Disciplina: Legislação Social FICHAMENTO CRÍTICO

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Ao mesmo tempo que se desenvolviam os processos de automatização e flexibilização do trabalho, houve também um processo de feminização, mais e mais mulheres passaram de cozinheiras para bancárias, porém elas não recebiam o mesmo que os homens, apesar de estarem fazendo o mesmo trabalho, ou seja, desigualdades e segmentações entre gêneros. Tanto homens quanto mulheres realizavam movimentos rápidos e ágeis nas máquinas informatizadas para realizar um conjunto infindável de operações de registro e transferência de valores.

Surgiu também um grande "boom" da terceirização, que é uma forma organizacional onde uma empresa contrata um trabalhador para prestar seus serviços a uma segunda empresa, chamada de tomadora é a intermediação da mão de obra pela empresa interposta. Com isso, visavam o envolvimento dos trabalhadores no processo de reestruturação da produção e também amplia os meios e locais de trabalho.

O crescimento cada vez maior da tecnologia, da terceirização e das novas formas de organização de produção acarretaram altos níveis de desemprego e subemprego no setor têxtil. A terceirização e a automatização cresceram em um ritmo acelerado, dificultando os laços de solidariedade de classe e reforçando ainda mais a flexibilização e a consequente precarização do trabalho no setor de telecomunicações.

Estamos presenciando a era da informatização do trabalho, do mundo das máquinas, da digitalização, da informalização do trabalho, da ampliação de terceirizados, da expansão dos assalariados do call center, dos subcontratados, flexibilizados, os que trabalham em tempo parcial, das pessoas que trabalham em dois serviços, ou seja, do trabalho atípico. A tendência é que tenhamos um trabalho cada vez mais reduzido, mais intensificado e mais explorado.