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TCC PSICOPEDAGOGIA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  19/4/2018  •  4.483 Palavras (18 Páginas)  •  319 Visualizações

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O psicopedagogo tem como objetivo principal trabalhar a área psicológica e a educacional do educando, levando em consideração a parte motriz (coordenação motriza) da mesma, tendo uma visão pedagógica, um poder diferencial para ajudar no diagnostico mental. Hoje dentro das escolas podemos perceber e notar um número grande de criança, com defict’s mentais, defict’s de atenção, TDH (Transtorno de Hiperativismo), gagueira, deficiência auditiva e visual, entre outras, cada criança é um caso, cada olhar traz consigo uma esperança. Por isso nos profissionais da área de educação precisamos aperfeiçoar-nos cada vez mais, buscar mais, sanar conhecimento, expor sonho e criatividade transformar o mundo da criança, em um mundo mais humanizado, mais critico, e consciente.

Dentre as instituições acima citadas, a APAE, se destaca e sempre é citada em muitas discussões. Mesmo sendo um espaço apropriado para a educação inclusiva, os educandos enquanto no âmbito escolar, não tinham contato com outros alunos, e nem com o meio social. A APAE é vista hoje como um local de complementação, porém é necessário que o “educando”, tenha em escolas regulares uma amostra de conhecimento, sendo esta administrada da mesma forma, aos outros alunos, os “ditos normais”.

- EDUCAÇÃO ESPECIAL: DO PERIODO IMPERIAL AO DIAS ATUAIS

No Brasil, o primeiro março da educação especial ocorreu no período imperial. Em 1854, Dom Pedro II, influenciado pelo ministro do Império Couto Ferraz, admirado com o trabalho do jovem cego José Álvares de Azevedo que educou com sucesso a filha do médico da família imperial, Dr. Sigaud, criou o Imperial Instituto dos Meninos Cegos. Em 1891 a escola passou a se chamar Instituto Benjamin Constant - IBC.

Dom Pedro em 1857 criou também o Instituto Imperial dos Surdos-Mudos, por influencia de Ernesto Huet, que vinha da França com os planos de fundar uma escola de surdos-mudos.

A educação especial no período imperial, em si, era algo contraditório, mesmo com todos os avanços providos de Dom Pedro, havia na sociedade uma quantidade de preconceito, repressão, onde muita das vezes os deficientes, não podiam receber conhecimento junto aos “ditos normais”, somente se conseguissem manter a maior normalidade possível, sem sombra de deficiência;

No segundo momento, ao mesmo tempo em que surgia a necessidade de escolarização entre a população, a sociedade passa a conceber o deficiente como um indivíduo que, devido suas limitações, não podia conviver-nos mesmos espaços sociais que os normais – deveria, portanto, estudar em locais separados e, só seriam aceitos na sociedade aqueles que conseguissem agir o mais próximo da normalidade possível, sendo capazes de exercer as mesmas funções. Marca este momento o desenvolvimento da psicologia voltada para a educação, o surgimento das instituições privadas e das classes especiais. (BATISTA, 2006)

No mundo globalizado em que vivemos, do qual sofremos todas as consequências, a informação bombardeia mais e mais o cidadão comum e torna o conhecimento o patrimônio mais importante do indivíduo hoje. A escola deve adequar-se a esses novos ares, e, dentro de um ambiente inclusivo, propiciar aos alunos o acesso ao conhecimento de forma plena, fazendo a ponte entre o estudante e o conhecimento, preocupando-se antes de tudo em oferecer ensino de qualidade.

Nos dias atuais, a educação inclusiva, passou por grandes mudanças. Os atuais governantes estão investindo cada dia mais neste ramo, e é notória, a quantidade de mudanças, acessibilidade, instrução e até mesmo o nível de profissionalismo que se adequa a mesma.

De acordo o Censo Escolar/2006, a classe de educação especial nos anos de 1998 a 2006, obteve um aumento de 640% em questão de matriculas às escolas de inclusão. Essa pesquisa prova a importância e a confiança aos “locais inclusivos”.

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- OS DESAFIOS DO EDUCANDO NO PROCESSO DE INCLUSÃO

O educando, atuante no processo de inclusão, deve possuir acima de tudo, “perfil”, sendo que nem sempre um educando, tem capacidade de atuar no âmbito inclusivo, pois nem sempre o mesmo está preparado para incluir o aluno.

Deve ficar claro que bons mediadores de classe são fruto de aprendizagem, eles não nascem bons. Sempre há aqueles poucos professores que são mediadores naturais, que tiveram muito pouca capacitação formal, e que simplesmente parecem saber o que fazer na maioria ou em todas as situações problemáticas. Entretanto, a maioria dos professores precisam de uma capacitação adequada para um bom manejo das aulas (STAINBACK, 2008, p. 336).

Acredita-se que o professor de inclusão especial, é aquele que recebe por Deus, o dom da paciência, da solidariedade, da caridade, respeito, o dom de alfabetizar, colocando acima de tudo o educando, apostando em seu potencial, acreditando em seu amanha, enfim, ampliando uma visão para o mundo, dando e recebendo conhecimento.

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EDUCAÇÃO ESPECIAL - UM NOVO OLHAR: ENSINAR PARA QUE?

Metodologias de ensino inovador voltadas para o desenvolvimento do pensamento crítico e criativo, além de interligar os conteúdos de materiais impressos, jogos e atividades lúdicas. Com professores dinâmicos, propostas de acessibilidade, voltadas para a intervenção pedagógica especial e com diferenças importantes para o crescimento do aluno.

Tudo que é realizado em sala de aula requer planejamento, muito se pensou que crianças, não precisavam de planejamento em seus estudos mais já se sabe que se as aulas não forem bem planejadas serão percebidas pelos alunos e estes poderão recorrer ao descaso com o que se pretende transmitir, percebem pela forma de agir do adulto quando estão ou não preparados para o seu cotidiano e muito difícil encanar todas as crianças, que são sinceras e habilidosas na arte de ver o próximo e imita-lo.

O desafio e propor atividades com objetivos claros e articulados ao conteúdo já vistos dando continuidade e seqüência ao estudo. As propostas podem ser atividades diferenciadas por grupos com um mesmo tema e juntar tudo no final em murais ou apresentações, ou individualizadas e ou ainda a mesma para todos. Mas que abordem aspectos em que determinados alunos estão apresentando dificuldades.

Além disso, e necessário refletir, buscando antecipar possíveis dúvidas dos estudantes e os procedimentos utilizados por eles. Dessa forma, a correção e a discussão da atividade em sala de aula

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