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Tornar Possível o impossível para incluir

Por:   •  8/3/2018  •  1.903 Palavras (8 Páginas)  •  320 Visualizações

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Educação Especial para Autista

A educação do autista se torna mais complexa por apresentarem dificuldades de socialização, o que torna o relacionamento com as demais pessoas um tanto desinteressante. Para diminuir esse obstáculo no convívio social, é preciso criar situações de interação. Na escola inclusiva se faz necessárias adaptações por meio de recursos e serviços tecnológicos. Para que o autista seja incluído de fato no âmbito escolar, é preciso ter profissionais capacitados e envolvidos com o trabalho de educação especial para que a inclusão desses alunos ocorra espontaneamente junto à classe dos ditos normais, respeitando sempre seus limites, sendo claro e objetivo no que for dizer para melhor entendimento do aluno. Segundo Copetti, (2012). [e]

A escola é um canal de mudanças, portanto a inclusão de crianças com necessidades especiais na rede regular de ensino pode ser um começo para outras transformações não somente de pensamentos, mas também de atitudes. Atualmente a educação vem rompendo barreiras, derrubando paradigmas e formulando novos conceitos sobre o que é educar e qual sua finalidade. A prática de inclusão de crianças e adolescentes com necessidades especiais nas escolas regulares é recente e gera muitas dúvidas, o que torna o tema polêmico e questionador.

A escola que proporciona esse método deve oferecer oportunidades possíveis para que o desenvolvimento do aluno obtenha incentivo a se expressar, pesquisar inventar e reinventar hipóteses de um conhecimento livre incluindo em seus conteúdos experiências próprias segundo suas necessidades e capacidades através das atividades cognitivas de forma a construir conhecimento para si próprio para que alcance conhecimento acadêmico. Na educação para alunos com necessidades educacionais especiais, é desenvolvido um trabalho de continuidade para melhor adapta-los nas classes regulares.

O Atendimento Educacional Especializado (AEE), através de salas multifuncionais, utiliza de recursos e métodos pedagógicos adaptados e desenvolvidos de acordo com a necessidade de cada aluno, promovendo a acessibilidade ao ensino, complementando ou suplementando á formação dos alunos com NEES, que estejam matriculados na rede regular de ensino, um direito dos alunos diagnosticados com deficiências educacionais, altas habilidades e alunos com TGD transtorno global do desenvolvimento o qual o autismo faz parte. As atividades desenvolvidas no AEE são diferentes da oferecida na sala comum, portanto não substitui a escolarização, esse atendimento visa contribuir para a autonomia e independência dos alunos dentro da escola regular e fora dela. O atendimento é realizado na sala de recursos multifuncional implantada na própria escola, em horário inverso das comuns, mas também pode ser realizado em instituições comunitárias ou centro especializado da rede publica.

Tecnologia assistiva

Termo utilizado para referir-se a todo tipo de recursos e serviços com a finalidade de proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas que apresentam todo tipo de deficiência e também proporcionar a vida independente e a inclusão social. Tecnologia assistiva é uma área do conhecimento de características interdisciplinar que generaliza recursos, serviços, estratégia, metodologia, práticas com objetivo de minimizar problemas de indivíduos com deficiência incapacidades, mobilidade reduzida proporcionando inclusão social e independência.

A educação do autista se torna mais complexa por apresentar dificuldades de socialização, o que torna o relacionamento com as demais pessoas um tanto desinteressante. Para diminuir esse obstáculo no convívio social, é preciso criar situações de interação. Na escola inclusiva se faz necessárias adaptações por meio de recursos e serviços tecnológicos. Para que o autista seja incluído de fato no âmbito escolar, é preciso ter profissionais capacitados e envolvidos com o trabalho de educação especial para que a inclusão desses alunos ocorra espontaneamente junto à classe dos ditos normais, respeitando sempre seus limites, sendo claro e objetivo no que for dizer para melhor entendimento do aluno. Paulo Freire se refere á educação como um conceito de que: “Ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua própria produção ou a sua construção.” (PAULO FREIRE).

Por tanto o objetivo da tecnologia assistiva é proporcionar a pessoa com necessidades especiais, qualidade de vida, inclusão social e independência através da comunicação melhorada, para desenvolver seu aprendizado. Nas tecnologias assitivas destacam-se recursos que são instrumentos utilizados para desenvolver e até mesmo aumentar as capacidades funcionais do aluno com autismo, e também outros tipos de deficiência, podendo compreender dentro desses métodos instrumentos simples como um ditado mudo ate o mais complexo sistema computadorizado. Existe também a área de serviços que se referem a profissionais capacitados a trabalhar com tais tecnologias que podem se denominar como transdisciplinares, onde são feitos avaliações, experimentações e treinamentos nas diversas áreas de fisioterapia, fonoaudiologia, educação, psicologia, enfermagem, técnicos de varias especialidades. a escola deve prover e prever de meios para organização das classes comuns de forma que haja professores das classes comuns e da Educação Especial habilitados e especializados, como também, uma flexibilização e adaptações curriculares, que pondere conteúdos, além de recursos a serem empregados, contemplando as estratégias de avaliação, de modo que estejam em conformidade com projeto político e pedagógico da escola (KASSAR, 2002, p.19). [f]

Na tecnologia assistiva existe a comunicação alternativa destinada a pessoa sem fala ou sem escrita funcional ou em defasagem, de acordo com sua necessidade, podendo se dar sem auxílios externos valorizando a expressão do sujeito através de outros canais de comunicação diferentes da fala para ampliar o repertorio comunicativo envolvendo habilidades de expressão e compreensão podendo ser estabelecidos a construção e organização de auxílios externos como pranchas de comunicação, alfabéticas de palavras, computadores, e vocalizadores.

Esses recursos podem apresentar características diferentes de acordo com a necessidade de cada indivíduo. Há também dentro do processo de tecnologias assistivas o (AEE) Atendimento Educacional Especializado onde possui vários métodos como sala de recurso multifuncional que dispõe de espaço físico em escolas públicas onde são utilizados materiais pedagógicos e didáticos específicos

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