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A União Europeia

Por:   •  20/12/2018  •  2.665 Palavras (11 Páginas)  •  251 Visualizações

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Em 1993, a partir de uma série de debates de reuniões com líderes de vários países, foi assinado o Tratado da União, ou Tratado de Maastricht, o qual foi a base para constituição da União Europeia (UE). Naquele contexto, a União Europeia era formada por três instituições centrais, o Parlamento Europeu, o Conselho da União Europeia e a Comissão Europeia, cada qual com funções bem definidas no âmbito do bloco. Na época, faziam parte do bloco apenas 12 países, sendo eles: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, França, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Espanha e ainda o Reino Unido.

Atualmente são membros da União Europeia: Alemanha, Hungria, Áustria, Irlanda, Bélgica, Itália, Bulgária, Letônia, Chipre, Lituânia, Croácia, Luxemburgo, Dinamarca, Malta, Eslováquia, Países Baixos, Eslovênia, Polônia, Espanha, Portugal, Estónia, Finlândia, República Checa, França, Romênia, Grécia e Suécia.

PRINCIPAIS PARCEIROS DA UNIÃO EUROPEIA

A Europa é a maior exportadora de bens e serviços do mundo e é o maior mercado de exportação para cerca de 80 países. As trocas comerciais entre a UE e o resto do mundo atingiram 3 454 mil milhões de euros em 2016.

Principais parceiros comerciais da União Europeia – comércio de mercadorias em 2017: EUA, China, Suíça, Rússia, Turquia, Japão.

Dentre os principais parceiros, destacamos:

Os Estados Unidos da América possuem um acordo de livre comércio que, em 2016, ainda estava em fase de negociação. O acordo de parceria transatlântica de comercio e investimento poderia impulsionar as economias do EUA e da União Europeia em até 100 bilhões de dólares. Os estados unidos, por sua vez. Os Estados Unidos eram responsáveis, em 2014, por 15% do comércio (515,6 mil milhões de Euros).

Em relação a China, que tem interesse sobre a manutenção do euro, as duas potencias possuem uma relação de igualdade. A União Europeia é o maior mercado de produtos chineses, bem como é a maior fornecedora de alta tecnologia para a China. Em 2014, era responsável por 14% do comércio total (467,3 mil bilhões de euros).

A Rússia tem um, considerado, padrão comercial com a União Europeia, que aumenta ao passar dos anos. A Rússia, é uma grande exportadora de combustível para a união europeia e uma grande importadora de maquinário europeu. Em 2014, por exemplo a Rússia era responsável por 8% do comércio total da união europeia (285,1 mil milhões de euros).

A suíça exporta 54% de seus produtos para a União Europeia e importa 72%. Em 2014, a Suíça era responsável por 7% do comércio total (236,9 mil bilhões de euros).

As teorias do comércio internacional consolidam a ideia de que existem ganhos quando diferentes regiões se relacionam: um setor exportador desenvolvido é capaz de ter elevados impactos sobre a geração de empregos e renda, bem como sobre a distribuição de riquezas na população; pelo lado das importações, é possível gerar ganhos de bem-estar quando se disponibiliza uma maior variedade de produtos a serem consumidos; com relação às relações internacionais no sistema financeiro e no fluxo de mão-de-obra, facilita-se a entrada de recursos produtivos valiosos para o país.

Entretanto, mesmo diante das contribuições trazidas pelo comércio exterior, a região nordestina tem se caracterizado pelo relativo isolamento no mercado mundial, principalmente durante o século passado, melhorando sua situação apenas mais recentemente.

Sua estrutura de exportações, entretanto, não teve significativas alterações, tendo em vista que se manteve baseada em produtos de baixo valor agregado e reduzido conteúdo tecnológico.

Entre 2010 e 2015, por exemplo, verificou-se uma acentuada queda da participação na pauta nordestina de exportações do grupo de produtos formado por “alimentos, fumo e bebidas”, comportamento oposto ao demonstrado por produtos manufaturados de forte conteúdo de recursos naturais, como os grupos de “produtos químicos”, “plásticos e borracha”, “papel e celulose”, “minerais não-metálicos” e “metais comuns” (HIDALGO, 2000). Outros setores, porém, mostraram comportamento de estancamento na participação na pauta de exportações do Nordeste, caso dos grupos “têxtil” e “calçados e couros”. Vale salientar também a participação praticamente insignificante de produtos manufaturados de alto conteúdo tecnológico, caso dos grupos “máquinas e equipamentos”, “material de transporte” e “ótica e instrumentos”. Hidalgo & Feistel (2016), em análise da região para os anos entre 2013 e 2017, verificaram que o comportamento da pauta de exportações teve sequência àquele demonstrado no período estudado por Hidalgo (2017).

Análise comparativa do comércio efetivo e do potencial.

Com relação aos indicadores utilizados, uma primeira análise é feita para identificar potenciais de comércio, através do Índice de Complementaridade (IC). Este analisa a coincidência entre oferta e demanda pelos produtos em estudo, levando em consideração, no contexto mundial, o cruzamento de informações das vantagens comparativas do exportador e das desvantagens comparativas do importador (VAILLANT & ONS, 2015). Referido cruzamento é feito através de uma multiplicação.

RESULTADOS

Os resultados do estudo são apresentados na sequência de forma individual, segundo Unidades Federativas do Nordeste. Em cada tabela, são apresentados apenas aqueles setores em que se verificou complementaridade entre o estado e a União Europeia, ou seja, aqueles em que se obteve IC > 1. Em cinza, destacam-se os setores subaproveitados, isto é, aqueles que não apresentaram valor calculado de EC compatível com a ocorrência de complementaridade. Quanto aos acréscimos sugeridos de acordo com a Hipótese do Potencial Atingido (HPA), sobre cada setor subaproveitado em cada Unidade Federativa, estes serão apresentados de forma sumária, com mais detalhes disponibilizados em anexo.

Quanto ao estado do Maranhão, verificou-se que dentre os 96 setores da NCM/SH estudados, apenas cinco apresentaram índices calculados IC > 1, referentes aos códigos listados na Tabela 1. Esses setores são indicados como potenciais exportadores com destino à União Europeia, tendo em vista a complementaridade verificada entre os parceiros. Conforme indica o cálculo do índice EC, apenas o código 28 “produtos químicos inorgânicos; etc.” mostrou-se subaproveitado frente

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