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O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLES

Por:   •  20/7/2017  •  2.559 Palavras (11 Páginas)  •  763 Visualizações

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O trabalho do Assistente Social pode contribuir para o atendimento do usuário não pode ser sozinho mais com uma equipe de profissionais é formada por: Médicos (Clínico e Psiquiatra), Enfermeiros e Técnicos de enfermagem, Assistente Social (Socioterapêuta), Psicólogo, Consultor em dependência química, Consultor Espiritual, Nutricionista, Professor de Educação Física e Administrador.

É regra o paciente ser atendido por vários profissionais da instituição, com intuito de atender às suas demandas, a equipe trabalha em conjunto, maiores são as possibilidades de evolução do tratamento.

Melo, Figlie (2004) afiram que constantemente são discutidas, sob a ótica de várias áreas, questões como diagnóstico, prognóstico, encaminhamentos, evolução do tratamento, mudanças de estratégia entre outros aspectos que potencializam a capacidade de assertividade.

Diante de uma plataforma de trabalho em conjunto, colocando-se em comum, os princípios e os conceitos fundamentais, esforçando para uma decodificação recíproca da significação, das diferenças e convergências desses conceitos e, assim gerando uma fecundação e aprendizagem mútua, que não se efetua por simples adição ou mistura, mas por uma recombinação dos elementos internos. VASCONCELOS (2000) apud MIRANDA (2004, p.47).

Não podemos deixar de lembrar que o recurso às drogas, inicialmente de cunho religioso ou médico, disseminou[2] com o homem nas suas migrações, marginalizando-se ou tornando-se culturalmente aceitável ou até mesmo banal podemos dizer que a droga tornou-se um problema de saúde pública a partir da metade do século XIX. BERGERET (1991).

Segundo Laranjeira (2004), que afirma que o uso de qualquer droga pode trazer diversos prejuízos para o indivíduo usuário, como também para a sociedade, sem contar com o risco de desencadear doenças mentais (a exemplo da maconha, que comprovadamente deflagra de maneira precoce a esquizofrenia).

Mais o grande enfoque de diminuição de riscos de uso de drogas na prática escolar viabiliza-se por cinco modelos básicos: conhecimento científico, em que se propõe o fornecimento de informações sobre drogas de modo imparcial e científico; educação afetiva, que defende que jovens menos vulneráveis do ponto de vista psicológico são menos propensos a se engajar num uso problemático de substâncias psicoativas; oferecimento de alternativas, em que se procura propiciar aos jovens oportunidades de crescimento pessoal, excitação, desafio e alívio do tédio; educação para a saúde dirigida a uma vida saudável, com orientações sobre alimentação adequada, atividades esportivas e recreativas, vida sexual segura e, finalmente, propõe modificação das condições de ensino, enfatizando a importância da pré-escola e do ensino elementar como fundamentais para um desenvolvimento sadio do adolescente. CARLINI (2002)

Na relação urbanização população. É importante salientar que os processos de industrialização e de urbanização brasileiros estão intimamente ligados, pois as unidades fabris eram instaladas em locais onde houvesse infraestrutura, oferta de mão-de-obra e mercado consumidor.

Em muitos países a urbanização foi menos intensa, menos volumosa e acompanhada pela oferta de empregos urbanos, moradias, escolas, saneamento básico, etc. somente no Brasil nos 70 anos foram suficientes para alterar os índices de população rural e os de população urbana. Um tempo é muito curto e um rápido crescimento urbano não ocorre sem o surgimento de graves problemas.

Favelização e outros problemas da urbanização com a urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Destaca o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água.

Quando começamos a estudar percebemos que a Família Real em 1808, ao chegar ao Brasil, muitas pessoas foram expulsas de suas casas, para poder acomodar a família real e a corte portuguesa. Houve uma limpeza nas ruas, pinturas nas fachadas buscando a urbanização. E a camada mais pobre e quem sofriam com essa situação, pois tinha que abandonar suas moradias.

Mais nas reformas de 1903 serviram para urbanização, mas com ela trouxe o aumento da desigualdade social entre a população, pode se dizer que foi um período de mudanças, abertura de ruas, a construção de estradas e avenidas, a construção do Teatro Municipal, houve melhoria como abastecimento de água da cidade do Rio de Janeiro, alicerçada a beleza da urbanização, vem a vários problemas que afetou a vida da população mais pobre.

Em que no Brasil, o crack chegou por volta da década de 1990 primeiramente em São Paulo, tendo a primeira apreensão em 1991. Com o aumento a venda, o traficante deixava de fornecer outras drogas, oferecendo somente o crack, propagando seu consumo que rapidamente se propagou por todo o Brasil.

Devemos sempre lembrar que o crack foi criado da mistura da pasta da cocaína, bicarbonato de sódio e água, é uma mistura, que passa por um processo químico de aquecimento e resfriamento, surgindo à pedra de crack.

Há vários tipos de consequências emocionais com relação ao dependente, pois o maior problema físico emocionais é predominante à baixa autoestima, dificuldade de relacionamento, ferimentos acidentais, abuso físico e sexual.

Falando dos filhos, que sofrem com uma interação familiar negativa e um empobrecimento na solução de problemas, uma vez que estas famílias são caracterizadas como desorganizadas e disfuncionais.

Em cada três dependentes de álcool tem um histórico familiar de droga à probabilidade de separação e divórcio entre casais é aumentada em 3 (três) vezes quando esta união se dá com um dependente de drogas.

É a falta de disciplina, falta de intimidade no relacionamento dos pais e filhos e baixa expectativa dos pais em relação à educação e aspirações dos filhos também contribui para o desenvolvimento de problemas emocionais, bem como o consumo de substâncias psicoativas.

Segundo Schenker, Minayo (2004) que afirmam que os pais de dependentes de drogas têm dificuldade em estabelecer normas e limites para seus filhos, demonstrando dessa forma uma inabilidade para criar e educar seus filhos, o que resulta em vínculos familiares precários.

Não podemos deixar de dizer que as famílias com usuários de drogas apresentam diferentes estruturas, o que significa que não se pode dizer que exista um perfil específico nessas famílias. BRASIL (2004)

Todo o envolvimento

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