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A Análise de Custos é uma ferramenta estratégica no processo decisorial

Por:   •  20/12/2018  •  1.674 Palavras (7 Páginas)  •  306 Visualizações

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1.1.2 Custos

É a avaliação em unidades de dinheiro de todos os bens materiais e imateriais, trabalho e serviços consumidos pela empresa, na produção de seus produtos ou serviços, bem como aqueles consumidos na manutenção de suas instalações e equipamentos.

1.1.3 Custos Diretos e Indiretos

Para a gerência da empresa, é importante que os custos sejam divididos conforme a sua origem, de forma que se possa determina o custeio efetivo. Isso porque há custos perfeitamente identificados e aplicados diretamente em um tipo de produto ou serviço, enquanto outros são do negócio como um todo e não somente de um dado produto ou serviço.

- Custos Diretos - São os custos que podem ser identificados diretamente com uma unidade de um produto ou serviço, que nele são incorporados diretamente – observado o período de tempo em que foi elaborado. Estes custos não deixam dúvida, pois eles são apropriados ao produto, sem necessitar rateio.

- Custos Indiretos - São os custos relacionados com a elaboração dos produtos e serviços, mas que não podem ser economicamente identificados com o que está sendo produzido e que não se relacionam com a sua execução.

1.1.4 Custos Fixos e Variáveis

Os custos fixos são aqueles que não variam em proporção ao volume de produção da empresa. Se uma fábrica de móveis produzir uma cadeira ou cem cadeiras, por exemplo, paga o mesmo aluguel do prédio, o mesmo IPTU, o mesmo salário do contador etc. Já os custos variáveis são aqueles que variam de acordo com o volume produzido.

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Métodos de Custeio

Para Moura (2005), existem basicamente dois métodos de custeio, absorção e variável. Métodos de custeio é a forma como as empresas agregam ao preço de venda seus custos de fabricação. O principal objetivo é a separação de custos variáveis e custos fixos e definir qual seu peso dentro do preço de venda do produto.

1.2.1 Custeio por Absorção

Para Maher (2001, p. 888), quanto ao método de custeio por absorção “é utilizado para calcular o valor de um estoque, de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos. Custos de produção variáveis mais o rateio dos custos fixos de produção a cada unidade fabricada”.

Esse método é o mais reconhecido no Brasil, já que opera em longo prazo, pois há simplicidade no processo de apuração e fácil visualização e fornecimento de dados aos gestores. Como em qualquer processo, há algumas vantagens e desvantagens para realização, as quais, segundo Wernke (2001, p. 20) são:

- Atende á legislação fiscal e deve ser usado quando a empresa busca utilizar o sistema de custos integrado à Contabilidade;

- Permite a apuração do custo por centro de custos, visto que, sua aplicação exige a organização contábil. Nesse sentido, tal recurso, quando os custos forem alocados aos departamentos de forma adequada, possibilita o acompanhamento do desempenho de cada área;

- Ao absorver todos os custos de produção, permite a apuração do custo total de cada produto;

- A desvantagem consiste na utilização de rateios para distribuir os custos entre os departamentos ou produtos.

- Esse método é falho por se fundamentar no rateio dos custos fixos, que, apesar de se aparentarem lógicos, levam a alocações arbitrárias e até enganosas (SANTOS 1995 apud WERNKE, 2001).

O método de custeio por absorção é derivado da aplicação dos princípios fundamentais da contabilidade e é, no Brasil, adotado pelas legislações comercial e fiscal. Segundo Crepaldi (2004) este método é válido para a apresentação de demonstrações financeiras e para o pagamento do imposto de renda, onde todos os custos de produção são apropriados aos produtos do período. Sendo que, os gastos não pertencem ao processo produtivo, pois a despesa é excluída. O grande objetivo desse método é fazer o rateio de todos os custos entre todos os produtos, sendo eles, diretos ou indiretos, variáveis ou semi-variáveis ou ainda, fixos. De modo que, cada centro ou núcleo, absorva ou receba aquilo que lhe cabe por cálculo ou atribuição (CALDERELLI, 2002).

Entretanto, para Martins (2003) este não é um sistema totalmente lógico e, às vezes, é falho como um instrumento gerenciador. Para Castro (1978), deve-se obedecer a um esquema de apropriação dos custos nesta modalidade de custeio, como sendo um facilitador na apuração do mesmo. São eles:

- Separação dos custos e despesas;

- Apropriação dos custos diretos e indiretos à produção realizada no período;

- Apuração dos custos da produção acabada;

- Apuração do custo dos produtos vendidos;

- Apuração do resultado.

Para Sato (2008), o sistema de custeio por absorção atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade aceitos no Brasil. Portando a empresa que não adotar esse tipo de método, deverá obrigatoriamente no final do ano em exercício fazer ajustes para o enquadramento fiscal.

Moura (2005) destaca que a principal vantagem do custeio por absorção é que ele está de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade e com as leis tributárias. Ele também pode ser menos custoso para sua implantação, pois não existe necessidade de separação dos custos fixos e variáveis. Outra vantagem é a obtenção de informações precisas para o planejamento em longo prazo, e também para a demonstração de resultados para uso externo. As desvantagens são as facilidades que o custeio variável apresenta como a rápida geração de informação para a administração da empresa entre outras.

Para PucRS (2009) a principal desvantagem do custeio por absorção está na elaboração de preço de venda sem a real margem de contribuição, que é a diferença do preço de venda e o custo do produto, resultando em um preço de venda menos eficiente e competitivo.

CONCLUSÃO

A definição de um método de custeio deve ser analisada caso a caso. Cada instituição deve levar em conta vários fatores para a definição de seu método de custeio. Tamanho da empresa, seu faturamento, nível de informatização, quantidade e linhas de produto fabricado e principalmente seu

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