As competências individuais e as competências organizacionais como fatores que agregam valor à organização.
Por: Salezio.Francisco • 18/12/2018 • 1.248 Palavras (5 Páginas) • 342 Visualizações
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A proliferação dos sistemas de informação nas organizações gerou dois graves problemas para o pessoal da área de TI: como integrar os diversos sistemas de informação e como fazer a manutenção no volume crescente de softwares. Esses dilemas motivaram os especialistas da área de informática a criar uma nova proposta computacional para atender às demandas dos processos de negócios, denominada modelo de processamento integrado e configurável. Para superar esses desafios, esse modelo propôs o uso intensivo de um componente da tecnologia da informação bastante recente na época – os sistemas gerenciadores de banco de dados.
Para atender às necessidades de integração, a proposta foi desenvolver sistemas de informação abrangentes, que pudessem tratar o maio número possível de transações de uma área ou de um conjunto de áreas, todas utilizando uma única e grande base de dados. Assim, a integração ocorreria naturalmente, por meio de acesso direto e compartilhado a essa grande base de dados, comum às diversas áreas de negócio.
Para o desafio de lidar com toda a complexidade de manutenção em softwares, esse modelo propôs a transferência de parte lógica dos algoritmos para dentro do banco de dados de parâmetros das transações de negócio. Por ocasião da alteração de requisitos dos processos de negócios, em vez de alterar o código-fonte de programas faziam-se alterações de parâmetros relativos às transações de negócio pertinentes, que estavam armazenadas no banci de dadis relacional, mais especificamente na base de dados de parâmetros para o controle de algoritmos. A essa forma de estruturação de sistema de informação denominamos modelo de processamento integrado e configurável.
O modelo de processamento integrado e configurável trabalha fundamentalmente na plataforma computacional servidor-cliente. Normalmente tem-se um ou mais servidores para as bases de dados e um ou mais servidores para os programas. No ambiente das máquinas clientes há instalação de rotinas específicas para a interação dos usuários com o sistema integrado e configurável.
O ambiente de sistemas de informação das empresas está cada vez mais diversificado. Na maioria delas pode-se encontrar muitos sistemas transacionai on-line que atendem a processos e necessidades departamentais, sistemas batch que automatizam o fluxo de atividades repetitivas, sistemas integrados e configuráveis que atendem às demandas corporativas ou interdepartamentais e outros tantos disponíveis por meio da Internet na forma de web applications. Toda essa diversidade de sistemas de informação dificulta a ação do administrador por ocasião da gestão por processo de negócios. O portfólio de sistemas de informação foi composto por projetos isolados, em momentos distintos, para atender a demandas específicas, gerando uma arquitetura de sistemas de informação não compatível com o atendimento das demandas da gestão por processos de negócios. Há, por exemplo, muita dificuldade em se capturar dados e monitorar processos extensos, que ocorrem ao longo de áreas da empresa e externas a ela, como em clientes, parceiros e fornecedores.
Identificação e seleção do processo de negócios
A fim de evitar riscos, sugere-se um processo de mudança não radical, ou seja, a melhoria de processos em vez da reengenharia. Para as organizações que estão iniciando a gestão por processos, é interessante começar por um processo não crítico, reduzindo assim o estresse da equipes de projeto.
Nas organizações há muitos “desejos” por implementações de projetos que proporcionam oportunidades para a introdução da gestão por processos; normalmente eles se apresentam sob o rótulo de introdução de uma nova prática gerencial ou mesmo de um novo sistema de informação.
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