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ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO CAPITAL SOCIAL E DOS LAÇOS SOCIAIS NAS RELAÇÕES DE CONSUMO DOS ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS NO FACEBOOK

Por:   •  20/2/2018  •  7.305 Palavras (30 Páginas)  •  365 Visualizações

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2.1 O Capital Social 17

2.2. Os Laços Sociais................................................................................19

2.3. A Publicidade......................................................................................21

CAPITULO III: ANÁLISE DA RELEVÂCIA DO CAPITAL SOCIAL EXERCIDA SOBRE A ACEITAÇÃO DOS ANÚNCIOS PUBLICITÁRIOS INSERIDOS NO FACEBOOK

3.1 Metodologia

3.2 Caracterização dos dados

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

INTRODUÇÃO

Com o avanço das tecnologias digitais e a criação de aparelhos como notebooks, smartphones, tablets e ainda com a popularização do acesso a internet, houve uma migração das mídias publicitárias para o mundo digital. A crescente popularização da internet em todo o globo, bem como o barateamento da conexão banda larga, trouxe a possibilidade de que qualquer pessoa não especializada tecnicamente possa produzir e publicar conteúdo na rede. Desta forma a mídia publicitária tradicional passa a dividir espaço com o conteúdo produzido por usuários. Em meio a este cenário o site de rede social Facebook adota uma postura comercial forte e se torna o site de rede social com maior número de usuários no mundo, com isso atrai o desejo de empresas em realizar anúncios para os públicos específicos que desejam atingir.

Para que se possa realizar um estudo sobre como ocorre o fenômeno publicitário no Facebook em um primeiro momento, este trabalho busca explanar brevemente, o surgimento e evolução da internet até o que temos hoje. Abordaremos as redes sociais, fazendo um breve histórico dos principais autores sobre o tema e suas colocações. Posteriormente serão analisados os conceitos de capital social e de laços sociais dentro do contexto vinculado aos sites de redes sociais. E por fim será abordado como funciona a relação publicitária dentro da plataforma disponível pelo site de rede social (SRS) Facebook.

Para a realização deste projeto foi realizada uma pesquisa quali-quantitativa com um universo de 65 usuários do SRS Facebook com o escopo de entender os fatores determinantes de influência na tomada de decisão por acessar ou não um anúncio publicitário da plataforma Facebook.

CAPITULO I – A EVOLUÇÃO DA INTERNET E SURGIMENTO DOS PRIMEIROS SITES DE REDES SOCIAIS

Para entendermos sites de redes sociais, nos moldes atuais, é fundamental a percepção de como ocorreu o surgimento da internet no final dos anos 60 e como se deu sua evolução até os dias de hoje. Logo após podemos entrar nas teorias sobre redes sociais de nomes como Degenne e Forsé, 1999; Scott, 2000; Wasserman e Faust, 1994.

O primeiro capítulo deste trabalho fará exatamente esses levantamentos. Iniciaremos fazendo um levantamento histórico da criação e evolução da internet, e logo após, passaremos então para questões relacionadas aos conceitos de redes sociais e aos sites de redes sociais propriamente, até chegar no foco do nosso trabalho que é o SRS Facebook.

1.1 A criação e a evolução da internet

Internet é a sigla para Intenational Network (Rede Internacional) cuja origem possui duas versões (RECUERO, 2009). A primeira representa a rede como uma necessidade dos militares norte americanos em formar uma rede de comunicação suficientemente segura para a troca de informações na época da Guerra Fria. A outra versão aponta a rede como um meio de ligação entre centros de pesquisa, de universidades, de defesa e militares.

O ano é o de 1957. As duas superpotências mundiais se viam em uma corrida tecnológica desenfreada. A então União Soviética toma a liderança, com o lançamento do Sputnik, o primeiro satélite artificial da história. A reação dos EUA veio logo em seguida: militares e pesquisadores norte-americanos criam a Agência de Pesquisa em Projetos Avançados (ARPA). A meta primordial da ARPA, ligada ao Departamento de Defesa norte-americano, era o de "manter a superioridade tecnológica dos Estados Unidos e alertar contra avanços tecnológicos imprevistos de adversários potenciais". (MALAGRINO, 1996).

No início dos anos 60 a preocupação dos pesquisadores da ARPA girava em torno da questão da segurança das comunicações sob ataque nuclear. O projeto passou, em 1962, para as mãos de J.C.R. Licklider, que o batizou de "Rede Intergalática". Na visão de Licklider, o objetivo de seu trabalho era não apenas conectar computadores, mas sim pessoas, e auxiliá-las a trocarem experiências entre si. Era uma postura nova, que encontrou dificuldades dentro da indústria de computadores da época, voltada à produção de poderosas máquinas de cálculo.

Tendo dado início a seus trabalhos para a criação de um conceito das redes de computadores no DARPA em 1966, Roberts, sucessor de Licklider, publica em 1967 o seu plano para a ARPANET e assim os pesquisadores da ARPA começam a vislumbrar as soluções para seus problemas de segurança nas trocas de informações. A ARPANET baseava-se em um backbone subterrâneo que conectava militares e pesquisadores sem a necessidade de um centro definido e de uma rota única para as informações, o que possibilita uma maior segurança na troca de dados (BOGO, 2000).

Em agosto de 1968 juntamente com o grupo da DARPA, Roberts refina a estrutura e as especificações para a ARPANET e seleciona um grupo dirigido por Frank Heart e Newman para realizar o desenvolvimento do processador de interfaces das mensagens (IMP). Leonard Kleinrock coordenava o centro de mensuração da rede da UCLA e por seus estudos sobre as trocas de pacotes, seu centro foi escolhido para ser o primeiro nó da ARPANET. Assim, em 1969, o primeiro servidor de computador foi conectado. O segundo nó da ARPANET foi o projeto denominado “Aumento de Intelecto Humano”, no SRI – Stanford Research Institute, de Douglas Engelbarth que incluía o NSL, um sistema hipertextual. Em seguida, dois outros nós foram adicionados, a UC Santa Bárbara, e a Universidade de Utah. Em 1970 universidades e outras instituições receberam permissão para se conectar à rede, e em 1975 já existiam mais de cem sites (MALAGRINO, 1996).

Com o crescimento da informação militar na rede, em 1975 o acesso tornou-se mais restrito, o que fez surgir uma série de outras redes, tanto de responsabilidade acadêmica,

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