e satisfação para realizar os objetivos da organização; criar, manter e desenvolver condições organizacionais de aplicação, desenvolvimento e satisfação plena das pessoas, e alcance dos objetivos individuais; e alcançar a eficiência e eficácia através das pessoas. As organizações bem-sucedidas estão insistentemente à procura de estratégias inovadoras que as coloquem numa posição de destaque nos seus segmentos de mercado e garantam a sua competitividade e sustentabilidade.
Os líderes e gestores dessas organizações esforçam-se por conhecer novas técnicas e tecnologias de gestão, mas o conhecimento e envolvimento apenas dos líderes não são suficientes para que estas tenham êxito. É fundamental que todas as pessoas envolvidas e ligadas diretamente à organização abracem a causa e se comprometam com o alcance dos desafios propostos.
No processo de liderança, o líder tem como desafio demonstrar entusiasmo naquilo que ele faz e nas conquistas da sua equipe. O líder que não reconhece o progresso da equipa, que não inspira os outros e nem comemora os resultados, não será um bom exemplo para os seus seguidores. O capital humano inclui também a criatividade e a inovação organizacional, observando-se com que frequência novas ideias são geradas dentro da empresa, ou com que frequência estas ideias são implementadas, ou ainda qual o percentual de sucesso na implementação destas ideias. Resumidamente, o capital humano é aquilo que as pessoas levam para a casa no final do expediente.
3 Conclusão
Este artigo teve como pretensão oferecer uma breve análise e reflexão da evolução da Gestão de Pessoas, desde os primórdios ao mundo contemporâneo. Os líderes e gestores atuais das organizações têm presente a importância dos seus recursos humanos. Existe a consciência de que a riqueza de uma organização está intrinsecamente relacionada com os seus colaboradores. O conhecimento, dedicação e empenho que estes demonstram, reflete-se, no sucesso das empresas ou instituições a que estes estejam ligados tornando tão importante quanto o próprio negócio, pois é o elemento essencial para a preservação, consolidação e sucesso organizacional. Para que as organizações procurem incentivar um melhor e mais saudável relacionamento entre as pessoas, incentivando o trabalho em equipe, a harmonia no grupo e enfatizando a importância dos líderes para o desenvolvimento destes talentos.
Cada pessoa é um ser único, sistémico, com personalidade, características, habilidades e conhecimentos diferentes uns dos outros. O líder tem de conhecer bem as pessoas, as suas necessidades, aspirações e anseios, conciliando os interesses da organização com os interesses individuais de cada colaborador, proporcionando um ambiente favorável ao seu desenvolvimento.
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