Situações de aprendizagem interdisciplinares
Por: Rodrigo.Claudino • 20/11/2018 • 3.316 Palavras (14 Páginas) • 309 Visualizações
...
pesquisas, exploração dos conteúdos, até manifestações de arte e cultura desses povos. Serão explorados os conhecimentos prévios de cada aluno nas aulas. A história e a cultura afro-brasileira e indígena a serem trabalhadas dentro do contexto escolar da seguinte forma:
Realizar pesquisas direcionadas ao povoamento da região, dando um enfoque também as influências observadas em nossa história decorrentes dele;
Montar um pequeno livro da história e cultura negra e indígena baseados nos documentos encontrados;
Trabalhar letras de músicas;
Caetano Veloso – um canto afoxé
Sorriso negro – dona Ivone Lara
Afoxé oyá afoxé – quilombo axé (dia do negro)
Pesquisas relacionadas ao tema.
Confecção de mural e cartazes.
Recursos: Aparelho de DVD, CDs, aparelho de som, Internet, computador, cartolinas, tinta guache, caderno, papel A4, TNT, caneta, livros, revistas, jornais, pincéis, figuras, filmes, entre outros;
Avaliação: O processo avaliativo se dará gradativamente, buscando analisar o comportamento dos discentes frente às questões colocadas em sala e também relacionadas ao convívio escolar.
Bibliografia:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.htm
http://revistacientifica.facmais.com.br/wpcontent/uploads/2015/08/artigos/cultura_africana.pdf
3 Referencial teórico
A Lei 11.645/08 alterou dispositivos da LDB tornando obrigatório a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” nas escolas. No entanto, é importante levantarmos as seguintes questões: a referida Lei é garantia do trabalho não estereotipado da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena? Como as temáticas da escravidão e da segregação do negro e do indígena são abordados nas escolas? É possível relacionar a “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” e sua segregação com o desenvolvimento do capitalismo?
Não obstante a preocupação de diferentes educadores comprometidos com o reconhecimento da multiplicidade de manifestações e identidades presentes no interior da escola, e do desvelamento das condições históricas em que se constituíram as diferenças entre classes e os preconceitos étnico-raciais, as práticas pedagógicas desenvolvidas no contexto escolar ainda permanecem alicerçadas em práticas que ocultam ou desvalorizam as manifestações culturais dos segmentos marginalizados ou minoritários.
Esta verificação decorre de uma visão pouco otimista a respeito do papel preenchido pela educação escolar em uma sociedade dividida em classes sociais. Não temos dúvidas de que podemos pensar na escola como uma instituição que pode contribuir para a transformação social.
No entanto, também não podemos acreditar pura e simplesmente que a escola pode tudo transformar. Se quisermos uma escola que seja uma trincheira dos trabalhadores na luta contra o capital, necessitamos fomentar transformações no interior da escola que temos.
É nesse sentido que precisamos modificar a escola que nega aos trabalhadores, no conteúdo e na forma, os conhecimentos historicamente construídos, e ao mesmo tempo, naturaliza as desigualdades econômicas e raciais. Por isso, a Lei 11.645/08, embora necessária, não implica necessariamente em uma mudança significativa nas práticas educativas no âmbito escolar, uma vez que a Lei por si só, não altera as relações de produção socialmente estabelecidas.
Por outro lado, sendo a educação escolar uma instituição inserida em um determinado contexto econômico, refletem em última instância, os valores dominantes por meio dos programas educativos, dos currículos, entre outras.
A materialização da Lei 11.645/08, em sala de aula, implica necessariamente em longos passos em que deve ser considerada a correlação de forças existentes dentro da arena social, o que implica também em políticas públicas de formação dos professores e na alteração na forma pela qual ocorre a educação escolar.
É importante considerarmos que não existe uma unidade prévia que aglutine as manifestações de todos os segmentos da sociedade brasileira, principalmente se levarmos em conta que é uma sociedade dividida em classes sociais.
No processo do conteúdo proporcionar uma atividade dinamizada, levando a História e a cultura afro-brasileira de forma sonora para a sala de aula.
Nesse contexto, ou seja, já com a música introduzida no conteúdo curricular, procurar criar interesse no aluno no que diz respeito aos movimentos herdados da sociedade escravista, procurando mostrar as influencias culturais deixados por estes povos. A música afro-brasileira foi marcada pelo preconceito e violência da elite dominante, direcionada a população negra e também a indígena.
A cultura afro-brasileira sempre se fez presente no cotidiano dos brasileiros. Desde o passado até os dias de hoje. E porque não demonstra-la de forma dinâmica no conteúdo sistematizado pelo profissional da educação. Podemos inserir a música como mecanismo de desenvoltura da prática desde ensino.
Tal exigência é vista como uma iniciativa rica, tendo em vista que permite aos alunos maiores oportunidades de conhecer o processo de construção do País, bem como compreender a história sofrida por esses povos do passado, inclusive os aspectos positivos dessa população em relação à cultura brasileira.
A cultura indígena foi implantada obrigatoriamente no currículo oficial no dia 11 de março de 2008 através da LEI Nº 11.645.
A cultura indígena sempre esteve presente na história do Brasil desde o princípio, influenciando constantemente nas tradições do País. Considerando a importância que a escola tem em estar constantemente em contato com as tradições do País, eis a necessidade de inserir no currículo escolar os elementos da cultura indígena.
MÚSICAS ESPECÍFICAS • Sorriso Negro - Dona Ivone Lara; • Caetano Veloso - Um canto de Afoxé; • Afoxé Oyá Alaxé - Quilombo Axé (Dia de negro); • Canção Indígena - Mborai Marae.
A música nos transmite uma mensagem e acontecimentos vividos na sociedade seja ela passada ou contemporânea. Ela tem um grande papel também na vida do cidadão, a música sendo trabalhada em crianças, ela vai aprender a gostar de
...