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Estado, Governo e Mercado

Por:   •  18/10/2018  •  1.644 Palavras (7 Páginas)  •  375 Visualizações

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apresenta o conceito de modo de produção e destaca que a história teria conhecido quatro modos de produção dominantes. Conceitue modo de produção segundo a corrente marxista e mencione quais foram os quatro modos de produção dominantes

O conceito de modo de produção é resultante da combinação de dois fatores: as forças produtivas, ou seja, o trabalho humanos os meios de produção e as tecnologias empregadas na produção e as relações de produção, que se estabelecem entre as diferentes classes sociais e que envolvem: a propriedade sobre os fatores de produção e sobre o produto do trabalho; e o mando e controle sobre o processo de produção.

Os quatro modos de produção dominantes foram: o asiático, o antigo, o feudal e o capitalista.

06. Por que o autor coloca que a perspectiva de Marx não é anticapitalista e sim pós-capitalista

Para Marx, o capitalismo teria desempenhado um papel progressista na história da humanidade ao libertar o homem das condições de dominação existentes nas sociedades tradicionais e soltar as amarras que até então impediam o pleno desenvolvimento das forças produtivas nas sociedades humanas. Somente sob o capitalismo é que teriam sido criadas as condições para o aumento crescente da riqueza social e consequente superação do quadro de escassez a que a humanidade, até então, vivia submetida.

A partir do momento em que a burguesia tivesse cumprido o seu papel histórico de promover o desenvolvimento do capitalismo, subvertendo completamente a ordem das sociedades tradicionais, e que o capitalismo não estivesse mais trazendo qualquer progresso à humanidade, esse deixaria de ser revolucionário para tornar-se reacionário.

Para Marx, o pleno desenvolvimento do capitalismo era uma condição necessária para a implantação do socialismo.

07. Considerando os autores que alicerçaram as correntes teóricas - Liberal e Marxista - que procuram explicar as relações entre Estado e mercado cite três características distintivas entre estas correntes de pensamento (corrente liberal e corrente marxista).

• No pensamento liberal, observa-se que a sociedade vive sob o domínio do Estado pela necessidade de segurança dos bens e da vida de cada um, já no pensamento marxista existe a garantia de autonomia da classe dominante sobre a classe dominada, sendo essa a principal razão para o surgimento do Estado;

• O pensamento liberal se estrutura em oposição ao poder absoluto que era exercido pela monarquia e invoca o direito divino como única fonte de sua legitimidade, já a teoria Marxista se estrutura como crítica ao surgimento da sociedade burguesa e a ordem liberal;

• A abolição do pensamento conservador e a universalização dos direitos são características da corrente liberal, em contraponto temos a organização e conscientização das classes sociais e a compreensão do homem como ser social histórico.

08. O autor apresenta, ao final da Unidade 1, contribuições importantes para a compreensão do capitalismo contemporâneo. Apresente, de forma sintetizada, o pensamento de John Maynard Keynes e Joseph Schumpeter.

Para John Maynard Keynes, o capitalismo contemporâneo não poderia funcionar no seu ponto máximo de eficiência regulado apenas pelas leis do mercado e, para tanto, necessita da influência e intervenção deliberadas do governo. Embora o Estado não seja capaz de impedir o movimento cíclico da economia capitalista, a intervenção do governo no mercado poderia tornar os ciclos descentes menos profundos, aliviado, desta forma, os seus efeitos deletérios sobre o emprego e bem-estar coletivo. Para Keynes, o Estado deveria desempenhar o papel de agente anticíclico nos períodos recessivos, induzindo os investimentos privados por meio da redução das taxas básicas de juros aumentado o gasto público sob a forma de investimentos diretos em infraestrutura e obras públicas. Desta forma, o Estado acabaria estimulando os agentes privados a investir, criando empregos e gerando demanda para as empresas. Ainda para este pensador, a intervenção política dos mercados não deveria se limitar à ação dos Estados nacionais para estimular e regular suas economias domésticas, mas deveria levar à criação de instituições internacionais voltadas par a coordenação monetária e macroeconômica entre os diferentes países.

Para Joseph Shumpeter, o que mantém a sociedade capitalista são as mudanças e o que mantém este sistema funcionando é a inovação. Para este pensador, o capitalismo não se restringe ao funcionamento do sistema na esfera econômica, mas se estenderia à esfera política. Shumpeter deu novo significado ao termo democracia, tirando dele todo o conteúdo substantivo e circunscrevendo-o em termos estritamente processuais. Ao invés de conceber a democracia como um sistema, por meio do qual o povo delibera sobre questões de interesse coletivo, ele descreveu-a como um sistema de competição entre elites que disputam o voto popular como o objetivo de exercer as funções de governo e de seleção dos governantes ente as elites por via eleitoral e, por esta razão, a concepção de democracia de Schumpeter é também conhecida como teoria etilista da democracia. A concepção schumpeteriana seria, aos olhos de seu autor, mais realista e apresentaria a vantagem de reconhecer a importância vital da liderança política, negligenciada pela concepção tradicional, o que não negligenciaria os genuínos interesses dos

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