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SERVIÇO SOCIAL E O TERCEIRO SETOR: O aporte dos processos de trabalho do Assistente Social nas políticas de meio ambiente, educação e nas esferas do terceiro setor

Por:   •  19/11/2018  •  4.783 Palavras (20 Páginas)  •  537 Visualizações

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Dando ênfase ao terceiro setor na educação, a ação do Serviço Social, dentro destas propostas de conceitos, políticas e práticas interventivas do profissional, se avulta na atuação diretiva com a comunidade via instituições escolares e outras entidades sócio comunitárias. O estímulo e o implante de assembleias escolares e órgãos de cunho colegiados, o agenciamento de seminários e encontros que consentem às inópias das comunidades, bem como o préstito social de famílias dos discentes da rede pública de ensino, são artifícios de trabalho dos Assistentes Sociais na Educação.

Em conformidade a tais ações o assistente social e encontra também inserido nos processos acometidos do terceiro setor no que tange o meio ambiente. Em meio a essa conjuntura, as refrações que levam as problemáticas ambientais, resultando dos procedimentos de exploração e opressão descomedida, se ultrajam, expressando-se em todas as camadas da sociedade, e abrangendo a todos de forma densa. Faz-se cogente a apreensão da temática e a intervenção de profissionais de diversos campos do saber, e primordialmente os assistentes sociais, estes que lidam diretamente com as problemáticas acometidas as sociedades.

O enfrentamento á tais questões alude na abrangência de suas causas sociais, econômicas políticas, culturais, etc. A prática profissional implica na ciência acerca do artifício-objeto da intervenção, é conciso capacitar-se para que desta forma sejam criadas estratégias de enfrentamento e erradicação, sem que tais ações rompam na demagogia ou ainda no reducionismo.

Toda essa totalidade de questões deve ser agenciada, pela apregoação construtiva do Projeto Ético-Político do Serviço Social (PEPSS), o qual necessita ser vivenciado pelos (as) profissionais no campo de trabalho, a fim de suplantar cotidianamente os reptos comparecidos, e descortinar probabilidades para a ingerência profissional no terceiro setor.

2. DESENVOLVIMENTO.

SERVIÇO SOCIAL E O TERCEIRO SETOR: O aporte dos processos de trabalho do Assistente Social nas políticas de meio ambiente, educação e nas esferas do terceiro setor.

O conceito atribuído no que se remete ao "Terceiro Setor" é uma apreciação emergente das três últimas décadas e, conforme afirma Fernandes (1997, p.24), trata-se de um procedimento explanado do inglês "Third Sector", e faz parte do léxico sociológico fluxo nos Estados Unidos, ao lado com duas outras expressões ajuizadas. A elementar, "Nonprofit Organizations", ou "Organizações Sem Fins Lucrativos", que se acenam às instituições cujos aditamentos financeiros não podem ser difundidos entre seus administradores e/ou associados e a secundária expressão, “Voluntary Organizations -, ou “aparelhamentos voluntários”„ que são aquelas derivadas de um legítimo ato de anseio de seus instituidores e que jazeriam complementando aquelas iniciais”.

Seguindo os conceitos, de Fernandes (1997, p. 27), o "Terceiro Setor" é constituído por organizações sem fins vantajosos, cunhados e alimentados pela ação e participação livre da sociedade civil.

Nesta linha de raciocínio, Montaño (2007) afirma:

Quando os seguimentos teoristas do “terceiro setor” apreendem este conceito como superador da dicotomia público/privado, este é legitimamente o “terceiro” setor, após o Estado e o mercado, estes o primeiro e segundo, concomitantemente; o incremento de um “novo” setor que viria dar as respostas que com suposição o Estado já não pode dar e que o mercado não procura dar. Porém, ao aprecia o “terceiro setor” como a sociedade civil, historicamente ele deveria aparecer como o “primeiro”. Esta falta de austeridade só é desimportante para quem não tiver a história como parâmetro da teoria (MONTAÑO, 2007, p. 54-55).

Com a ampliação do ideário neoliberal e o alheamento do Estado de sua responsabilidade social, acende-se uma dissensão no acolhimento à população e, desta forma, no cerne dessa conjuntura um novo setor surge como possibilidade de articulação social: o “terceiro setor”; com ele ainda se desarticulam determinadas possibilidades de trabalho dos assistentes sociais, perpetrando com que seja assaz e cogente entender melhor tal setor de cunho social, evidenciando quais são as probabilidades que ele adequa ao assistente social, enquanto empregador, que frentes de trabalho acende para o atendimento às populações, etc.

Usualmente tal fenômeno é rebuscado de forma isolada dos demais “setores”; é generalista, pois lhe ausência rigidez teórico devido à abscissa existente entre o que ele concebe ser (solidariedade, filantropia, caridade...) e o que verdadeiramente é (a expressão neoliberal). No Brasil chega por intercessão da Fundação Roberto Marinho, revelando-se aí, a clara intencionalidade desse acontecimento.

O conceito hegemônico (e mistificado) mediante a apreciação do Terceiro Setor o expõe como uma adjacente de ações, legitimamente compostas, que oferecem serviços públicos com recursos privados – ou trazidos para o setor privado, uma que diversas instituições latrinas auferem recursos públicos pelo meio de concordatas e parcerias. O argumento central que auxilia, intelectualmente, esta analogia, sujeita uma atmosfera de bem e mal entre as sociedades civis e o Estado, onde este é “indemnizado” como corrompido, vagaroso e ineficiente à aquela que é tida como sagrada, ágil, ética e dinâmica.

Segundo Silva (2008, p. 53), o que se assentou chamar parceria, não o é, pois:

[...] o Estado apenas repassa uma determinada verba às instituições, mas são elas que prestam serviço à população, não existe um acompanhamento ou uma sistemática avaliação desses serviços. Fica claro que o próprio Estado procura minimizar suas responsabilidades, justamente por isso não podemos acreditar na idéia de parceria, porque vemos que na realidade o que existe no lugar das chamadas parcerias é a substituição da responsabilidade estatal pela responsabilidade civil.

Numa visão mais abrangente, pode-se compreender que a sociedade não pode ser refletida de forma homogênea, o “terceiro setor” ainda deve ser percebido a partir da sua disparidade, visto que nele se encontra atores distinguidos tanto por sua natureza, quão por suas zeles e objetivos sociais.

Por mais que hoje tal termo (sociedade civil) tenha sido adequado pelo projeto neoliberal e, neste panorama, constitua precisamente o adverso, a atenuação dos encargos do Estado, presentemente, os

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