LIDERANÇA ÉTICA PROFISSIONAL, DESENVOLVIMENTO INTERPESSOAL E DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL

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A competição é cada vez maior entre as empresas, forçando a uma maior produção, a uma maior capacidade de especialização de seus funcionários, que precisam dar um retorno funcional, maior jornada de trabalho, repetição de trabalho e maior responsabilidade para todos os personagens envolvidos, tendo nas suas características a dura realidade da sobrecarga psicológica e física imposta, levando a um ambiente hostil, desumano em sua essência, onde facilmente se observa o mais frágil e o mais autoritário.

A liderança ética é um fator crítico para o sucesso das organizações, uma vez que é o agente modificador de paradigmas enraizados, nas pessoas ou nas organizações, e suas ações e comportamentos carregam significativamente mais peso do que suas palavras ou políticas formais. O homem é visto como uma unidade que pensa, que sente, que deseja, que age e que necessita de comprometimento e conexão entre corpo e mente e respeitando as características individuais para o bom funcionamento de toda a equipe (BARRETO, 2002).

Ao líder, pautado na ética e nos valores morais da empresa, cabe praticar seu discurso, e fazer com que seus colaboradores acreditem nos preceitos, criando um ambiente de confiança, pois caso contrário, não levarão a sério o “código de valores” da organização e principalmente podem confundir entre o que é o chefe que manda por capricho e o chefe que manda para o progresso da empresa.

A liderança influencia diretamente as pessoas, positiva ou negativamente. Se for adequada, torna-se um fator de diferencial competitivo e contribui para o sucesso e sobrevivência da empresa nesse atual cenário de negócios e competição. Serra (2003) mostra a importância em respeitar a hierarquia organizacional.

As organizações precisam se auto dinamizar para alcançar o público e atender as demandas que constantemente se molda. A globalização trouxe essa tecnologia, com aprimoramento, competitividade, em que suprimem os mais fracos e toda uma nova estrutura vai surgindo para atender a nova clientela, ávida por novidades e preços baixos. Satisfação e motivação fortalecem mutualmente, mas são diferentes e precisam ser trabalhados seriamente (GONDIM & SILVA, 2004). Nesse meio, as relações interpessoais foram se enfraquecendo com o tempo, pois o lucro é a primeira e mais importante ferramenta que move o sistema capitalista e o ser humano passa a ser parte de uma peça de reposição.

Para compreender esse novo modo de pensar, agir, é necessário entender grandes pensadores e moldadores de pensamento de toda uma geração, que com a revolução industrial foi ganhando mais espaço, devido à mecanização do trabalho. Os modelos que foram surgindo progressivamente, direcionando o ser humano para um padrão repetitivo de trabalho. Com a revolução industrial, o capitalismo foi fortemente solidificado, passando de um hábito de acúmulo de metais preciosos para a produção de determinada sociedade e para que isso acontecesse, seria necessário à atividade humana (SANTOS, 2004).

Este artigo traz a tona uma questão crucial para a compreensão da atualidade, como manter uma produção capitalista visando o lucro e não deixar o ser humano em segundo plano, como um objeto descartável, será que para isso acontecer seria essencial um líder para conduzir de modo harmônico o trabalho e nivelar os mais fracos e estimular os mais habilitados?

Segundo Nassar e Figueiredo (2007) a concorrência atualmente é muito forte, com o consumidor se impondo por melhores produtos e preços e a comunicação empresarial ainda é importante para o bom funcionamento do sistema. Seria uma verdadeira guerra com muitas frentes de batalha, exemplo seria mostrar que a empresa tem relação de respeito com a natureza, conquistando novos consumidores que se preocupam com a preservação do meio ambiente, com a comunicação interna de funcionários entre todas as hierarquias e comunicação burocrático, entre a empresa e o governo, que constantemente modifica seus decretos, leis e taxas, impondo um constante dinamismo do gestor em se adequar a esse padrão.

Este artigo tem como objetivo geral analisar a estrutura organizacional de empresas e de que forma o ser humano como fonte de trabalho é importante para esse sucesso e como objetivos específicos mostrar as ferramentas de comunicação que a gestão dispõe para cumprir as demandas impostas, conhecer o mercado capitalista atual e verificar o histórico da gestão empresarial, mudanças no mercado, entre outros, que de forma direta ou indireta moldaram o pensar e executar a gestão empresarial.

Este trabalho se justifica por ser um tema atual e que modifica de forma direta ou indireta a vida de todos os consumidores, trabalhadores e familiares que precisam seguir no percurso imposto pelo meio ou dele será excluído. O estudo justifica-se por possibilitar o desenvolvimento de formas peculiares de pensamentos, o que trata das capacidades fundamentais para a leitura e escrita sob a ótica da construção do saber, o que significa favorecer o desenvolvimento de certas atitudes, como posicionar-se criticamente, fazer previsões e tomar decisões ante as informações veiculadas no processo educativo e outros.

A metodologia empregada será através bibliográfica, com consulta de materiais científicos, sejam livros, artigos, monografias ou revistas, qualitativa, com amostra pequena, porém suficiente para um resultado eficiente e exploratória, por buscar aprofundamento do tema, com suas nuances e resultados positivos ou negativos.

A finalidade é entender os fenômenos humanos e sociais para uma forma conceitual, da qual possamos nos apropriar, isso porque é por meio da linguagem que o indivíduo tem acesso aos significados da cultura em que estão inseridos.

Segundo Cervo (1983) a ciência é compreendida como uma busca por soluções e explicações constantes dos resultados, tendo a consciência da falibilidade e dos limites das ciências, porém a ciência precisa renovar reavaliar continuamente, com construção dinâmica. Já Gil (1988) define ciência como um procedimento racional e sistemático, buscando respostas aos problemas impostos.

Será visto na primeira parte do artigo um breve relato sobre o marco histórico, mostrando como a vida se moldou e se transformou com a implantação da revolução industrial, surgindo várias teorias para defender o lucro, outros para defender a mão de obra e sua qualidade de vida e outras teorias para organizar de modo harmônico o ambiente de trabalho.

Logo em seguida as relações interpessoais são abordados, mostrando como se deve ser as relações entre o líder e seus subordinados, de modo a não