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A administração científica de Taylor é baseada no foco nas tarefas

Por:   •  16/12/2018  •  2.840 Palavras (12 Páginas)  •  454 Visualizações

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de trabalho: estudar a maneira como os trabalhadores desempenham suas tarefas, reunir todo o conhecimento informal de trabalho que os trabalhadores possuem e experimentar maneiras de aprimorar o modo como as tarefas são desempenhadas; codificar os novos métodos de desempenhar tarefas em regras escritas e procedimentos operacionais padrão; selecionar cuidadosamente os trabalhadores com habilidades e capacidades que correspondem às necessidades da tarefa e treiná-los para desempenharem a tarefa de acordo com as regras e procedimentos estabelecidos e; estabelecer um nível justo ou aceitável de desempenho para uma tarefa, e então desenvolver um sistema de pagamento que forneça uma recompensa pelo desempenho acima do nível aceitável". (JONES & GEORGE,2008)

O objetivo de uma boa Administração era pagar salários altos e ter custos unitários de produção.

Para realizar esse objetivo, a Administração tinha de aplicar métodos científicos de pesquisa e experimento para o seu problema global, a fim de formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitissem o controle das operações fabris.

Os empregados tinham de ser cientificamente colocados em serviços ou postos em que os materiais e as condições de trabalho fossem cientificamente selecionados, para que as normas pudessem ser cumpridas.

Os empregados deviam ser cientificamente adestrados para aperfeiçoar suas aptidões e, portanto, executar um serviço ou tarefa de modo que a produção normal fosse cumprida.

Uma atmosfera de íntima e cordial cooperação teria de ser cultivada entre a Administração e os trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente psicológico que possibilite a aplicação dos outros princípios por ele mencionados.(Claude S. George Jr,2003)

O segundo período de Taylor corresponde à época da publicação de seu livro Princípios da Administração Científica (1911), quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser logicamente acompanhada de uma estruturação geral da empresa e que tornasse coerente a aplicação dos seus princípios. Nesse segundo período, desenvolveu os seus estudos sobre a Administração geral, a qual denominou Administração Científica, sem deixar contudo sua preocupação com relação à tarefa do operário.

Taylor assegurava que as indústrias de sua época padeciam de males que poderiam ser agrupados em três fatores:

Vadiagem sistemática por parte dos operários, que reduziam propositadamente a produção a cerca de um terço da que seria normal, para evitar a redução das tarifas de salários pela gerência.Há três causas determinantes da vadiagem no trabalho, que são:

O erro que vem de época imemorial e quase universalmente disseminado entre os trabalhadores, de que o maior rendimento do homem e da máquina terá como resultante o desemprego de grande número de operários;

O sistema defeituoso da Administração, comumente em uso, que força os operários à ociosidade no trabalho, a fim de melhor proteger os seus interesses;

Os métodos empíricos ineficientes, geralmente utilizados em todas as empresas, com os quais o operário desperdiça grande parte do seu esforço e do seu tempo.

Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização.

Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho.

De acordo com Taylor, a implantação da Administração Científica deve ser gradual e obedecer a um certo período de tempo, para evitar alterações bruscas que causem descontentamento por parte dos empregados e prejuízos aos patrões. Essa implantação requer um período de quatro a cinco anos para um progresso efetivo.

ORT – Organização Racional do Trabalho

Visando sempre a melhoria da eficiência na execução das tarefas, Taylor fundamentou sua teoria em alguns elementos que veremos a seguir:

Estudo de tempos e movimentos: As​ tarefas a serem executadas era minuciosamente estudadas a fim de verificar quais eram os movimentos necessários para sua execução, bem como qual era o tempo médio para realização dos mesmos. Movimentos que para nada serviam eram eliminados e os demais eram simplificados a fim de diminuir seu tempo de duração. Cada funcionário deveria seguir à risca a ordem e quantidade de movimentos previstos.

Fadiga Humana: ​Taylor verificou que a execução de movimentos não necessários levavam o homem a um cansaço prematuro e, consequentemente, diminuição da produção. Em razão disso, tentava-se organizar as tarefas e do local de trabalho de maneira tal que exigisse menos esforços dos operários.

Especialização do trabalhador: ​Buscou-se dividir o trabalho em pequenas tarefas. Cada trabalhador deveria executar somente uma atividade específica, tornando-se um especialista na execução da mesma.

​Cargos e tarefas: Tarefa​ é a atividade a ser realizada e cargo é o conjunto de tarefas. Dessa forma, os cargos eram criados levando-se em consideração as tarefas que necessariamente deveriam ser exercidas, buscando-se sempre a simplificação e especialização do trabalho.

Incentivos por produção: ​Tendo definidas exatamente as tarefas a serem executadas e realizado o treinamento adequado com os funcionários, caso houvesse um incentivo financeiro ao trabalhador, o mesmo produziria mais e melhor.

homo economicus​: ​Ou ​homem econômico.​ Acredita-se que o homem haja, em seu ambiente de trabalho, não por gostar, mas sim pela recompensa financeira ou econômica.

Local de trabalho: Verificou-se​ que não só as condições humanas eram relevantes para o aumento da eficiência. Elementos como equipamentos, localização das máquinas, iluminação, ventilação e outros referentes à estrutura física do local de trabalho, também exerciam influência sobre o serviço prestado.

Total padronização: ​Não só as tarefas deveriam ser unificadas. Havia preocupação, também, com a padronização das máquinas, ferramentas, matérias-primas etc.

Supervisão: ​Taylor acreditava que não deveria haver somente um chefe central. As tarefas deveriam ser supervisionadas nas mais diversas áreas por pessoas especializadas naquela tarefa. Seguia-se da premissa que cada trabalhador deveria realizar a menor gama de funções possíveis, valendo essa regra também para os supervisores.

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