Analise Serviço Social
Por: eduardamaia17 • 2/4/2018 • 2.653 Palavras (11 Páginas) • 276 Visualizações
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Uma profissão que luta pela igualdade não poderia de maneira alguma ser conivente com uma situação de discriminação, seja ela social ética ou racial. Sabemos que no Brasil, grande parte dos problemas sociais, como a marginalização dos negros, é fruto da escravidão, e o preconceito racial, se estende até hoje. Nada seria mais correto do que reverter esse quadro, adotando uma política de se empenhar em eliminar os preconceitos, tendo como principais integrantes grupos socialmente discriminados.
Para que se lute contra o preconceito, é preciso inicialmente não ceder aos argumentos preconcebidos, além de confiar em ideias que ultrapassam a nossa opinião individual. Cabe ao assistente social, esclarecer sobre a diversidade.
"É dever do assistente social devolver as informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários, no sentido de que estes possam visá-los para o fortalecimento dos seus interesses"
5 - POLÍTICA(S) SOCIAL(S) QUE ESSE CAMPO DE ESTÁGIO SE RELACIONA
Meu campo de estágio que é a assistência social, um lugar que possibilita, em geral, o primeiro acesso das famílias aos direitos socioassistenciais e, portanto, à proteção social. Estrutura-se, assim, como porta de entrada dos usuários da política de assistência social para a rede de Proteção Básica e referência para encaminhamentos à Proteção Especial. Desempenha papel central no território onde se localiza ao constituir a principal estrutura física local, cujo espaço físico deve ser compatível com o trabalho social com famílias que vivem no seu território de abrangência e conta com uma equipe profissional de referência.
Nesse sentido, destacam-se como principais atuações da secretaria de assistência social: Prestar serviços continuados de Proteção Social Básica de Assistência Social para famílias, seus membros e indivíduos em situação de vulnerabilidade social, por meio do PAIF tais como: acolhimento, acompanhamento em serviços socioeducativos e de convivência ou por ações socioassistenciais, encaminhamentos para a rede de proteção social existente no lugar onde vivem e para os demais serviços das outras políticas sociais, orientação e apoio na garantia dos seus direitos de cidadania e de convivência familiar e comunitária. Articula e fortalece a rede de Proteção Social Básica local; Previne as situações de risco no território onde vivem famílias em situação de vulnerabilidade social apoiando famílias e indivíduos em suas demandas sociais, inserindo-os na rede de proteção social e promover os meios necessários para que fortaleçam seus vínculos familiares e comunitários e acessem seus direitos de cidadania.
Observação: O Serviço Social é uma profissão legitimada socialmente, isto significa que ele tem uma função social. As profissões são criadas para responderem às necessidades dos homens. O desenvolvimento das forças produtivas colocam as necessidades de novas profissões, assim como considera outras desnecessárias. Mas, mesmo respondendo a uma necessidade social, o que pode ser corroborado pelo número de assistentes sociais inseridos no mercado de trabalho; pelo fato de que eles, efetivamente, trabalham desenvolvendo ações que tem um produto, produto social com dimensões econômicas e políticas; ainda assim, o Serviço Social mantém, historicamente, o dilema da especificidade profissional. Especificidade, esta, que é dada pelo objeto profissional.
Em termos bastante simples, a questão é: sobre o que trabalha o Serviço Social? A resposta a esta questão responde, também, com qual objetivo trabalha o Serviço Social. O objeto do Serviço Social, neste sentido, está, intimamente, vinculado a uma visão de homem e mundo; fundamentado numa perspectiva teórica que, no modo capitalista de produção, implica em uma opção política – a teoria norteadora da ação, a ação que reconstrói a teoria, demonstra de que lado está o Serviço Social. E, desde o Movimento de Reconceituação, o Serviço Social tem construído uma ação voltada para a maioria da população. Mas esta não foi sempre sua história.
6 - PÚBLICO ALVO ATENDIDO:
Público na faixa etária entre 18 a 60 anos, na maioria do sexo feminino, possuindo ensino fundamental incompleto, contendo 5 membros na família e recebendo 1 salário mínimo por família, muitos outros que estão desempregados sem nenhuma renda mensal. Geralmente esse público procura a assistencia social para concessão de bolsa família, bolsa aluguel, bolsa materiais de construção - cadastro e renovação, encaminhamentos para orientação jurídica e acompanhamento psicológico, direitos de cidadania - passe livre e cartão para idoso, BPC e benefício para idoso ou pessoa com deficiência, segunda via de documentos, vagas de emprego, orientações sobre cursos e oficinas, participação nos grupos de convivência e auxílio funeral.
A questão social relacionada a esse público na grande parte é o desemprego. Nos últimos anos, a Assistência Social brasileira registra avanços jurídico-normativos e institucionais; experimenta uma inédita centralidade na proteção social e ganha notoriedade nacional e internacional. Segundo o discurso governamental, esta política integra um novo modelo de governo, neodesenvolvimentista, comprometido com um crescimento econômico que esteja articulado à justiça social e que pretende superar a histórica condição de subdesenvolvimento do país. Numa perspectiva crítico-dialética, que parte do pressuposto de que todo avanço no âmbito da política social condensa respostas às demandas do trabalho por proteção social, mas, também, contraditoriamente, funcionalidades às requisições da acumulação capitalista, julgamos procedente investigar, na contraface dos recentes avanços da Assistência Social brasileira, as suas funcionalidades às requisições da atual expansão do capital. Nossa análise, pautando-se no recurso heurístico da totalidade, reconstrói os nexos e capta as mediações que se interpõem entre a especificidade da Assistência Social brasileira no contexto neodesenvolvimentista; a particularidade da inserção brasileira na globalização e o atual estágio do capital em sua expansão, evidenciando que a Assistência Social brasileira contribui para um modelo de crescimento econômico que intermedeia as dinâmicas capitalistas de transnacionalização e financeirização e a superexploração do trabalho; incorpora um critério de justiça social que (re)naturaliza as desigualdades sociais e a questão social, através do trânsito da ênfase redistributivista alcançada pelos modelos universalistas de política social para uma ênfase
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