A Utilização do Custeio Baseado em Atividades em uma Empresa do Transporte Rodoviário de Carga

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Uma terceira corrente de opiniões afirma que o papel dos sistemas de custos das empresas deve ser examinado, pois estes devem ser escolhidos não somente com base em fatores de fora da empresa, como a acurácia, e sim com base no que mais auxilia a empresa a maximizar seu valor a longo prazo. Ou seja, criticam a premissa de que a acurácia é a condição necessária e suficiente para maximização de lucros a longo prazo para todas as empresas. Embora situações de mercado completamente competitivo ou monopolista sugiram uma alta acurácia nos custos, em mercados oligopolistas a falta de acurácia pode ser até mesmo desejável para aumentar o lucro. Algumas empresas acrescentam um sobrecusto aos produtos a fim de garantirem uma margem mínima, enquanto outras sacrificam a acurácia para que os funcionários possam se concentrar em outros fatores críticos. Além disso, a teoria do ´principal´ e do ´agente´ mostra que o ´agente´ - que são os gerentes de nível médio – muitas vezes são os que detém as informações, enquanto o ´principal´ - que são os executivos da empresa que querem maximizar o lucro – não possuem as informações. Quando há essa assimetria de informações, o sistema ABC pode ter desempenho inferior ao sistema tradicional.

Conclusão crítica: o artigo faz um apanhado dos principais argumentos a favor e contrários ao sistema de custos ABC, proporcionando ao leitor uma ampliação da compreensão de sua aplicabilidade e limitações, sem, no entanto, se posicionar radicalmente. Vemos que o sistema ABC é uma boa tentativa de aperfeiçoar o sistema tradicional, sendo também bom para aumentar a acurácia na produção voltada à qualidade e competitividade. No entanto não pode ser utilizado indiscriminadamente, possuindo erros e limitações.

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