A SEGMENTAÇÃO DE MERCADO COM BASE NO CONSUMIDOR
Por: Salezio.Francisco • 2/11/2017 • 4.519 Palavras (19 Páginas) • 571 Visualizações
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Subcultura: refere-se a uma maneira peculiar de comportamento de um grupo ou de subgrupos. Há bons exemplos disto, com publicações especiais para os grupos culturais: revistas de arte, revistas e jornais de negócios, revistas de som, de carros etc.
Estado Civil: pelo estado civil, pode-se concluir uma segmentação que identifi-que certos hábitos de consumo. No Brasil, por exemplo, havia, em 1980, 34,2% de solteiros, 2,48% separados, 4,92% viúvos e 57,06% de casados. Em 1991, o número e separações superou o número de casamentos.
Raça, nacionalidade e religião: a raça, a nacionalidade e a religião são também bases para subculturas na sociedade e usadas como base de segmentação de mercado.
Raça: uma raça é constituída de um grupo de pessoas que tem características físicas comuns, com bases biológicas hereditárias.
Hoje, no Brasil, com base no censo de 1996, a raça predominante é a branca, vindo a seguir a parda, a negra e a amarela. Há previsões do IBGE de que dentro de alguns anos pouco mais da metade da população será constituída do que o órgão classifica de pardos (mestiços de branco com negro e às vezes também de amarelo-índio).
Nacionalidade: a população brasileira é descendente da raça portuguesa, mas além do negro da África e do índio nativo há aqui uma miscigenação de raças.
No Norte e Nordeste há portuguesa, há descendentes de holandeses (da invasão holandesa do Nordeste) e de espanhóis etc.
No Sudeste e Sul há italianos, alemães, japoneses, coreanos, chineses, poloneses e outras raças germânicas, anglo-saxões etc.
Região: a religião predominante é a católica (89%), mas a espírita (1,36%) e a protestante (6,5%) têm crescido muito. Além disso, há muitos credos, sobretudo os de origem africana, como a umbanda.
A religião afeta o comportamento do consumidor não só no hábito de consumo, como também no alimentar e no vestuário, além, é claro, de outras considerações. Por essa razão, embora não seja um critério de segmentação dos mais rídigos no Brasil, não deixa de ser importante de se analisar.
Tamanho de família: há produtos que são destinados à família e que, portanto devem considerar o tamanho médio da família por segmento considerado. O tamanho de um apartamento e o número de residentes é um fator chave para um fabricante ou comerciante de móveis, por exemplo. O tamanho da geladeira, da máquina de lavar louça, vão depender do tamanho da família.
CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS
As características de renda, ocupação, educação e classe social são variáveis importantes de segmentação. Há na verdade algumas inter-relações entre as características individuais e o efeito em cada indivíduo de cada uma dessas características socioeconômicas.
Assim, há pessoas que em função de educação têm um tipo de ocupação e, por conseguinte pertencem a uma classe socioeconômica em função da renda.
Renda: a classificação da renda pode ser obtida de algumas formas, uma delas é através do dado da população economicamente ativa, fornecido pela FIBGE.
O rendimento médio mensal é dado em número de salários mínimos e vai desde 1/2 salário mínimo até mais de vinte salários, conforme a Tabela abaixo.
Classificação do rendimento médio mensal de vários segmentos da população
Características da população economicamente ativa
Base (000)
Brasil
%
Sul
%
Sudeste
%
Acima de 20 s.m.
3,2
3,0
4,2
+ 10 a 20 s.m.
5,5
5,4
7,3
+ 05 a 10 s.m.
11,5
11,5
14,9
+ 02 a 05 s.m.
26,1
28,2
30,6
+ 01 a 02 s.m.
20,1
20,1
19,2
Até 01 s.m.
21,6
14,3
15,9
Sem rendimento
11,1
17,1
7,2
Sem declaração
0,7
0,5
0,9
Total
64.467.981
11.043.014
29.601.295
Base: População de dez anos ou mais, segundo rendimento médio mensal. Inclusive as pessoas que r5eceberam somente em benefícios.
Fonte: PNAD – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio 1990.
Classes socioeconômica: através de agrupamentos de pessoas da sociedade com interesses similares, atitudes, valores, comportamentos e posse de bens econômicos, obtém-se a classificação das pessoas em classes socioeconômicas. Há diversos tipos de classificação, desde a classe A, dita a mais alta em poder aquisitivo, até a E, de menor poder aquisitivo.
As classificações socioeconômicas da população brasileira têm sido feitas por diversas associações, como a ABA – Associação Brasileira de Anunciantes, ABIPEME – Associação Brasileira de Institutos de Pesquisa de Mercado.
Os
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