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CASOS DE EMPACTO NO CONSUMIDOR EM QUE OUVI NECESSIDADE DE INTERVENÇAO DO ESTADO

Por:   •  29/5/2018  •  2.899 Palavras (12 Páginas)  •  297 Visualizações

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1.3 FUSÃO ENTRE SADIA E PERDIGÃO

No dia 19 de maio de 2009, foi anunciada oficialmente a criação de uma das maiores empresas do ramo de alimentos do Brasil e do mundo denominada Brasil Foods S.A. -BRF, originada da fusão entre a Sadia e Perdigão. Essa fusão trouxe à tona uma série de questões, especialmente em relação à preservação da concorrência nesse mercado e o significado estratégico para o Brasil ao ter uma das maiores multinacionais de alimentos.

A ameaça à concorrência é afirmada pelo fato das duas companhias estarem juntas na liderança do mercado em vários segmentos de produtos, constituindo a capacidade de impor preços. Assim essa visão apoia o argumento dos especialistas e órgãos de defesa do consumidor de que a Brasil Foods iria reduzir a competição no mercado e elevaria os preços de alimentos. Seguindo essa linha de pensamento, podemos afirmar que a fusão entre as duas empresas deveria ser vetada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Mas o CADE tinha como argumentação, que a natureza do mercado em relação aos competidores e produtos dificulta a capacidade de impor preços elevados.

Assim sendo essa ideia foi levantada pelo presidente do conselho de administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, de que a Brasil Foods não colocará em risco a fidelidade do consumidor elevando preços devido à competição, mas, ao contrário “trará melhores benefícios de qualidade e também de preço". A BRF afirma a necessidade da criação de multinacionais brasileiras para elevar a integração e fortalecimento da economia do país frente à economia mundial.

2 FUSÃO DO BANCO ITAÚ E UNIBANCO

A fusão dos Bancos agregou ainda mais valores aos serviços prestados, em decorrência que a empresa a priori está estruturando seu alicerce, corrigindo algumas lacunas, e, falhas para competir no mercado internacional, onde o cliente tem a ganhar com os leques de serviços oferecidos pela Instituição Bancários, impulsionando assim o mercado concorrente a rever suas ações, políticas, que focalizaram os clientes, que terão a beneficiar – se com a qualidade do atendimento, serviços cada vez mais segmentados para necessidades e desejos desses cliente sem potencial, observa –se que as fusões na indústria Bancária Brasileira estão expandindo – se, onde essas empresas visam uma participação maior perante o mercado financeiro. Trabalhar o mix de marketing, a Gestão Estratégica, O alinhamento do planejamento estratégico escutando o mercado em um feedback constante propondo assim novos planos de ações e táticas flexíveis resultando um diferencial mercadológico para atuação dos negócios, foram conceitos priorizados pela Fusão do ITAÚ + UNIBANCO, alinhado ao desenvolvimento sustentável fez com que a empresa torna – se um ícone no país e na América Latina, preparada para competir ao Mercado Internacional.

2.1 CLIENTES E MERCADOS

O objeto de estudo que focalizará esta analise nesta perspectiva será a fusão dos Bancos ITAÚ + UNIBANCO, pois a fusão ocorrida em novembro de 2008 resultou no maior conglomerado financeiro do Hemisfério Sul, ao qual resultará em maior atenção dos investidores e gestores de fundos nacionais e internacionais, resultando assim no aumento do fluxo na compra de papeis da instituição, apontam os analistas da corretora Spinelli.

O perfil da nova fusão:

I. Contará com aproximadamente 4.800 agências e PABs, representando 18% da rede bancária; e 14,5 milhões de clientes de conta corrente, ou 18% do mercado. Em volume de crédito representará 19% do sistema brasileiro; e em total de depósitos, fundos e carteiras administradas atingirá 21%.

II. No mercado de seguros, nasce com uma participação de 17%; e 2. 24% em previdência.

III. As operações Corporate somam mais de R$ 65 bilhões, com atendimento a mais de dois mil grupos econômicos no Brasil.

IV. O negócio de Private Bank será o maior da América Latina, com aproximadamente R$ 90 bilhões de ativos sob gestão.

V. As operações de Cartões de Crédito passam a contemplar as empresas Itaucard,

Unicard, Hipercard e Redecard.

VI. O total de ativos combinado é de mais de R$ 575 bilhões, o maior do Hemisfério Sul.

Como o Banco desempenhará suas atividades após a fusão:

Clientes

Segundo os bancos, nada muda. Correntistas vão continuar utilizando normalmente

os serviços de atendimento, cheques, cartões e outros produtos.

Caixas eletrônicos

Inicialmente, os caixas eletrônicos serão compartilhados, ou seja, disponíveis para

todos os clientes do Itaú e do Unibanco

Tarifas

De acordo com órgãos de defesa do consumidor, pacotes de tarifas, serviços, empréstimos, financiamentos, juros acertados e investimentos devem ser mantidos, conforme previsto nos contratos.

Cartões de crédito

As operações passam a contemplar as empresas Itaucard, Unicard, Hipercard e Redecard.

Acionistas

Acionistas do Unibanco migrarão para a nova companhia, que se chamará Itaú Unibanco Holding Financeira. O controle será compartilhado entre o Itaú S.A. e a Unibanco Holdings.

Funcionários

Com a fusão, serão agora 99.304 funcionários. De acordo com os controladores, não haverá um programa de demissões.

Emprego

Sindicatos querem garantias da manutenção do emprego dos bancários. A categoria vai pedir audiência à área econômica do governo e ao Congresso Nacional.

Agências

Nenhuma das 4.800 agências (soma dos dois bancos) será fechada.

Controle

O presidente do Conselho de Administração do novo banco será Pedro Moreira

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