A GESTÃO NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Por: Rodrigo.Claudino • 16/7/2018 • 3.352 Palavras (14 Páginas) • 248 Visualizações
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Todo modelo de gestão de cadeia e suprimentos deve incluir maneiras de melhorar e eficiência – o ganho de rendimento – das atividades seguintes:
- Previsão e planejamento do equilíbrio entre oferta e demanda
- Localização de fornecedores de matérias-primas;
- Fabricação do produto;
- Armazenagem do produto;
- Entrega do produto;
- Devolução do produto pelo cliente, caso necessário
- Feedback através do serviço de atendimento ao cliente e melhoria do processo, onde necessário.
Entenda que se reter as informações e os números dos processos, fica mais fácil administrá-los. Contudo, é bom ter certeza dos números pois dizem muito a realidade, para que as decisões das gerência sejam tomadas em detrimento do conhecimento real do processo. Assim também para evitar o “Efeito Forrester” conhecido como efeito chicote do qual são informações desencontradas sobre a real demanda que impactam negativamente nos níveis de estoques – e dessa maneira o fluxo de caixa e o nível de atendimento ao consumidor. Este efeito é ampliado para os fornecedores, criando assim este indesejado efeito.
Tendo em vista o termo gestão da cadeia de suprimentos ser um conceito novo, tem gerado confusão no seu emprego, na medida em que as pessoas tendem a vê-lo como uma extensão da logística, ou como sinônimo dela (COOPER, LAMBERT, PAGH, 1997: FLEURY, 2001; NEW, 1996; e YOSHIZAKI, 2000).
Para suprimir essa dúvida, YOSHIZAKI (2000) remete-se à própria definição de logística do Council of Logistics Management de 1998. Segundo este autor, a definição do CLM assume a logística como parte integrante ou subconjunto da gestão da cadeia de suprimentos, ou seja, é uma das preocupações. A ideia de gestão da cadeia de suprimentos – de um sistema envolvendo todos os elementos da cadeia produtiva, com vistas à otimização da cadeia de valores como um todo – é derivada de uma premissa. Essa tal proposição assume que, a relação cooperativa entre os membros de um cadeia de valores pode minimizar os riscos individuais e, potencialmente, melhorar a eficiência do processo logístico, eliminando perdas e esforços desnecessários (BOWERSOX, CLOSS,1986).
Com isso, para um melhor gerenciamento da cadeia de suprimentos o SCM – Supply Chain Management vem para ajudar as empresas a alcançarem melhor seus padrões de competitividade, isto porque o SCM é uma ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI) possibilita à empresa gerenciar a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência.
O termo Supply Chain Management – SCM embora venha crescendo significativamente no uso e a popularidade desde o final dos anos 80, o mesmo ocasiona uma considerável confusão sobre a realidade do que ele significa, o SCM nada mais é que o gerenciamento da cadeia de abastecimento, o qual desenvolve o alinhamento das empresas que trazem produtos ou serviços ao mercado.
O conceito de Supply Chain Management surgiu como uma evolução natural do conceito de Logística. Enquanto a Logística refleti uma integração interna de atividades, o Supply Chain Management representa sua integração externa, pois estende a coordenação dos fluxos de matérias e informações aos fornecedores e ai cliente final.
Assim, de acordo com o International Center for Competitive Excellence – University of North Caroline, 1994, SCM é a integração dos processos de negócios do usuário final através de fornecedores (originais) que fornecem produtos, serviços e informações e agregam valor para os consumidores.
Pode-se afirmar que o SCM é uma abordagem contínua, fortemente interativa e complexa, requerendo a consideração simultânea de muitos trade-offs (representa uma troca compensatória entre alguns parâmetros como custos, tempo, etc) pois ele expande as fronteiras organizacionais e deve assim considerar, trade-offs dentro e entre as organizações no que diz respeito por exemplo a estoques: aonde inventários devem ser mantidos e onde atividades diversas devem ser desenvolvidas.
O objetivo principal do Supply Chain Management é criar valor para o consumidor final com variedades de produtos, qualidade, bons serviços e custos adequados com ganhos para os clientes e acionistas.
Para que isso aconteça é preciso integrar os processos-chave em toda a cadeia. Do consumidor final até os fornecedores de insumos.
Dentre os processos considerados chave para o sucesso da implementação, os mais citados são:
- Relacionamento com os clientes – desenvolver equipes focadas nos clientes estratégicos buscando um entendimento comum sobre características de produtos e serviços a fim de torna-los atrativos para o cliente;
- Serviço aos clientes – fornecer um ponto de contato único para todos os clientes, atendendo de forma eficiente a suas consultas e requisições;
- Administração da demanda – captar, compilar e continuamente atualizar dados de demanda com o objetivo de equilibrar a oferta com a demanda;
- Atendimento de pedidos – atender aos pedidos dos clientes sem erros e dentro do prazo de entrega combinado;
- Administração do Fluxo de produção – desenvolver sistemas flexíveis de produção que sejam capazes de responder rapidamente às mudanças nas condições do mercado;
- Compras / Suprimentos – gerenciar relações de parceria com fornecedores para garantir respostas rápidas e a contínua melhoria de desempenho;
- Desenvolvimento de novos produtos – buscar o mais cedo possível o envolvimento dos fornecedores no desenvolvimento de novos produtos.
As dificuldades encontradas neste processo estão nas barreiras de ordem Cultural, Tecnológica e Financeira. As barreiras culturais, gerentes com objetivos funcionais individuais, pode ser vencidas através do gerenciamento de mudanças, gerentes com visões de benefício em conjunto, ou seja, abandonar o gerenciamento de funções individuais, e buscar a integração das atividades através da estruturação de processos-chave na cadeia de suprimentos.
As barreiras Tecnológicas podem existir devido a barreiras culturais. Essas barreiras devem ser conquistadas com pesquisa de melhores práticas, participação em eventos especializados,
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