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Repensando os Instrumentais em Serviço Social. - Fichamento

Por:   •  15/4/2018  •  1.744 Palavras (7 Páginas)  •  390 Visualizações

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“Como um ato político, a técnica vai sendo re-criada de modo a atender melhor a realização de tarefas. É na prática e através da técnica que o homem vai conhecendo e ao mesmo tempo transformando.” (p.16)

“O assistente social apropria-se da situação trazida pelo cliente, como sendo seu objeto, através do relacionamento.” (p.18)

“Esta perspectiva tem sua expressão em Gordon HAMILTON, para a qual, as relações humanas e pessoais têm grande importância pela sua dinâmica e utilidade no tratamento, pois, ativam processos intelectuais e emocionais, formando atitudes e sociabilizando o individuo.” (p.18)

“É nesse ambiente de confiança, criado pelo assistente social, que o cliente sentirá que se realizou um relacionamento.” (p.19)

“No entanto, o que realmente vai fundamentar o relacionamento, na compreensão de BIESTEK são os princípios básicos do relacionamento, são eles: individualização; expressão de sentimentos tendo em vista um objetivo; envolvimento emocional controlado; atitude de não julgamento; auto-determinação do cliente; e discrição.” (p.19)

“o relacionamento assume para nós, um papel fundamental e determinante, como instrumento que objetiva, concretiza, materializa, as mediações no espaço de intervenção do assistente social, seja pelo que lhe é dado historicamente, pelo que é construído historicamente (real), seja por aquilo que é reconstruído historicamente (representações).” (p.21)

“A observação como instrumento do Serviço Social sempre foi utilizada e privilegiada, girando em torno de pré-noções ou pré-conceitos para chegar a algumas conclusões práticas e interventivas.” (p.23)

“Estas atitudes e postura consistem em observar as pessoas sempre em situação, ou seja, onde desenvolvem normalmente suas atividades, para que se possa captar aqueles aspectos mais significativos sobre as tarefas que executam ou situações em que estão envolvidas.” (p.23)

“Destacando que a observação, por melhor que tenha sido, deve ser controlada e este controle deve ser sobre nós mesmos e sobre os outros. Não podemos nos deixar levar pelas impressões e confundi-las com a observação.” (p.23)

“Na profissão, a observação delimita-se desta maneira, como um conjunto de conhecimentos sobre a sociedade e uma gama de procedimentos para aplicar estes conhecimentos.” (p.24)

“Para tanto, requer do profissional clareza (acerca dos elementos teóricos com que está operando seu conhecimento) e segurança (quanto aos objetivos que pretende atingir) na direção que dá ao conhecimento compreensivo e explicativo que se vai desenvolvendo no processo de observação.” (p.25)

“A transferência de informação corresponde a uma transferência de conhecimento; [...] é preciso definir sua direção, para onde canalizaremos este conhecimento.” (p.28)

“a informação é um reflexo da atuação profissional, e sua elaboração não pode esta sendo liberada ao acaso.

Seu maior problema existe porque é parte integrante e resulta de um significativo conjunto de conexões e relações em diferentes níveis que permitem ou não explicar estas mesmas relações existentes entre os conteúdos ideológicos, políticos, éticos-valorativos e a realidade social.” (p.28)

“Portanto, informar não é, e não pode ser simplesmente o ato de relatar ou descrever fatos e dados, mais do que isso é relacionar e interpretar diversos fatos, buscando a compreensão dos fenômenos.” (p.29)

“Ela é condição instrumental que amplia as possibilidades de leitura crítica da realidade, subsidia a reflexão, decisão e ação.” (p.29)

“não entendemos o instrumento abordagem com a conotação, muito comum, que vem sendo utilizada para substituir a terminologia de caso, grupo e, comunidade,” (p.31)

“passando ao uso de abordagem individual, abordagem grupal e, abordagem comunitária.

Desta forma é que passamos a reconhecer a abordagem como um instrumento do Serviço Social” (p.31)

“Em suma, a abordagem permite a criação de um espaço para o conhecimento (e intervenção) desencadeando um processo de ação-reflexão (critica) com a realidade entre os sujeitos envolvidos.” (p.32)

“A entrevista ao longo da prática profissional tem sido concebida como um contado pessoal, de caráter confidencial, entre assistente social e cliente, envolvendo uma relação intima e sutil.” (p.33)

“Também é preciso ter clareza do profundo interesse pelas pessoas, acompanhado de um sincero desejo de lhes ser útil, o respeito pelos seus sentimentos e pela capacidade de traçar seus próprios planos, consolidando a habilidade de orientação.” (p.33)

“Alguns aspectos ainda precisam estar em mente quando da realização de entrevistas, como a consciência dos nossos preconceitos; aceitação e tolerância para aceitar o comportamento e atitudes” (p.34)

“Reconhecemos então que a entrevista constitui-se como um instrumento utilizado intencionalmente e que sendo estabelecida entre indivíduos, diferenciados em seus papéis, vão expressar e manifestar contradições nesta relação.” (p.35)

“O termo reunião tem o significado de tornar a unir, agrupar vários indivíduos para realizar um objetivo comum,” (p.37)

“Segundo VIEIRA, os objetivos da reunião são: “informar os membros sobre assuntos que os interessam ou relacionados com a situação social-problema; obter dos membros informações que permitam elaborara o diagnóstico do grupo ou da comunidade; realizar atividades em comum, relacionadas a interesses coletivos dos membros, do grupo como um todo ou da comunidade; aplicar a intervenção para o desenvolvimento social do grupo e de seus membros” (VIEIRA 1979: 176).” (p.37)

“Destaca-se que a interação interna do grupo é o ponto de referência para as ações do assistente social, que por sua vez se sobressai em relação a própria relação que o grupo mantem com a sociedade, inclusive não levando em conta as inter-relações de poder que se fazem presentes nesta relação.” (p.38)

“Assim, não é apenas reunir pessoas, é utilizar-se de um instrumento que potencialize um processo de

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