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União europeia

Por:   •  9/4/2018  •  1.957 Palavras (8 Páginas)  •  264 Visualizações

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O Brasil tem dentro da sua economia a União Europeia que é considerada o maior investidor e parceiro econômico. Esse investimento se deu devido a crise na União Europeia aumentando o investimento estrangeiro no Brasil. Diante desta crise os países da chamada zona do euro começaram a perder seus investidores, tendo como fator principal de crise as dívidas públicas no qual em alguns países superam até mesmo seu próprio PIB. Podemos citar a Grécia como um dos países mais atingido por esta crise, pois teve uma dívida pública muito menor que seu PIB em 2010 chegando a um déficit de 102,030 bilhões de euros. Diante de todos esses problemas enfrentados pela EU(União Europeia) o Brasil tem sido uma excelente opção de investimento devido a boa situação econômica em que se encontra para as empresas estrangeiras. O Brasil apesar das dificuldades encontradas se destaca por ser uma das poucas economias que crescem, embora que em ritmo fraco. Por esse motivo a EU vem investindo cada vez mais no Brasil. Os líderes desta União por sua vez acreditam ainda na força da economia brasileira, o que faz os mesmos investir especialmente na ideia de um país cheio de recursos naturais que são renováveis, como o biocombustível e a diversidade biológica contida na floresta amazônica. Devido os laços culturais Portugal em especial, tem uma a proximidade do Brasil e é um dos maiores interessados no progresso destas relações diplomáticas e comerciais, visando um amplo território onde suas empresas poderiam atuar.

Segundo o site da folha.uol o Brasil recebeu forte fluxo de investimentos produtivos no ano de 2011, o que levou o país a ter um grande avanço entre os países que mais receberam IED (investimentos internacionais diretos) no período, e passar a frente do Reino Unido e Cingapura, por exemplo, ao receber US$ 66,7 bilhões em investimentos diretos, um aumento de 37,4%, maior que os US$ 48,5 bilhões que ingressaram em 2010, superou a média esperada. Este fato contribuiu para que houvesse grandes remessas de investimentos para o Brasil. O mesmo conta com outros fatores que também atraem o investimento estrangeiro, principalmente os eventos esportivos que o País sediou entre 2013 a 2016, como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e a Olimpíada, além do início da extração de petróleo na camada pré-sal. Tais empreendimentos apesar do cenário de uma crise financeira atraem investimentos maciços de todos os países.

A influência de divisas internacionais no Brasil se torna importante devido a moeda de troca no qual é guardada em um fundo no Banco central seja ele diretamente (quando entra diretamente para os cofres públicos) ou indiretamente(quando o Banco Central compra de seus detentores privados) pois as mesmas serve para investimento em importação e caso venha acontecer uma crise em outros países o Brasil contará com o estoque dessas moedas para não ser atingindo, como exemplo pode ser citado a crise de 2009 sobre a economia brasileira ele não precisou aumentar o juro do dólar pelo contrário foi reduzido para estimular a atividade econômica. Caso o Brasil não tivesse essa abundancia de recursos externos sofreria um impacto muito grande tendo que aumentar os juros referentes ao valor do dólar. É importante lembrar que para o Brasil obter tais dólares das mãos de seus detentores em um primeiro momento, isso significaria o Banco Central recolher dólares no mercado, e entregar reais, mas isso provocaria o aumento substancialmente e o volume de reais em circulação na economia. Sendo assim para que esse imenso volume de compras não gere efeitos inflacionários, o próprio Banco Central utiliza títulos de sua carteira para fazer o que se chama tecnicamente de “esterilizar” os efeitos dessa compra de divisas externas. Ou seja trocar títulos por dinheiro para levantar os reais necessários à compra dos dólares, o governo aumenta a sua dívida dentro do país. Isso porque o Brasil é um pais que não possui receitas maiores que os seus gastos públicos e por isso a única forma de conseguir os dólares é aumentando o seu endividamento.

As relações econômico-comerciais que envolvem a união Europeia e o Brasil são de imensa relevância para ambos os lados. Pode-se dizer que entre 2003 e 2013, o intercâmbio comercial foi mais que triplicado. A UE é considerada hoje o maior parceiro comercial do Brasil devido ao seu importante estoque de investimentos, ao passo que o País se transformou em importante fonte de investimentos diretos estrangeiros. As dinâmicas relações econômicas têm enorme potencial de expansão: além das perspectivas de incremento do comércio, sobretudo com a expectativa de conclusão das negociações de acordo comercial entre MERCOSUL e UE, espera-se que os investimentos recíprocos sigam em rota de expansão.

Em uma matéria feita pela repórter Sabrina Craide - da Agência Brasil no site http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-04/uniao-europeia-busca-negocios-com-empresas-brasileiras-em-projetos com a edição de Juliana Andrade a

União Europeia quer aproximar pequenas e médias empresas do Brasil e da Europa para promover a troca de experiências e de negócios que possam aumentar o uso de tecnologias para a redução da emissão de gases de efeito estufa na indústria brasileira. O projeto Low Carbon Business Action in Brazil já está identificando áreas e setores econômicos no país que possam concretizar negócios e aderir a processos e tecnologias de baixo carbono.

De acordo com a matéria citada a cima serão realizadas três rodadas de negócios neste ano e pelo menos mais três no ano que vem, com a participação de cerca de 720 empresas brasileiras e europeias. A primeira rodada de negócios deverá ser em agosto. O objetivo é promover a troca de experiências inovadoras e apoiar as empresas na transição para as tecnologias e os processos de baixa emissão de carbono, no qual o projeto vai financiar até 80% dos custos logísticos e de viagens de empresas selecionadas e promoverá acordos de cooperação para maior competitividade e sustentabilidade ambiental das companhias participantes. O investimento será de 3 milhões de euros até 2018 para financiamento operacional dos contatos. Em um segundo momento, deverá haver mecanismos financeiros de apoio para que as empresas possam desenvolver as propostas.

Dentro dessa proposta existem alguns setores que contaram com destaques que pode ser citado o de biogás devido ao grande potencial da produção de gás natural no Brasil, mas não possui mecanismos tecnológicos para produção e purificação do produto de maneira mais eficiente. Isso porque na Europa, o mercado de biogás é bem mais desenvolvido. Dessa forma segundo especialistas é bem mais vantajoso que ao

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