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A CORRUPÇÃO NO BRASIL SOB PERSPECTIVAS DO SUJEITO CORDIALISTA E LOCKIANA

Por:   •  21/11/2018  •  1.307 Palavras (6 Páginas)  •  473 Visualizações

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mostrando que está associado, não só ao caráter, mas a uma serie de fatores que circundam nossas vidas, desde antes do nosso nascimento.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

• Mostrar a influencia do comportamento dos responsáveis diante das crianças;

• Apresentar situações corriqueiras do dia a dia que possuem viés deturpador;

• Conhecer a relação entre corrupção e individualidade.

METODOLOGIA

O estudo fundamenta-se em uma pesquisa explicativa de revisão bibliográfica básica. Embora, este projeto seja de ordem cientifica, não há meios de comprova-lo experimentalmente. Logo, a verificação dar-se através do racionalismo. Por isso, surge a necessidade dos estudos sobre artigos acadêmicos, pesquisa aplicada às observações do cotidiano e teorias comportamentais já discutidas por psicólogos, filósofos, antropólogos e cientistas sociais, como John Locke, Sergio Buarque de Holanda, Apparício Fernando (barão de itararé), dentre outros que possuem teorias primordiais para a conclusão do trabalho. Essas hipóteses são de grande importância para dar suporte as nossas ideias e chegarmos ao nosso objetivo plausivelmente. Nossos resultados serão expostos de forma qualitativa.

RESULTADOS ESPERADOS

• Causar uma reflexão a respeito dos atos que são exemplificados às crianças;

• Fazer com que as pessoas notem mais os seus pequenos atos isolados e individuais;

• Mostrar que a corrupção não é apenas um problema político, mas histórico e social;

• Reascender a questão da corrupção no meio social.

REFERENCIAL TEORICO

• Segundo Locke (1690) a criança é como uma folha de papel em branco que vai sendo preenchida de acordo com nossas experiências de vida. Assim, é possível admitir a influencia direta das atitudes dos adultos sobre as crianças e entender a importância a da exemplificação aos mais jovens.

• Para Buarque (1936) o brasileiro possui uma dificuldade de se desvincular dos laços familiares, ou seja, encurta relações hierárquicas e deixando-as mais informais possíveis. Com Isso, surge a ideia do ‘’homem cordial’’ que é característica do brasileiro acolhedor, mas expressa uma dificuldade em diferenciar o publico e o privado.

• Fernando de Brinkerhoff (20--) diz que a negociata é um bom negocio para o qual não fomos convidados. Essa frase do barão de itararé evidencia o sentimento individualista presente no brasileiro

• De acordo com Otavio Bezerra (1994, p. 4) “A verdade nestas situações que envolvem denúncias de corrupção é, sem dúvida, objeto de disputa entre os envolvidos. Estes constroem suas versões sobre os fatos e utilizando-se dos recursos que lhes estão disponíveis de forma desigual (acesso à imprensa, editoras, pessoas, etc.) procuram apresentá-las como verídicas. Por isso, é preciso acentuar que ao analisarmos os "casos” estamos trabalhando com versões sobre os acontecimentos. ’’

• “Corrupção do Estado e a corrupção do povo caminham juntas. Por isso. A solução do problema está tanto na educação moral do povo quanto na sua participação no processo político. Acompanhada de maior Igualdade econômica.” (Andrade Brei, 1995, p. 5);

• A corrupção, para Bezerra (1995), instaura-se quando a esfera pública é usada para benefício individual.

• “A corrupção acontece em meio a nossas atividades cotidianas, mistura-se a nossas relações pessoais e de trabalho e, por isso mesmo, pode ocorrer sem que a percebamos. Por exemplo, no âmbito familiar, é considerado natural que se recorra à ajuda de alguém quando se necessita de algum favor. Contudo, quando isso é extrapolado para a esfera social mais ampla, tornando-se natural que se peçam favores a amigos e familiares influentes, quando se necessita de algum favorecimento na esfera pública, instaura-se então a corrupção. De acordo com Bezerra (1995), “as pessoas beneficiadas e o beneficiador podem apenas considerar que o dever para com os parentes e amigos foi cumprido” (p. 41). Porém, nesse ponto, rompe-se a delicada barreira entre a amizade e a corrupção, usa-se da esfera pública para favorecimento individual, com consequentes prejuízos à sociedade ou a parte dela. ’’ Revista Entrelinhas – Vol. 7, n. 2 (jul./dez. 2013)

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

HOLANDA, S.B. Raízes do Brasil. 26. Ed. São Paulo: companhia das letras, 1995. ISBN 85-7164-448-9

LOCKE, J. Ensaio sobre o entendimento humano. Tradução de aiex, A. São Paulo: nova cultura, 1999. ISBN 85-13-00906-7

BEZERRA, M. O. Bases sociais da prática da corrupção no Brasil. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO. Brasília:

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