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Eticas nas organizações

Por:   •  9/12/2017  •  1.539 Palavras (7 Páginas)  •  228 Visualizações

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O primeiro passo para tornar a empresa ética é criar um código de conduta e distribuí-lo para um maior número possível de stakeholders, mas a melhor garantia para saber se uma empresa adota práticas aceitáveis pela sociedade é contatá-las e perguntar se ela possui um código de ética. Se a resposta for espere um pouco que vou verificar ou transferir a ligação para… é um indicador que ela não segue esse caminho ou enfrenta um dilema ético. Os dilemas éticos estão presentes em todos os tipos de organizações. As pequenas, por exemplo, são tentadas a “contornar” a enorme carga tributária e a desrespeitar os direitos trabalhistas e previdenciários dos funcionários; as grandes sempre estão às voltas com questões que confrontam com o governo ou com a legislação.

Assim, a ação com responsabilidade social deve fazer parte do planejamento da empresa. A pergunta é onde e como a empresa quer estar daqui a x anos. Ser 100% ético – apesar de parecer impossível – pode ser previsto. A ética é o eixo da responsabilidade social. Para não cair em contradição, a ética não permite metades. Se a empresa acredita que a diversidade pode agregar valor, na hora de contratar um negro ou um índio ela o faz sem o peso de praticar uma benemerência. Porém, antes de uma empresa partir para a responsabilidade social deve observar qual é a melhor forma de atuar. Antes de construir uma escola, um posto de saúde etc, é preciso verificar se realmente é disso que ela precisa, pois pode ser que a necessidade seja outra. As empresas têm consciência de que a adoção de compromissos éticos, geralmente agregados a ações sociais com a comunidade, proporciona melhores retornos aos acionistas e contribui para que os funcionários trabalhem mais contentes e para que os fornecedores transformem-se em parceiros estratégicos.

No entanto, existe uma falta de coerência entre o discurso (saber ético) e a prática (fazer ético), já que nem sempre é possível alinhar as ideias com as exigências dos negócios. Esse descompasso existe porque as empresas ainda estão com seus focos apenas nos lucros. Os valores éticos podem ser até colocados em prática, desde que tragam retorno financeiro. Os objetivos mais valorizados pelas organizações que buscam o fortalecimento dos negócios por meio da RSE então focados na área de recursos humanos – aumento da motivação e envolvimento dos colaboradores; retenção e atração de bons empregados e colaboradores. Valorizam, também, melhoria na imagem, aumento da satisfação do cliente e vantagens competitivas. Alguns estudiosos acreditam que as organizações têm responsabilidades com a sociedade e devem cumpri-las; outros pensam que a única responsabilidade das empresas é cuidar de seus acionistas. A polêmica está longe de se obter consenso.

Exemplo do código de ética das profissões e exemplos de projetos sociais em empresas

Código de Ética:

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO ATUÁRIO

Art. 1º - O Código de Ética Profissional do Atuário no Brasil, definindo o Atuário nos termos do artigo 1º do regulamento do Decreto-Lei nº 806, de 04.09.89, que dispõe sobre o exercício da profissão de Atuário, aprovado pelo Decreto nº 66.408, de 03.04.70, tem por objetivo consubstanciar as normas de conduta que devem inspirar as suas atividades profissionais e de caráter pessoal, regulando as suas relações com a própria classe, com os poderes públicos e com a sociedade. Art. 2º - Incumbe ao Atuário respeitar e fazer-se respeitado, preservando e dignificando a sua profissão, tendo-a sempre como o seu título mais precioso dando, através de seus atos, o exemplo de elevação profissional e moral da classe.

CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 1º São deveres do Profissional de Administração:

I – exercer a profissão com zelo, diligência e honestidade, defendendo os direitos, bens e interesse de clientes, instituições e sociedades sem abdicar de sua dignidade, prerrogativas e independência profissional, atuando como empregado, funcionário público ou profissional liberal;

II – manter sigilo sobre tudo o que souber em função de sua atividade profissional;

Projetos sociais em empresas:

Programa jovem Aprendiz: Os adolescentes de 14 a 24 anos ganharam a oportunidade de aprender uma profissão durante o período escolar. Uma lei trabalhista de dezembro de 2000, a Lei 10.097,1 ampliou o trabalho de aprendizes para essa faixa etária. Antes, só os adolescentes a partir dos 16 anos podiam trabalhar. Agora, todas as empresas de porte e médio e grande são obrigadas a contratar no mínimo 5% (cinco por cento) e no máximo 15 % (quinze por cento) de aprendizes do número total de empregados nas funções que exijam formação de nível básico. Como os correios, bancos, metro e etc.

REFERÊNCIAS

1 - http://revistas.pucsp.br/index.php/pensamentorealidade/article/view/8356/6203

2 - http://www.atuarios.org.br/IBA/AcessoRestrito/Arquivos/Arq634354469949299389.pdf

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