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Ensaio crítico sobre a Desenvolvimento sustentável e a poluição das águas

Por:   •  2/5/2018  •  1.684 Palavras (7 Páginas)  •  382 Visualizações

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A eminente urgência e os grandes riscos e danos para a requerida sustentabilidade e a vasta disponibilidade de opções e oportunidades tornarão a transparência sobre os impactos econômicos, ambientais e sociais, um componente essencial para que se tenha a eficácia nas relações com os stakeholders, nas decisões a respeito de investimento e em outros tipos de relações de mercado.

Para apoiar essa expectativa e para comunicar de maneira clara e transparente, de acordo com os preceitos da Global Reporting Initiative (2006), o que se refere à sustentabilidade, é preciso compartilhar em termos globais uma estrutura de conceitos, uma linguagem coerente e uma métrica.

A sustentabilidade, segundo Savitz & Weber (2007) não é aplicada apenas às grandes organizações, mas também às pequenas empresas, sendo que as grandes corporações aparecem mais porque possuem um alcance maior, ficam mais expostas e, portanto, tem impacto em um número maior de pessoas, enquanto as pequenas empresas têm um impacto local, e que deve ser sustentável em seu ambiente.

2.2 Poluição das águas

De acordo com Mota apud Abiko & Morães (2009), a poluição da água é uma das modalidades de poluição que mais preocupam, por causa da sua relevância para a sobrevivência dos seres vivos. O autor salienta o modo direto de poluição da água como o lançamento de resíduos, líquidos e sólidos nos rios, mares, córregos, etc.; e o modo indireto ou combinado como a poluição da água por meio da poluição do solo e do ar.

Mota apud Abiko & Morães (2009) classifica as fontes de poluição da água em localizadas e não localizadas, as quais estão relacionadas no quadro 1.

Quadro 1 – Fontes localizadas e não localizadas

Fontes localizadas

Fontes não localizadas

Lançamento de esgotos domésticos (sanitários)

Água do escoamento superficial (runoff)

Lançamento de esgotos industriais

Água de infiltração

Lançamento de águas pluviais, através das galerias

Lançamento direto de resíduos sólidos e outras impurezas

Intrusão de água salgada

Fonte: MOTA apud ABIKO & MORÃES, 2009, p. 15

O quadro 2 ilustra as fontes de poluição da água, os poluentes e os principais impactos qualitativos.

Quadro 2 – Fontes de poluição da água, poluentes e impactos qualitativos

[pic 1]Fonte: MOTA apud ABIKO & MORÃES (2009, p. 16)

Os poluentes exibidos no quadro 2 tornam a água imprópria para o uso, que compromete não somente a saúde do ser humano, mas a de todo ser vivo, impactando, assim, o meio ambiente.

2.3 Práticas objetivando a sustentabilidade com aproveitamento adequado da água

As discussões e debates sobre desenvolvimento sustentável não se referem somente à poluição da água. Na verdade para crescer com sustentabilidade requer uma série de práticas que além da despoluição das águas, englobam também mudanças de hábitos de consumo, economizar água e energia, evitar o consumismo, usar mais transporte público para poluir menos, não lançar resíduos líquidos e sólidos nas águas, entre outras práticas.

As boas práticas específicas apontadas no caso dos recursos hídricos são: o reaproveitamento da água das chuvas, o uso de dessalinizadores, tratamento e reutilização da água em processos industriais, tratamento de esgotos domésticos e a exploração sustentável dos aquíferos subterrâneos. Considerando a gestão de demanda podem ser destacadas: a maior eficiência nos sistemas de irrigação e distribuição urbana, o aumento da utilização da água perdida e a redução da poluição das águas.

Só dessa forma, unindo todas essas boas práticas pode se desenvolver com sustentabilidade. Diante desse contexto, surge um questionamento: será que é preciso diminuir drasticamente o uso de tudo aquilo que foi conquistado em relação ao consumo e a tecnologia no mundo contemporâneo, para viver de modo sustentável? A resposta é não.

Hoje, se depara com uma expressão que vem sendo muito utilizada que é a “economia verde” que, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE (2012), se refere à “otimização de atividades que façam uso racional e equitativo dos recursos naturais (socialmente inclusivo), emitindo baixas taxas de gases de efeito estufa (economia descarbonizada), agredindo minimamente o meio ambiente”. Para isso se tornar realidade, são demandadas novas tecnologias que possibilitem aos inúmeros segmentos da economia usar maquinários de baixo consumo energético.

O INPE (2012) estimula o indivíduo a exercer a cidadania com consciência, isto é, organizando-se e usando as redes sociais para cobrar dos políticos e das empresas da sua cidade, do seu estado e do seu país, tudo que é necessário para a conservação da biodiversidade, dos recursos hídricos, dos solos, da despoluição das águas, o tratamento adequado de esgoto, promoção da educação ambiental, enfim, para que se consiga a grande meta, que é o desenvolvimento sustentável.

Cabe também ressaltar que devem ser punidos, com base na legislação brasileira vigente, todos aqueles que transgridem o meio ambiente seja poluição das águas, poluição do ar, excesso de sons e ruídos, entre outros.

Sasaki (2007) revela que o mercado considera uma empresa sustentável aquela que desenvolve as políticas de sustentabilidade, que incluem projetos de responsabilidade socioambiental, que virou a nova lei de sobrevivência no mercado.

3. Conclusão

É responsabilidade de cada país zelar pelo solo, relevo, recursos hídricos, ar, clima, etc., de maneira a permitir o progresso responsável. Nesse sentido, os seres humanos sofrem sérios problemas de poluição de águas, de contaminação do ar, de excesso de sons e ruídos, entre outros. O conhecido desenvolvimento sustentável deve conservar os valores básicos de existência do ser humano no planeta.

Praticamente, quase todos os problemas ambientais estão voltados com a apropriação e uso dos

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