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A OTICA DOS IDOSOS PERANTE O PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: INTERVENÇÃO DO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO NASF.

Por:   •  19/5/2018  •  4.651 Palavras (19 Páginas)  •  492 Visualizações

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Segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a região Norte, apesar do contínuo envelhecimento observado nas duas últimas décadas, ainda apresenta uma população bastante jovem, devido aos altos níveis de fecundidade no passado. Já as regiões Sudeste e Sul são as que apresentam as maiores proporções de idosos na população total, mantendo-se como as duas regiões mais envelhecidas do País. Ambas tinham em 2010 8,1% da população formada por idosos com 65 anos ou mais.

O idoso tem hoje um papel fundamental em nossa sociedade, ele seria a pessoa mais indicada a nos dá uma opinião, pois são pessoas vividas que nos servem de exemplo, em 2010um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o Brasil, em 2030, terá um grupo de idosos de 60 anos ou mais, maior que o de crianças com até 14 anos, esta tendência de envelhecimento já foi observada no Censo de 2002 e reforçada nos últimos dez anos. Baseadas neste contexto nos perguntamos: diante desta nova realidade como o idoso se vê no processo de envelhecimento?

6. JUSTIFICATIVA

O tema abordado tem como finalidade entender o processo de envelhecimento do idoso na sociedade e sua inclusão nas instituições, de acordo como ele é visto dentro do contexto. O significado do envelhecer para o idoso, o modo como se percebe como ser humano diante da sociedade, o qual acontece em um mundo compartilhado de experiências e saberes que se configuram pela interação do ser humano com o ambiente que o rodeia. Percebendo a vontade e o saber do idoso construído durante sua trajetória de vida são valorizados, entendidos e respeitados, este ser percebe que seus valores e sua história de vida são considerados, portanto sua existência tem um significado. Essas atitudes de consideração, respeito e amor acolhem o idoso, pois existe o reconhecimento de sua singularidade e cidadania.

A observação de padrões diferenciados de envelhecimento e a busca por compreender os determinantes da longevidade com qualidade de vida têm motivado estudos na linha de compreensão do que constituiria o bom envelhecer. Como são apresentadas possíveis classificações acerca de padrões de velhice e que seja isenta de limitações e confusões, visto que caracterizada por perdas e alterações biológicas, psicológicas e sociais próprias à velhice, onde poderia ser a possibilidade de sustentar um padrão comparável ao de indivíduos mais jovens, a velhice patológica corresponderia à presença de síndromes típicas da velhice ou do agravamento de doenças preexistentes.

A saúde e a funcionalidade física na velhice são uma preocupação central no campo do envelhecimento, uma vez que são muitas as dificuldades cotidianas que a incapacidade funcional decorrente de problemas de saúde trazem tanto para os próprios idosos quanto para suas famílias. O envelhecimento acarreta mudanças no organismo do individuo e trás consigo algumas doenças. Entre as alterações relacionadas a idade, estão as dos cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato.Com o envelhecimento há a chegada de uma nova fase de vida, que mesmo se considerando as diferenças socioculturais, são marcadas por preconceitos, estigmas e desvalorização familiar e social, dado o decréscimo da vida produtiva, ligada ao trabalho. Assim, os idosos se não tiverem uma aceitação em relação à chegada da aposentadoria e problemas decorrentes da idade, poderão viver uma fase de dificuldades de ordem física, social e psíquica, há também a perda da comunicação e o desajuste psicossocial, o envelhecimento poderá ser tranquilo ou não, de acordo com a capacidade funcional que a pessoa conseguir manter ao chegar à terceira idade, por isso atitudes preventivas, como alimentação e atividades físicas, entre outras, são importantes.

Para uma ação com compromisso ético com os usuários, se tem como amparo legal o Código de Ética da profissão, que conduz os profissionais para um rumo ético-político nas suas ações. É mediante a compreensão da dimensão política da profissão que os assistentes sociais desenvolvem e utilizam os seus instrumentos de trabalho de modo mais crítico, sendo capaz de fazer as devidas mediações, consciente das limitações profissionais e das possibilidades de se realizar conquistas e construir novas ações. O trabalho com idosos é uma demanda emergente do assistente social.

Trabalhar a exclusão social devido a idade requer competência para o entendimento das mudanças que o idoso vivencia durante essa nova fase, atendendo a totalidade dessa população, que envolve o âmbito social, biológico e psicológico do sujeito idoso. Quando o assistente social insere-se como profissional responsável por um grupo de idosos, esse necessita ter a capacidade de realizar ações que não apenas supram as necessidades de lazer da pessoa idosa, de ocupação de seu tempo livre, mas é necessário ter um olhar inovador e trabalhar o idoso em sua totalidade, proporcionando o desenvolvimento social, psicológico e biológico dessa população. Podemos dizer que o objetivo central é promover a inclusão social e garantir os direitos sociais desses cidadãos, uma vez que essa parcela da população brasileira se encontra desprotegida e o assistente social é um dos profissionais mais capacitados para tal ação com idosos.

Do exposto ressalta-se a oportunidade de se estabelecer bases mais fecundas à comunicação nas práticas de saúde e de se reconhecer nelas os sujeitos. Isto importa não apenas pela importância de valores e disposições internas no autocuidado em saúde, mas também para trazer ao debate questões sociais, políticas e econômicas que interpõem-se como barreiras ou dificuldades nesse processo. Este pode ser também um campo fértil para se chamar atenção para as necessidades sociais de saúde e a questão da participação. É de suma importância para o meio acadêmico essas investigações, uma vez que podemos levantar dados e futuros questionamentos sobre esses processos. Assim, é viável trazer possibilidades por meio do Serviço Social, e relevantes meios de inferir em melhorias para esses idosos.

7. HIPÓTESE

Acredita-se que para o idoso ter qualidade de vida no processo de envelhecimento, é necessário que tenha acesso aos direitos básicos, saúde, lazer, habitação, educação e transporte.

O lazer influencia na auto-estima da pessoa idosa.

8. OBJETIVO

8.1 GERAL

Analisar como o idoso compreende seu

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