Desafio profissional anhanguera 3º Serviço Social
Por: Salezio.Francisco • 29/3/2018 • 1.408 Palavras (6 Páginas) • 467 Visualizações
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Creche
Caique Igrejas
Porto Real Igrejas, Creche
Verde Parque Igrejas, Creche, Orfanato
Água Branca Igrejas
3. MAPEAMENTO DAS FAMÍLIAS
Nome do Titular Endereço Programa Nº CAD/Único
Ana Claúdia de Andrade Landin Av. Água Funda, 200 São José PAIF (Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família) 2346
Maria de Fátima Pereira Rua Victório Mazzini, 420 Água Branca SCFV(Serviço de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos ) 1908
Aparecida da Silva Carlos Berger, 20, Verde Parque Serviço de Proteção Social Básica no domicílio 2098
4. MAPEAMENTO DAS PRINCIPAIS NECESSIDADES DAS FAMÍLIAS
Problemas:
1- Baixa Renda
2- Número de filhos por família
3- Criminalidade
4- Drogas e Álcool
5- Violência Doméstica
6- Distanciamento entre pais e filhos
5. IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
Após a verificação dos problemas encontrados pela maioria, optamos por uma palestra, conforme o convite abaixo:
Você é nosso convidado para participar da palestra sobre Apoio Familiar e Drogas, Álcool e Criminalidade. Com a presença dos profissionais:
Carolina Abreu (Psicóloga)
Sargento Marcio Garcia
Data: 23 de Maio de 2016
Horário: 19:30 hrs.
Local: Rua Fundador Paulino Gato, 900 - São José - Araçatuba-SP (CRAS)
Contamos com sua presença.
Ana Paula Soares
Coordenadora CRAS
A primeira palestra foi bem sucedida, compareceram um número de pessoas acima do esperado, ficando decidido que haverá uma reunião para decidirmos juntos as intervenções mais urgentes e necessárias na visão das famílias.
Após alguns encontros em conjunto com os profissionais e a comunidade, decidimos as primeiras atividades a serem realizadas, atividades estas com o apoio de entidades sem fins lucrativos, sendo acompanhada/monitorada pelos profissionais competentes. Estas atividades sempre realizadas em horários contrários as aulas, não deixando principalmente as crianças ociosas, tais como:
- Danças
- Futebol
- Pintura
- Musica
- Informática
Verificamos as necessidades das famílias, encontramos idosos ociosos e portanto decidimos montar um grupo onde os mesmos realizarão atividades físicas, culinárias, artesanatos e até mesmo para jogos.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ainda é comum ouvir que o “povo” ou os mais empobrecidos não sabem nada, não têm cultura, não dominam raciocínios abstratos e só podem dar opiniões. Ao passo que os especialistas, os profissionais dominam todo o processo, pois “sabem tudo o que precisam saber”. Nessa direção, reconhece -se que um dos maiores desafios do Trabalho Social com Famílias no âmbito do CRAS é superar o predomínio do agir tutelar no atendimento das famílias; a extrema valorização da racionalidade técnico -instrumental, e não da razão comunicativa, e a ênfase no controle, e não na emancipação.
O pensamento tutelar é aquele que subestima as capacidades dos desiguais, capacidades estas que se referem a pensar, transitar com autonomia e exercer sua liberdade. A tutela é filha dileta do assistencialismo, do apadrinhamento, do clientelismo. Caracteriza -se ainda por ser autoritária e compensatória, pois além de não emancipar, submete. Assim sendo, a opção do trabalho social precisa ser a da emancipação . Considera -se que a escolha das abordagens metodológicas a serem utilizadas é fundamental na superação do pensamento tutelar.
Pois, apesar da Tipificação Nacional de Serviços Sócio assistenciais, ao descrever o CRAS, já tentar superar esse entendimento, é preciso a adoção de abordagens capazes de direcionar as ações do CRAS, para que este efetivamente cumpra seus objetivos. Para apoiar a discussão e a escolha da abordagem mais adequada foram expostas duas que são incompatíveis com o agir tutelar: a pedagogia problematizadora e a pesquisa-ação.
Espera-se que a exposição dessas abordagens favoreça a escolha da diretriz metodológica a ser adotada pelo Serviço, bem como incentive as equipes ao estudo, ao debate e a reflexão sobre essa temática, e ao trabalho interdisciplinar, de modo a melhor compreender a realidade e agregar o conhecimento de várias áreas científicas e profissionais especializadas.
Por fim, como não há uma abordagem metodológica única ou preestabelecida para o desenvolvimento do trabalho social com famílias do CRAS, pois as ferramentas metodológicas devem levar em consideração as vulnerabilidades e potencialidades das famílias e dos territórios, e reconhecendo que ainda há poucas publicações sobre esse tema, afirma -se que este é um terreno fértil para reflexão e produção. Espera -se que esse seja o início de uma frutífera discussão.
7. REFERÊNCIAS
ACOSTA, Ana Rojas; VITALE, Maria Amalia Faller. Família: redes, laços e políticas públicas. 5. ed. São Paulo:Cortez: Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais – PUC/SP, 2010.
AFONSO ,
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