UMA ANÁLISE CRÍTICA QUANTITATIVA NA ORGANIZAÇÃO DO INSTITUTO SOCIOEDUCATIVO DO ESTADO DO ACRE – COM ÊNFASE NO APRIMORAMENTO DA LIDERANÇA NA GESTÃO PÚBLICA
Por: Salezio.Francisco • 25/10/2018 • 3.505 Palavras (15 Páginas) • 336 Visualizações
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Para concluir este estudo proporciona-se um cenário onde de fato compreenderemos as formas de trabalhar com liderança, como sendo algo inovador e motivador ao Sistema Público Administrativo, voltado ao Instituto Socioeducativo do Estado do Acre.
2. CARACTERIZANDO O CAMPO DE ESTUDO
O Instituto Socioeducativo do Estado do Acre foi criado pela LEI N° 2.111 de 31/12/2008, possuindo a sigla “ISE”, como sendo uma entidade autárquica estadual, dotada de personalidade jurídica de direito público interno, vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento para Segurança Social, possibilitando de forma eficaz o cumprimento no que se refere à Constituição Federal e o disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente, relativo à execução de medidas socioeducativas. O mesmo possui sede em Rio Branco, com abrangência em todo o território estadual.
Dentro suas principais competências está a prevenção da reincidência de prática de ato infracional por adolescentes egressos no Sistema Socioeducativo, promovendo assim o acompanhamento destes em execução de medidas de internação e semi-liberdade.
O instituto é composto por uma Administração Superior, onde estrutura-se por Presidente e corregedoria, onde entre os quais, assessoram o Governador do Estado nos assuntos relacionados ao adolescente autor de ato infracional, e também por elaborar e propor alterações no Regimento Interno do Instituto, submetendo-as à aprovação do atual governo, além de muitas outras atribuições.
É composto também por Órgãos de Atividade Meio, Atividade Fim e as Unidades Operacionais de Execução de Medidas sócio-educativas, que possuem suas atribuições no Regimento Interno da Autarquia.
Todo o seu patrimônio é direcionado à sua manutenção e à gestão dos serviços prestados ao adolescente autor de ato infracional, caracterizando-se por bens móveis e imóveis, valores e rendas adquiridos ou transferidos ao Instituto.
Sua receita é constituída por dotações orçamentárias e recursos repassados pelo Fundo Estadual para a Criança e o Adolescente do Estado do Acre, além de outras formas de crédito que estão previstas em lei, sendo contabilizada e obrigatoriamente movimentada por meio de conta especial, aberta em instituição financeira oficial, e por fim a mesma é fiscalizada pelo TCE.
Sendo assim sua estrutura organizacional e hierárquica obedece á lei de forma a promover o seu cumprimento, tornando os serviços realizados mais eficazes e eficientes no que tange as principais atribuições determinadas.
Nesse cenário busca-se salientar os principais focos no estudo realizado buscando maneiras e metodologias capazes de promover a ideia de Liderança como sendo algo próspero e direcionador para seus agentes e desafios encontrados a cada dia.
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Ao realizar uma análise na instituição de pesquisa observa-se diante mão a falta de planejamento como ponto primordial aos serviços ali realizados, devido à grande falta de organização presenciada, as ações muitas vezes são determinadas pelo imediatismo e improvisação por parte de seus agentes.
À medida que o administrador se preocupa em fazer corretamente as coisas, ele está se voltando para a eficiência (melhor utilização dos recursos disponíveis). Porém, quando ele utiliza estes instrumentos fornecidos por 4 aqueles que executam para avaliar o alcance dos resultados, isto é, para verificar se as coisas bem-feitas são as que realmente deveriam ser feitas, então ele está se voltando para a eficácia (alcance dos objetivos através dos recursos disponíveis) (Chiavenato, 1994, p. 70).
Nesse aspecto idealiza-se uma perspectiva no fato de propor mudanças no sentido observado, por isso, a orientação desta pesquisa, tem um sentido de superar as críticas feitas.
Com base nas características observadas podemos dizer que traços burocráticos são visíveis em toda e qualquer instituição pública, que existem elementos variáveis e constituem instrumentos indispensáveis a efetivação da denominação racional/legal.
Vivemos em um contexto de desprestígio e perda de espaço do planejamento público. Faz-se necessário, para começar, discutir as razões desse desprestígio. Uma contribuição para essa reflexão vem de Castor e Suga (1989), que levantam pontos muito interessantes para que se reflita sobre a crise do planejamento: a distinção entre quem planeja e quem executa, levando à separação entre “mentes” e “mãos” e, frequentemente, à falta de compromisso daqueles que executam atividades que não conceberam; a mistificação do planejamento, como função de uma elite de técnicos altamente qualificados e, consequentemente, vistos como isolados do mundo real e propositores de ideias mirabolantes e inaplicáveis.
Enfatizando mais alguns textos de pesquisa do curso de Administração Pública faz-se necessário frisar, que administração tem sua hierarquia entre os complementos organizacionais nas quais estão inseridos o planejamento estratégico para o processo de liderança.
Liderança admite como definição a capacidade de fazer com que um grupo, ainda que sob circunstâncias adversas responda positivamente à indicação de um rumo de ação por reconhecê-la como viável e necessária. Liderar, portanto, é influenciar legitimamente pessoa. (BERGUE, 2005, p. 275).
O líder é aquele que tem a capacidade de administrar pessoas e equipes, de personalidades diferentes, e gerencia-las, mobilizando-as para objetivos comuns. Em uma definição mais simples, liderar é comunicar as pessoas seu valor e potencial de forma tão clara, tão forte em que elas acabem por vê-los em si mesmas e que seja capaz de se colocar em movimento sentido parte do processo de ver, fazer e tornam-se capazes.
A Administração Pública é um conjunto de serviços e entidades ligados ao Estado. De modo concreto, é esse mesmo Estado atuando solidamente visando a satisfazer o bem comum de indivíduos em uma coletividade sob seu domínio, nas esferas federal, estadual e municipal de governo, podendo estas duas últimas esferas gozarem de autonomia político-administrativa em relação à primeira.Sabemos que um bom líder se atualiza e se compromete com sua equipe com pessoas de personalidades diferentes, e gerencia-las, mobilizando-as para objetivos comuns.
Em uma definição mais simples, liderar é comunicar as pessoas seu valor e potencial de forma tão clara, tão forte em que elas acabem por vê-los em si mesmas e que seja capaz de se colocar em movimento sentido parte
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