RESENHA BASEADA NO FILME “O HOMEM BICENTENÁRIO”

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Na busca incessante de se igualar aos humanos, Andrew defrontou-se com angústias da sua imortalidade, quando pessoas como Richard, se foram, pois para ele nada valeria ser imortal se as pessoas que ele mais amava não eram. Ele teve a oportunidade de ter uma identidade, sentiu a necessidade de ter sensações, de poder comer, chorar, de sentir dor e investiu para parecer mais humano, onde através da ajuda do Doutor Rupert Burns, implantou em si uma pele como de humanos e um sistema nervoso neural. Os reforços nos estimulam a termos a aprendizagem necessária para o nosso desenvolvimento, “Nos modelamos a partir do comportamento do próximo”. Andrew se deparou com as mudanças, e que os seres humanos não são perfeitos, que cometemos erros e que somos confusos, sentiu ciúmes e descobriu a paixão, onde junto vieram as sensações físicas que temos quando estamos apaixonados, descobriu o que é ser real e não programado. Os dois séculos de esforços desta máquina haviam finalmente atingido seu objetivo, então Andrew alcançou a tal liberdade por ele procurada, quando uma comissão de notáveis humanos, declaram que o consideraram um deles, sendo reconhecido finalmente como um ser dos seres humanos, e então enfim, Andrew morre, com a certeza que ele era uma humano e não simplesmente uma máquina.

Mas do que nós humanos somos formados? Podemos ter algo de parecido com os robôs? Teoricamente, robôs são mecanizados, sem sentimentos e funcionais. A ficção desse filme, permitiu que Andrew tivesse as características do ser humano, através da construção de sua própria personalidade, desenvolvendo criatividade, amizade, sociabilidade, sentimentos, inteligência, linguagem, conveniência, sentiu medo, fome, frio, prazeres, desenvolveu um padrão de comportamento, tornando-se único e insubstituível, tão complexo como os seres humanos. O comportamento dele nunca foi de um robô normal, Andrew era único e queria mostrar isso para o mundo.

Bibliografia:

Filme “O Homem Bicentenário”

Direção: Chris Columbus

Roteiro: Nicholas Kazan

Elenco: Robin Willians – Sam Neil – Embeth Davidtz

Gênero do filme: Ficção científica