A Falta do acesso à educação de boa qualidade é um grande problema social

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Inclusão social

Para Oliveira e Silva (2015), na sociedade brasileira ainda se vivencia uma grande desigualdade social entre aqueles que têm privilégios em relação aos conhecimentos acadêmicos e aqueles que não tem. E isso pode acarretar negativamente os campos sociais onde os indivíduos não possuem estes privilégios como, por exemplo, a impossibilidade de acesso a empregos de qualidade, a dificuldade de acesso a uma cultura de alto nível, e até mesmo a carência no desenvolvimento educacional de seus filhos.

De acordo com Dias (2014), a falta de acesso às tecnologias inicia-se na situação econômica dos indivíduos, ou seja, a exclusão digital e a carência dos elementos fundamentais da tecnologia (comunicação, informação, conhecimento e aprendizagem) na sociedade existem, principalmente, pela exclusividade deste acesso que, devido seu custo elevado, reduz-se às camadas sociais mais altas e, com isso, excluem e privam as pessoas mais pobres de interagir com estas tecnologias e obter as informações necessárias para sua formação e inclusão devida na sociedade. Conclui-se também que a maioridade esmagadora de pessoas de baixa renda não possui acesso algum a computadores e muito menos à Internet, sendo que o brasileiro possui o direito à informação como previsto na Constituição Federal.

Apesar de mal direcionados e insuficientes, são de extrema importância os projetos com ênfase em inclusão digital, desde que o Estado se responsabilize por elaborar estes projetos e crie tratativas que incentivem a comunidade a buscar mais conhecimento sobre as áreas tecnológicas, assim como expor os possíveis problemas da falta de inclusão digital e, com isso, estabelecer solução mais objetivas. Deste modo, entende-se que, de nada adianta a vontade de um cidadão de ser incluído, se não houver um projeto ou uma oportunidade adequada que traga realmente um benefício direto ou a expectativa para uma melhor qualidade de vida dos cidadãos de uma comunidade social de baixa renda (PEREIRA 2014).

Porto (2015) conclui que, a inclusão digital, além de refletir os níveis de desigualdade de renda no país, inicia também o processo de aprendizagem e comunicação através da tecnologia, assim como a ampliação de conhecimento e relacionamento como, por exemplo, redes sociais, sites de pesquisas e, inclusive, sites que disponibilizam oportunidades de emprego.

Entende-se que as pessoas que utilizam a internet, ou seja, uma pessoa incluída digitalmente, tem a ganhar não só com agilidade mas também com qualidade de vida, tendo em vista a grande gama de serviços que a rede oferece, onde poderão encontrar desde serviços públicos sociais a cursos on-line como a educação EAD. Portanto, não se trata apenas de participar desse mundo digital mas sim de fazer parte dele, aproveitando cada ferramenta e se incluindo na formação desta era digital, tanto com os serviços que podem ser oferecidos ou com lazer e entretenimento (Pacievitch 2016).

2.2. Tecnologia da Informação

A tecnologia se mostra uma peça importante no processo de educação para que o indivíduo seja mais crítico, participativo e consiga acesso à novas formas para buscar o conhecimento e, através disto, conquistar sua inserção tanto no mercado de trabalho como na sociedade. Também é o campo de performance que aumenta a capacidade e a força de produção dos seres humanos, as pessoas mais novas possuem uma tendência a se adaptarem às tecnologias por não apresentarem uma desconfiança ao novo (SOUZA e CÂNDIDO, 2016).

Já para Sachs (2014) tecnologia serve como uma ferramenta para a modelagem de grupos sociais mais flexíveis e aptos e, por sua vez, torna possível a inclusão destes grupos na sociedade com uma melhor qualidade de vida. Com a função de resgatar e facilitar o acesso aos elementos básicos que constituem uma sociedade, o compromisso ético de igualdade é mais necessário do que nunca diante das questões econômicas, já que as tecnologias auxiliam tanto na situação pessoal e profissional dos cidadãos quanto na situação socioeconômica dos mesmos.

De acordo com Silva e Coelho (2016), a sociedade moderna está tendo a oportunidade de utilizar a Tecnologia como um benefício para a educação, dito isto, entende-se que a tecnologia da informação não é somente a capacidade de produzir, transmitir e armazenar dados, mas sim o processamento estratégico que diminua o esforço humano e permita o alcance dos objetivos com maior rapidez e facilidade. Explorando a tecnologia da informação e da comunicação é possível transformar a sociedade, elevando a cognição dos indivíduos e reduzindo a desigualdade através de uma rede de capacitação maciça e eficaz.

O uso das tecnologias da Informação e comunicação (TICs), dentro das escolas públicaS vem sendo considerada uma boa prática por solucionar alguns problemas sociais como inclusão digital e a falta de interesse de alunos dentro da sala de aula, por tornar o ambiente acadêmico algo mais moderno aos olhos de quem vê como abordam Santos, Leal, Renzo (2016). Com a introdução