A CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA SOBRE A ADMINISTRAÇÃO E SUAS PRINCIPAIS TEORIAS

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- Princípio de economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria-prima em transformação. A velocidade da produção deve ser rápida;

- Princípio de produtividade: consiste em aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem;

TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO

Enquanto Taylor focou seus estudos e métodos no processo operacional, o engenheiro francês Henry Fayol focou sua análise sobre todos os processos da administração: planejamento, organização, direção e controle. Fayol desta forma foi o responsável pela elaboração da Teoria Clássica da Administração, onde o objetivo também era aumentar a eficiência da empresa, mas não somente na produção, e sim em todos os departamentos e atividades.

Uma das principais determinações de Fayol foi determinar que a empresa deveria centralizar a autoridade nas mãos de uma única pessoa.

Fayol colaborou para que o papel dos executivos ficasse mais nítido, de forma que identificou 14 princípios para que a administração seja eficaz:

- Divisão do trabalho: dividir o trabalho em tarefas especializadas e destinar responsabilidades a indivíduos específicos;

- Autoridade e responsabilidade: a autoridade sendo o poder de dar ordens e no poder de se fazer obedecer. Estatutária (normas legais) e Pessoal (projeção das qualidades do chefe).

- Disciplina: tornar as expectativas claras e punir as violações;

- Unidade de Comando: cada agente, para cada ação só deve receber ordens, ou seja, se reportar à um único chefe/gerente;

- Unidade de Direção: os esforços dos empregados devem centrar-se no atingimento dos objetivos organizacionais;

- Subordinação: prevalência dos interesses gerais da organização;

- Remuneração do pessoal: sistematicamente recompensar os esforços que sustentam a direção da organização. Deve ser justa, evitando-se a exploração;

- Centralização: um único núcleo de comando centralizado, atuando de forma similar ao cérebro, que comanda o organismo. Considera que centralizar é aumentar a importância da carga de trabalho do chefe e que descentralizar é distribuir de forma mais homogênea as atribuições e tarefas;

- Hierarquia: cadeia de comando (cadeia escalar). Também recomendava uma comunicação horizontal, embrião do mecanismo de coordenação;

- Ordem: ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direção da organização;

- Equidade: disciplina e ordem juntas melhoram o comportamento dos empregados;

- Estabilidade do pessoal: promover a lealdade e a longevidade do empregado;

- Iniciativa: estimular em seus liderados a iniciativa para solução dos problemas que se apresentem;

- Espírito de equipe: cultiva o espírito de corpo, a harmonia e o entendimento entre os membros de uma organização. Consciência da identidade de objetivos e esforços;

TEORIA DA BUROCRACIA

Os estudos do sociólogo alemão Max Weber promoveram um estudo aprofundado sobre as organizações e sua forma racional de administração, que gerou a Teoria da Burocracia.

A burocracia de Weber enfatiza a formalização de normal, rotinas, regras e regulamentos, a divisão do trabalho, a hierarquia, impessoalidade, profissionalização e competência técnica dos funcionários.

Um de seus argumentos que podemos destacar é que a promoção ou seleção do profissional deve ser feita exclusivamente pelo mérito e/ou competência.

Através da normatização dos processos, a tomada de decisões dos funcionários é facilitada, e garante um padrão de fabricação, qualidade e atendimento constantes, de forma que mesmo com a troca de um funcionário, o padrão seja mantido pois há uma norma a ser seguida, por exemplo.

TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS

Uma das consequências que podemos listar nos métodos de Taylor ou Ford é a desumanização do trabalho. Não obstante à isso, após a Revolução Industrial e ao longo das décadas que se seguiram surgiram vários movimento de trabalhadores ao redor do mundo que reivindicavam melhores condições de trabalho e a valorização do empregado.

A Teoria das Relações Humanas surgiu da necessidade de se corrigir esta forte tendência à desumanização do trabalho, e também por conta de questionamentos feitos à Administração Científica de Taylor.

Através de estudos feitos, foi concluído que a produção de um funcionário pode não variar por conta de condições de trabalho, salário ou períodos de descanso, e sim pela valorização pessoal desta pessoa. De fato, as pessoas são querem receber atenção.

Dentre os principais pontos desta teoria, podemos destacar:

- O nível de produção é resultante da integração social. É a capacidade social do trabalhador que estabelece seu nível de competência e não sua capacidade física. Quanto maior a integração do grupo, maior sua capacidade de produção;

- Comportamento social dos empregados, tal que o comportamento do indivíduo se apoia no grupo, e reagem como membros desse grupo, e não como indivíduos;

- As pessoas têm uma profunda necessidade de reconhecimento, segurança e se sentir parte de um grupo. Na verdade, as pessoas são predominantemente influenciadas pelo reconhecimento e segurança e muitos menos por incentivos de caráter pecuniário;

- A importância dos grupos informais, tendo-se demonstrado a necessidade de encarar o trabalho como um processo coletivo e como uma atividade cooperativa. Os grupos tendem a desenvolver as suas próprias normas, valores e atitudes, as quais têm particular importância.

TEORIA COMPORTAMENTAL

Assim como a Teoria das Relações Humanas, a Teoria Comportamental também dá ênfase às pessoas, porém faz isso através de uma releitura da Teoria das Relações Humanas, rejeitando visões utópicas em um ambiente de trabalho, além de se opor à Teoria Clássica.

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