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A CADEIA DE SUPRIMENTOS

Por:   •  10/10/2018  •  1.843 Palavras (8 Páginas)  •  331 Visualizações

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a. Primeira fase (até 1960) – visão departamental – uma vez que o foco das empresas estava na melhoria funcional e de processo, esforços eram orientados para a integração interna da organização, a fim de que se encontrassem os melhores caminhos na execução dos passos do processo na cadeia de suprimentos pelas áreas funcionais. Os Subsistemas otimizados separadamente (segmentação), com estoque servido de pulmão (amortecedor). Características dessa fase:

- Atividades divididas em departamentos;

- Estoques para amortecer a falta de sincronismo;

- Controles locais;

- Falta de visão da cadeia;

- Indicadores departamentais;

- Visão de curto prazo.

b. Segunda fase(de 1960 até 1980) – visão funcional – A evolução da cadeia de suprimentos ainda estava em uma base intraempresarial, mas a empresa começava a reconhecer as economias que eram geradas. Procurava, então, a excelência corporativa no processamento da sua cadeia de suprimentos. Havia um movimento para um nível maior de relacionamento vendedor – comprador, à medida que se refinava a base de fornecedores e se focalizava naqueles mais estratégicos. Características dessa segunda fase:

- Atividades agrupadas (fornecedor-transporte)

- Visão de negócio interna;

- Baixa visão da cadeia;

- Sistemas locais não integrados;

- Indicadores de desempenho apenas da função;

- Visão de curto prazo.

c. Terceira fase (de 1980 até 1990) – visão da cadeia interna- nessa fase, os fornecedores mais importantes eram convidados a participar dos planejamentos de vendas e operações e trabalhar em projetor colaborativos e soluções para alinhar melhor a demanda e o suprimento. As funções de logística, transporte e armazenagem estabeleceram relações globais com fornecedores qualificados de serviços de logística. Os setores de marketing e vendas passaram a compor o cenário da cadeia de suprimento. Nessa fase, por meio de uma variedade de ferramentas e técnicas colaborativas, a empresa podia encontrar os parceiros de negócio (integração flexível). Características dessa terceira fase:

- Integração flexível entre os componentes da cadeia;

- Integração da empresa com seus fornecedores e clientes, dois a dois;

- Início do Intercâmbio Eletrônico de Informações (EDI);

- Introdução do código de barra;

- Maior preocupação com a satisfação plena do cliente;

- Busca de estoque zero.

d. Quarta fase (de 1990 até os dias atuais) – visão da cadeia logística integrada – nessa fase, a colaboração entre cliente e fornecedor vai mais adiante, à medida que a empresa se consolida em um posicionamento em uma ou mais redes. Tais iniciativas colaborativas criaram o que se denominou “constelações de cadeia de valor”. Nessa fase, novas medidas de desempenho surgiram para destacar a importância do cliente. Características dessa quarta fase:

- Globalização e aumento da competição entre as diversas empresas;

- Salto qualitativo: tratamento da logística de forma estratégica;

- Uso da logística para induzir novos negócios;

- Postponement (postergação);

- Preocupação com os impactos ao meio ambiente;

- Ênfase absoluta na satisfação plena do cliente;

- Formação de parcerias entre clientes e fornecedores ao longo da cadeia de fornecimento.

4. Integração na cadeia de suprimentos

O objetivo da cadeia de suprimentos é atender às necessidades dos clientes finais fornecendo produtos e serviço adequados quando são necessários, a um preço competitivo.

A característica da integração da cadeia de suprimento é o estreitamento das relações entre os fornecedores e clientes de uma organização. A integração vertical verifica até que ponto a cadeia de suprimentos de uma organização está sendo operada por ela própria. Se a empresa paga por seus produtos e serviços a seus fornecedores ou terceiros, diz-se que ela está se valendo de “fonte externa” ou “fornecimento externo” (outsourcing). Segundo Moreira, a decisão de integrar verticalmente sem dúvidas depende de considerações de custos, porque algumas empresas percebem que o produto terá custo mais baixo se for feito e controlado pela própria empresa.

A integração também pode ser subdividida em “integração para frente” e “integração para trás”:

- Para trás – consiste na aquisição ou controle das fontes de suprimentos: matérias-primas e/ou partes componentes. A empresa adquire, controla ou possui as fontes que eram previamente operadas e controladas por fornecedores externos na cadeia de suprimentos.

- Para a frente – consiste na aquisição ou controle dos canais de distribuição pela empresa, os quais costumam ser de propriedade dos distribuidores externos na cadeia de suprimentos.

Para que possa ser gerenciada de forma integrada, a gestão da cadeia de suprimentos deve ser tratada como um sistema que trabalha de forma coordenada para atingir um objetivo comum. Os seguintes passos podem ser observados:

- Mapeamento – análise de prazos de entrega e níveis de estoques ao longo da cadeia;

- Posicionamento – identificação de oportunidades de cooperação entre os processos;

- Ação – efetivar as melhorias estipuladas.

5. Principais processos na cadeia de suprimentos

Corrêa apresenta um modelo proposto por Lambert em que são considerados os processos básicos para a gestão de redes de suprimentos:

- Gestão do

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